sexta-feira, 7 de abril de 2023

ARTTGO - Lula defende que Ucrânia ceda a Crimeia à Rússia para encerrar conflito. ( Padre Carlos )


 

Lula  defende que Ucrânia ceda a Crimeia à Rússia para encerrar conflito.





       A proposta do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para que a Ucrânia ceda a península da Crimeia à Rússia, como forma de encerrar o conflito que já matou milhares de pessoas, foi rechaçada pelo governo ucraniano. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Oleg Nikolenko, a sugestão do presidente brasileiro é “inaceitável” e “contrária ao direito internacional”. Nikolenko afirmou que a única solução para a paz na Ucrânia é o “respeito à soberania da Ucrânia e a restauração total de sua integridade territorial”.

       A declaração de Lula, foi feita em uma entrevista ao canal russo RT, na qual ele defendeu que a Ucrânia deveria “abrir mão” da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, após um referendo considerado ilegal pela comunidade internacional. Lula da Silva argumentou que a Crimeia tem uma “forte ligação histórica e cultural” com a Rússia e que a Ucrânia deveria priorizar o “bem-estar do seu povo”.

       A proposta do presidente brasileiro apesar de ter  gerado uma certa polêmica entre os países que apoiam a Ucrânia, mostrou a  liderança que o governo brasileiro tem  sobre os BRINC e sua capacidade de negociação entre os países em desenvolvimento. Lula é conhecido por suas habilidades de liderança e capacidade de negociação. Durante sua presidência, o Brasil experimentou um crescimento econômico significativo e se consolidou como uma potência regional. Lula da Silva também teve um papel importante na promoção da paz e estabilidade na América Latina e na África. Sua capacidade de negociar e construir alianças com outros países em desenvolvimento foi elogiada por muitos.

       Por outro lado, o atual presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem enfrentado críticas por sua forma de lidar com o conflito com a Rússia. A guerra no leste da Ucrânia, que começou em 2014 após a anexação da Crimeia pela Rússia, já matou mais de 13.000 pessoas e muitas pessoas acreditam que Zelensky não fez o suficiente para encerrar o conflito. Zelensky, um ex-comediante, foi eleito para a presidência em 2019, aproveitando a onda de insatisfação pública com o establishment político.

       A rejeição da proposta de Lula da Silva mostra as dificuldades diplomáticas para resolver a crise na Ucrânia, que envolve interesses geopolíticos e históricos de vários países. A comunidade internacional continua buscando formas de pressionar a Rússia a respeitar os acordos de paz assinados em 2015, que preveem um cessar-fogo e uma solução política para o conflito.

 


domingo, 2 de abril de 2023

ARTIGO - "Esperançar": uma esperança ativa e transformadora segundo Paulo Freire. (Padre Carlos)

 



A importância da "esperançar"






O termo "esperançar", criado por Paulo Freire, é carregado de simbolismo, seu papel é criar uma esperança ativa e transformadora, que não se limita a uma mera espera passiva de que as coisas vão melhorar no futuro, mas sim um compromisso com a transformação do mundo presente.

Esperançar é um ato de coragem, de fé, de resistência. É acreditar que um mundo melhor é possível e que nós podemos fazer parte dele. É não se conformar com as injustiças, as desigualdades, as violências que nos cercam. É lutar por nossos direitos, por nossa dignidade, por nossa liberdade. É sonhar com uma sociedade mais justa, mais solidária, mais humana.

Esperançar é também um ato de amor. De amor pela vida, pela natureza, pelo próximo. É saber que não estamos sós, que somos parte de uma comunidade, de uma história, de uma cultura. É valorizar nossa diversidade, nossa identidade, nossa singularidade. É respeitar as diferenças, dialogar com os diferentes, acolher os excluídos. É perdoar os erros, reconhecer os acertos, celebrar as conquistas.

Por isto é importante destacar que esperançar não é um sentimento passivo, que espera por algo acontecer sem fazer nada. Pelo contrário, esperançar é um sentimento que nos move a agir, a buscar soluções para os problemas que enfrentamos. Ela nos impulsiona a transformar a realidade, a criar novas possibilidades, a construir um futuro melhor.

         Diante das adversidades e das dificuldades que temos enfrentado nos últimos anos, precisamos manter viva a chama da esperança em nossos corações. Precisamos acreditar que é possível superar as crises, as tensões, as polarizações. Precisamos confiar na nossa capacidade de mudar as coisas, de construir um mundo mais justo e mais humano.

Mas para que essa esperança se concretize, é preciso também agir. É preciso criar as condições objetivas para que aquilo que estamos esperando se realize. Isso significa que não basta apenas sonhar com um mundo melhor, é preciso trabalhar para construí-lo. É preciso se engajar em projetos sociais, políticos, culturais que visem transformar a realidade.

Além disso, é preciso fortalecer os laços comunitários, estabelecer diálogos, criar espaços de escuta e de acolhimento. É preciso vencer a diversidade e o respeito mútuo, para que possamos construir uma sociedade mais inclusiva e mais solidária. É preciso também cuidar da natureza e preservar o meio ambiente, para que possamos garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Enfim, a esperança que estamos falando é um sentimento que nos impulsiona a lutar por um mundo melhor. É um sentimento que nos faz acreditar na nossa capacidade de mudar as coisas, de superar as dificuldades, de construir um futuro mais justo e mais humano. Por isso, mais do que nunca, precisamos de esperança. Precisamos manter viva essa chama em nossos corações, para que possamos transformar o mundo em que vivemos.

 

 




sábado, 1 de abril de 2023

ARTIGO - Declarações do Papa Francisco sobre política brasileira repercutem internacionalmente. (Padre Carlos)


Papa Francisco denuncia "lawfare" no Brasil


 


O Papa Francisco é conhecido por suas opiniões progressistas e seu compromisso em defender os direitos humanos. Em uma recente entrevista ao canal argentino C5N, o pontífice falou sobre o uso do sistema de justiça para perseguir adversários políticos, conhecidos como "lawfare", e citou exemplos brasileiros, como o caso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex -presidente Dilma Rousseff.

O Papa afirmou que Lula foi condenado sem provas e que o processo de impeachment de Dilma foi injusto. Ele criticou o uso do "lawfare" para desqualificar e condenar adversários políticos, onde não se encontra a prova do crime, mas para condenar basta o tamanho do sumário. Segundo Francisco, o objetivo é impedir que determinada pessoa chegue a uma carga pública.

O Papa também mencionou o fumus delicti, termo jurídico em latim que define a comprovação de um crime por meio de manifestações suficientes de autoria. Ele enfatizou que, às vezes, a fumaça conduz ao fogo, mas outras vezes é apenas uma fumaça que se perde porque não há fundamento. O Papa acredita que essa é uma técnica usada para desacreditar adversários políticos.

Sobre Dilma, o Papa disse que ela é uma mulher de mãos limpas e excelente. Ele afirmou que ela foi condenada em 2016 por um "ato administrativo menor", o que não justificou o processo de impeachment. Segundo ele, os políticos têm a missão de desmascarar uma justiça injusta.

O processo de impeachment de Dilma foi motivado pelas chamadas "pedaladas fiscais", em que o então presidente abriu créditos orçamentários sem aval do Congresso. Em 2016, ela perdeu o mandato após votação na Câmara dos Deputados e no Senado. A decisão foi subsequente sem contestação pelo Supremo Tribunal Federal.

O Papa Francisco é um defensor da justiça social e dos direitos humanos. Ele tem criticado abertamente a corrupção e a injustiça em todo o mundo. Seu apoio aos líderes progressistas e sua preocupação com os mais estrangeiros têm sido vistos como um sinal de esperança para muitos. Suas declarações sobre o "lawfare" no Brasil são mais um exemplo do seu compromisso em defender a justiça e a igualdade.



 

ARTIGO - Baiaco: o herói que impediu Pelé de marcar o milésimo gol. (Padre Carlos)

 


Baiaco e a história do futebol baiano: um legado esquecido?

 

 



 

Quando vejo esta nova geração de torcedores falarem que gostariam de ter visto Pelé, Garricha e tantos outros jogadores que atuaram no eixo Rio-São Paulo, eu me pergunto: será que não estamos fechando os olhos para outras praças do futebol? É estranho ver qualquer lista dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro sem um determinado volante que atuou no futebol baiano na década de setenta como um dos grandes craques do futebol brasileiro. Na verdade, é quase impossível, devido a suas façanhas dentro do campo e sua postura ética e discreta.

Eu tive a sorte de ver Baiaco jogar pelo Bahia e posso dizer que ele foi um dos maiores volantes que já pisaram no gramado da Fonte Nova. Baiaco era um jogador completo: marcava com firmeza, saía com qualidade, tinha visão de jogo e liderança. Era o coração do time tricolor que dominou o futebol baiano nos anos 70 e 80, conquistando vários títulos estaduais. Por isto, falar de Baiaco é falar de uma pessoa desprendida destas coisas que tem encantado esta nova juventude. Ele era um profissional que não tinha apego pelo dinheiro,  recusou propostas de clubes como Cruzeiro Vasco e Botafogo para permanecer no Bahia talvez tenham sido o amor pelo time que fez com que este atleta não fosse contratado por grandes clubes.

         A grandeza de Baiaco condiz com a sua personalidade. Nem as glórias nem a idolatria foram capazes de mudar seu comportamento reservado e desinteressado dos holofotes. Talvez isso explique a quantidade de histórias folclóricas em torno do ex-jogador. Por exemplo, seu apelido. Conta-se que a criança gordinha e explosiva foi apelidada de "Baiaçu" pela avó Masulina, devido a sua barriga redonda e facilidade em se cansar.

Baiaco era um volante que sabia marcar e sair jogando com qualidade. Ele era um dos pilares do Bahia, ele tinha orgulho de vestir a camisa tricolor e de defender as cores do seu estado. O meio-campista adorava jogar. Conta-se que chorava, encostado nas quinas dos centros de treinamento por onde passava, quando não conseguia entrar em campo. O amor pela bola só era superado pelo que tinha pelo São Francisco do Conde.

 Ele era um ídolo da torcida e um exemplo para os mais jovens.

       Um dos momentos mais marcantes da sua carreira foi o dia em que ele enfrentou o Santos de Pelé na Fonte Nova. Era um jogo histórico, pois o Rei do Futebol estava prestes a marcar o seu milésimo gol. Todos esperavam que ele fizesse a festa em Salvador, mas Baiaco e seus companheiros tinham outros planos.

Baiaco fez uma partida impecável. Ele não deu espaço para Pelé respirar. Ele o acompanhou em todos os lances, desarmou, interceptou e bloqueou as suas tentativas de gol. Ele mostrou que era um jogador inteligente, disciplinado e valente. Ele não se intimidou com a fama do adversário e nem com a pressão da torcida santista.

Quando Pelé conseguiu escapar da marcação de Baiaco, ele ainda teve que enfrentar a muralha chamada Nildo. O zagueiro do Bahia salvou um gol certo do Rei em cima da linha, evitando que ele entrasse para a história naquele dia. O Santos até saiu na frente com um gol de Edu, mas Baiaco não desistiu.

Ele se lançou ao ataque e aproveitou uma bola rebatida na área para empatar o jogo. Foi um dos 13 gols que ele marcou pelo Esquadrão, mas certamente um dos mais importantes. Ele calou a Fonte Nova e frustrou os planos de Pelé. Ele foi ovacionado pela torcida do Bahia e reconhecido pelo próprio Pelé, que o cumprimentou pelo seu desempenho.

Baiaco foi um herói naquele dia. Ele impediu que o Bahia fosse coadjuvante na festa de Pelé e mostrou que o Esquadrão era um time de respeito. Ele entrou para a história do futebol brasileiro como um dos poucos que conseguiram parar o Rei.

Com sua raça, disposição e liderança, ele foi peça fundamental na conquista do hepta-campeonato baiano de 1973 a 1979, além de outros dois títulos estaduais em 1970 e 1971. brasileiro.

Hoje em dia não é raro ver nossos jogadores  tendo problemas com a Justiça. Prisões por atraso no pagamento de pensão alimentícia, denúncias por sonegação fiscal e tantos outros crimes e ainda são chamados de ídolos. Temos que entender que as questões morais e o comportamento ético são valores fundamentais que devem ser levados em conta em qualquer situação da vida, dentro e fora do campo. Por isto Baiaco é o nosso ídolo e para não esquecermos os verdadeiros heróis, resolvemos presta esta homenagem.


sexta-feira, 31 de março de 2023

ARTIGO - A Igreja que escolheu os pobres: um exemplo de amor e solidariedade. (Padre Carlos)

 

Sal da terra e luz do mundo

 


 

A Igreja que escolheu estar ao lado dos pobres e excluídos é uma Igreja que toma partido, não fica em cima do muro, por isto  exalta amor, justiça e misericórdia em cada uma de suas ações. Ela  recusou a se  conformar com as estruturas de pecado que geraram violência, desigualdade e sofrimento. Em vez disso, essa Igreja ainda  se empenha em transformar a sociedade de acordo com o Reino de Deus, fazendo tudo o que está em seu poder para melhorar a vida daqueles que mais precisam.

 Essa Igreja carrega a mística da comunhão não se fecha em si mesma. Ela sabe que a colaboração é essencial para alcançar a paz e a dignidade humana. Por isso, está sempre aberto ao diálogo com todos os que definem seus valores e objetivos. E quando a injustiça se torna gritante, essa Igreja não se cala. Ela levanta a voz em nome dos oprimidos e anuncia a esperança de libertação.

Porque essa Igreja nunca se esquece dos que sofrem. Ela se solidariza com eles, oferecendo o consolo e a força do Evangelho. E, assim, é fiel à sua missão de ser sal da terra e luz do mundo, testemunhando a presença de Deus na história. É uma Igreja que não apenas prega a palavra de Deus, mas a coloca em prática todos os dias, fazendo a diferença no mundo e inspirando outros a fazerem o mesmo.

Ao seguir o exemplo de Jesus, a Igreja que escolheu os pobres se coloca ao lado dos oprimidos, dos torturados, dos famintos e dos excluídos. Ela é uma igreja que é movida pelo amor e guiada pela justiça, e que acredita que todas as pessoas têm direito à liberdade, liberdade e respeito. Esta é a igreja que abraça a esperança, oferecendo aos seus seguidores a oportunidade de se unirem a ela na missão de transformar o mundo.

A Igreja de Jesus Cristo é a Igreja da esperança, da transformação e da compaixão. É uma Igreja que busca a justiça social, a igualdade e a dignidade humana. E é uma Igreja que nos lembra que, ao seguirmos o exemplo de Jesus, podemos tornar o mundo um lugar melhor para todos.

 


quarta-feira, 29 de março de 2023

ARTIGO - O amor como única certeza eterna: reflexões sobre a vida e a morte. (Padre Carlos)

 

A importância da esperança na vida eterna

 

 


Crer em Deus é fundamental para muitas pessoas, pois isso dá sentido às suas vidas. A crença em uma vida eterna após a morte é uma das certezas que impedem o desespero de tomar conta da alma e a melancolia de se instalar. Essa esperança é a força que impulsiona muitas pessoas a viverem suas vidas da melhor maneira possível, com base em valores como o amor, a generosidade e a compaixão.

 

No entanto, o que aconteceria se, na hora da morte, essa crença se revelasse equivocada? O que aconteceria se a vida eterna não existisse e tudo se resumisse ao nada? Para muitas pessoas, essa é uma possibilidade apavorante. Mas, como disse o teólogo Hans Küng, mesmo se isso acontecesse, teríamos vivido uma vida melhor e com mais sentido do que sem essa esperança.

 

A morte é um evento natural que faz parte da vida. No entanto, ao contrário dos outros animais, os seres humanos têm consciência de sua mortalidade e, portanto, lutam contra a morte. Isso leva a questões filosóficas e religiosas profundas, como o fundamento de tudo, a origem e o destino da vida, e o sentido último da existência.

 

A crença em uma vida eterna após a morte é um tema recorrente em muitas religiões. Alguns acreditam que, após a morte, a alma se separa do corpo e segue para um lugar diferente, enquanto outros acreditam que a alma é reencarnada em outro ser vivo. Independentemente da crença, a ideia de uma vida após a morte pode trazer conforto e esperança para muitas pessoas.

 

As palavras de Leonardo Boff a Darcy Ribeiro, no leito de morte deste último, são inspiradas e carregadas de significado. Ao falar sobre a ressurreição, Boff faz uma analogia entre o casulo e a borboleta, destacando que a morte não é o fim, mas sim um processo de transformação que leva a uma nova vida. Essa nova vida pode ser interpretada como a vida eterna prometida por muitas religiões.

 

No entanto, a vida eterna não é o único objetivo da existência humana. O amor é outro valor fundamental que pode guiar as pessoas ao longo de suas vidas. O amor é um sentimento que fica para sempre, mesmo após a morte. Na verdade, acredito-se que Deus é amor e que, portanto, permaneceremos com Ele para sempre, mesmo após a morte.

 

Em resumo, a crença em Deus e em uma vida eterna pode dar sentido e propósito às nossas vidas. No entanto, mesmo que essa crença se prove equivocada, ainda teríamos vivido uma vida melhor e com mais sentido do que sem essa esperança. A morte não é o fim, mas sim um processo de transformação que leva a uma nova vida. E, independentemente de nossas crenças, o amor é um valor fundamental que permanece para sempre.

 

domingo, 26 de março de 2023

ARTIGO - A luta pelo lugar da mulher na Igreja Católica: um apelo urgente do Papa Francisco. (Padre Carlos)

 


Mulheres na Igreja: rompendo barreiras e conquistando espaços

 




Desde o início do ministério público de Jesus, houve um grupo de mulheres que O seguiram até ao fim. Mesmo quando os discípulos homens O abandonaram, eles não aceitaram que a morte fosse o fim. Essas mulheres foram as primeiras a testemunhar a ressurreição de Jesus e a proclamação ao mundo. Essas mulheres foram às precursoras do movimento feminista cristão que defendem o lugar da mulher na Igreja e na sociedade.

No entanto, ainda hoje, a mulher enfrenta muitas barreiras na Igreja Católica. O Papa Francisco tem tentado mudar essa situação. Em dez pensamentos para o Dia Internacional das Mulheres, ele enfatiza a necessidade de reconhecer e incentivar a contribuição das mulheres para a Igreja e para a sociedade.

O Papa Francisco tem defendido que as mulheres precisam ter mais voz na Igreja, de serem ouvidas e de ocuparem lugares de liderança. Ele tem encorajado as mulheres a serem mais ativas na Igreja, a serem protagonistas e a assumirem responsabilidades importantes.

No entanto, ainda há muito a ser feito. A Igreja ainda é muito masculina e muitas vezes, pois as mulheres são vistas como inferiores aos homens. Ainda há resistência a permitir que as mulheres ocupem posições de poder na Igreja. Muitas vezes, elas são vistas apenas como auxiliares dos padres e dos bispos.

Para mudar essa situação, é necessário que a Igreja Católica mude sua mentalidade em relação às mulheres. É preciso reconhecer que as mulheres têm as mesmas capacidades que os homens e que elas são igualmente chamadas a servir a Igreja. É preciso que sejam criados espaços de diálogo e de participação para as mulheres na Igreja.

A mudança não será fácil, mas é essencial para o futuro da Igreja Católica. A mulher precisa de ter um papel mais ativo e relevante na Igreja, para que a Igreja seja mais inclusiva para que possa responder de forma mais eficaz aos desafios do mundo de hoje.

Portanto, é necessário que a Igreja Católica abrace o movimento feminista cristão e que abra espaço para as mulheres em todas as esferas da vida eclesiástica. As mulheres são importantes para o futuro da Igreja e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Como disse o Papa Francisco, "a mulher é a harmonia que dá à humanidade a beleza da casa". É hora de reconhecer isso plenamente e de dar às mulheres o lugar que lhes é devido na Igreja.

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...