Ele tem que ganhar o PT
primeiro
São
chamados de subentendidos os atos de comunicação que não são diretos, mas nos
quais uma ou ambas partes assumem que existe suficiente clareza e não precisam
de mais explicações. Assim marchamos para o PED com estas certezas
embora a maioria dos filiados e da comunidade leiga, não entendesse que o
candidato a prefeito pelo partido sairia da resposta das urnas do Processo de
Eleição Direta.
Apesar
do suspense que é comum na política, sabemos que o candidato sairá das fileiras
da corrente interna chamada Reencantar,
este agrupamento a nível estadual conta com nomes como o da prefeita de Lauro
de Freitas, Moema Gramacho, o ex-governador Jaques Wagner, o ex-prefeito de
Itabuna, Geraldo Simões, o deputado federal Waldenor Pereira e os estaduais
Joseildo Ramos, Gika Lopes e Zé Raimundo. E devido algumas pesquisas, a probabilidade de ser o Prof. José
Raimundo é grande.
O pré-candidato do partido tem um papel preponderante
neste período que antecede a campanha, será importante que seja acima de tudo
um quadro que possa agregar os filiados as correntes e mandatos e o que é mais importante,
repactuar o partido. Primeiro, ele tem que ganhar o PT com sua postura e
certeza que não será o prefeito da corrente que representa mais de toda a sigla,
de todos os militantes, só assim terá capacidade e capital político para
negociar com os aliados e tentar recompor a Frente Conquista Popular. Desta forma,
este é o verdadeiro quadro que estamos vivenciando.
A construção da chapa
majoritária é de responsabilidade do Partido da executiva e de um conselho
político, a democracia interna é importante para unirmos todas as forças
democráticas em torno de uma candidatura competitiva, representativa de um
projeto para nossa cidade e de um programa de governo, e que também impeça um
racha entre o campo democrático, que ajudou a construir este projeto político
que governou muito bem Vitória da Conquista. E para isto, temos que
ter responsabilidade nas escolhas da chapa majoritária. Não podemos cometer
erros primário como fizemos na eleição passa, o vice tem que ter densidade
eleitoral e representar uma força política que traduza verdadeiramente em
votos.
Não quero um caça às bruxas responsabilizando a escolha
equivocadas na eleição passada, porque teria que responsabilizar todo o
conselho político que sabendo do equivoco se calaram e assim foram responsáveis
também. O vice é a pessoa mais
próxima do poder. Mas ele não precisa chegar ao lugar do titular para fazer
alguma diferença. Um bom companheiro de chapa pode colaborar e muito na gestão pública, dialogando com a sociedade e somando forças com o titular.
Portanto, é muito importante entender os principais fatores envolvidos na
escolha de um vice. Temos que escolher nas fileiras dos partidos
da coligação um quadro que possa ajudar a articular essa coalizão, por isto o
vice tem de ser de um partido diferente do titular. Nesse caso, ele pode ter
mais facilidade para convencer seus correligionários e mantê-los dentro da base
de apoio do governante. Diante disto, precisamos de um vice que represente um
fortalecimento político e eleitoral.
Não podemos negar, que vamos para a disputa de uma eleição
cheia de desafios e este fato não ajuda em nada se estivermos divididos. Está
em disputa que futuro queremos para a nossa cidade e desde já colocamos que
queremos uma administração que governe para todos, mas, que possa dar
prioridade os mais carentes.
Padre Carlos