A tarefa histórica de
construir a unidade
Política é a ciência de
governar e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. Por
isto, vemos a defesa de candidatura própria uma postulação
natural e legítima do PT, o maior partido da esquerda brasileira e no nosso
município. Estamos tratando aqui do partido que liderou a rica experiência de
governar Vitória da Conquista por 20 anos consecutivos invertendo prioridades e
modernizando a cidade por meio do processo de democracia participativa.
Vitória da Conquista
aprendeu, com os governos populares, que é possível se conectar com o futuro;
aprendeu que existe vida melhor e digna quando se governa para o povo. É com
esta credencial de partido que liderou momentos marcantes na trajetória da
esquerda conquistense que o PT atualiza sua perspectiva histórica e não pode se
furtar de buscar a unidade entre o campo da esquerda e tentar recompor a Frente
Conquista Popular.
Essa ação tem que traduz uma
prioridade estratégica em construir a unidade progressista e de esquerda para
derrotar o bloco formado pelo MDB, PTB, PSL, DEM, PSDB e demais siglas
conservadoras e reacionárias que sustentam o bolsonarismo e suas políticas
nefastas nos níveis federal e municipal de governo.
O PT para manter sua
responsabilidade com o povo de Vitória da Conquista tem que buscar nas sus fileiras um candidato que possa agregar os aliados e saber negociar com as
forças das esquerdas para neutralizar a direita em nosso município. Não podemos criar uma ilusão para as nossas militância e vender uma narrativa que as aboboras se ajeitam com os freios no segundo turno. Ninguém vai apoiar candidaturas a toque de caixa. Toda campanha deixa marcas e ferida que não cicatrizam facilmente. Um acordo
político só é bom, quando contempla a todos. Será que estamos fazendo política
desta forma?
O capital político e
eleitoral do PT, evidenciado na sua numerosa e combativa militância, no
enraizamento social lhe credencia a liderar esta frente e como partido
hegemônico do projeto, criar condições favoráveis para dialogar e saber reconquistar
seus antigos aliados. O povo de Vitória da Conquista não está condenado a
padecer das políticas excludentes e destrutivas do bolsonarismo, e dos seus
aliados na nossa cidade. Estas forças conservadoras que se faz representar no
governo de Herzem Gusmão, será varrida de Vitória da Conquista.
Da mesma forma que em nível nacional, a esquerda tem a responsabilidade superior e urgente de deter a barbárie que
extermina pobres, dilapida o patrimônio público, destrói o Estado e extingue
direitos sociais, tem em nosso município a responsabilidade de buscar recompor
a frente de esquerda. Estes partidos em nossa cidade têm que está à altura dessa
desafiadora tarefa histórica de construir a unidade com base na dedicação da
melhor energia política, partidária e social que os partidos de esquerda e
progressistas e os movimentos sociais podem aportar para a vitória de toda a Frente.
Padre
Carlos
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