sábado, 19 de outubro de 2019

ARTIGO - Ele tem que ganhar o PT primeiro (Padre Carlos)





Ele tem que ganhar o PT primeiro


São chamados de subentendidos os atos de comunicação que não são diretos, mas nos quais uma ou ambas partes assumem que existe suficiente clareza e não precisam de mais explicações. Assim marchamos para o PED com estas certezas embora a maioria dos filiados e da comunidade leiga, não entendesse que o candidato a prefeito pelo partido sairia da resposta das urnas do Processo de Eleição Direta.
Apesar do suspense que é comum na política, sabemos que o candidato sairá das fileiras da  corrente interna chamada Reencantar, este agrupamento a nível estadual conta com nomes como o da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, o ex-governador Jaques Wagner, o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões, o deputado federal Waldenor Pereira e os estaduais Joseildo Ramos, Gika Lopes e Zé Raimundo. E devido algumas pesquisas, a probabilidade de ser o Prof. José Raimundo é grande.
 O pré-candidato do partido tem um papel preponderante neste período que antecede a campanha, será importante que seja acima de tudo um quadro que possa agregar os filiados as correntes e mandatos e o que é mais importante, repactuar o partido. Primeiro, ele tem que ganhar o PT com sua postura e certeza que não será o prefeito da corrente que representa mais de toda a sigla, de todos os militantes, só assim terá capacidade e capital político para negociar com os aliados e tentar recompor a Frente Conquista Popular. Desta forma, este é o verdadeiro quadro que estamos vivenciando.
A construção da chapa majoritária é de responsabilidade do Partido da executiva e de um conselho político, a democracia interna é importante para unirmos todas as forças democráticas em torno de uma candidatura competitiva, representativa de um projeto para nossa cidade e de um programa de governo, e que também impeça um racha entre o campo democrático, que ajudou a construir este projeto político que governou muito bem Vitória da Conquista. E para isto, temos que ter responsabilidade nas escolhas da chapa majoritária. Não podemos cometer erros primário como fizemos na eleição passa, o vice tem que ter densidade eleitoral e representar uma força política que traduza verdadeiramente em votos.
Não quero um caça às bruxas responsabilizando a escolha equivocadas na eleição passada, porque teria que responsabilizar todo o conselho político que sabendo do equivoco se calaram e assim foram responsáveis também.  O vice é a pessoa mais próxima do poder. Mas ele não precisa chegar ao lugar do titular para fazer alguma diferença. Um bom companheiro de chapa pode colaborar e muito na gestão pública, dialogando com a sociedade e somando forças com o titular. Portanto, é muito importante entender os principais fatores envolvidos na escolha de um vice. Temos que escolher nas fileiras dos partidos da coligação um quadro que possa ajudar a articular essa coalizão, por isto o vice tem de ser de um partido diferente do titular. Nesse caso, ele pode ter mais facilidade para convencer seus correligionários e mantê-los dentro da base de apoio do governante. Diante disto, precisamos de um vice que represente um fortalecimento político e eleitoral.
Não podemos negar, que vamos para a disputa de uma eleição cheia de desafios e este fato não ajuda em nada se estivermos divididos. Está em disputa que futuro queremos para a nossa cidade e desde já colocamos que queremos uma administração que governe para todos, mas, que possa dar prioridade os mais carentes.

Padre Carlos

Nenhum comentário:

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...