Nossa Santa Dulce dos Pobres
Quando
Celebramos a simplicidade e passamos a viver com o que realmente importa, os
amigos e a sociedade passam olhar para a gente de outra forma. Viver a
simplicidade como voluntário para assumir nossa pobreza, tem um significa
profundo e existencial, uma verdadeira opção. Hoje, vou apresentar para você um
pouco da menina Rita, sua vida, seus sonhos, seus medos e acima de tudo, sua simplicidade.
Nossa menina se tornou um exemplo de amor aos pobres e a sua importância, está
no exemplo que deixou cuja face misericórdia de Deus encontra-se na sua obra. Como esse jeito de ser e viver nossa menina
foi revelando esta face do Deus Mãe.
Estou falando de Irmã Dulce da Bahia, agora Santa Dulce dos Pobres, como chamou o Papa Francisco. Mas, para quem conheceu aquela vocação, era apenas Rita, Nome de batismo, depois Dulce ao receber as ordens no Convento, homenageou a santa com o nome.
Hoje na
minha oração pela manhã, meditava sobre a canonização da Santa Dulce dos Pobres
que conheci na década de sessenta em Salvador. Para quem teve a honra de ter
sido contemporâneo da Irmã Dulce, não foi surpresa, sobretudo porque vivenciou a
sua bondade e santidade no amor aos pobres. Nosso Deus é misericordioso e nos
manda através da Santa um recado neste momento de intenso materialismo, num
culto exagerado ao corpo e onde a presença da Divina Providência é cada vez
esquecida! Ou terá apenas acontecido devido à presença de um papa latino americano
no Vaticano ou a ação de outro Santo que
ainda não canonizamos?
Quem conheceu esta santa andando pelas ladeiras da antiga Salvador da metade do século passado, sabe que seus votos transcenderam à pobreza e, mais que pobreza, foram votos dedicados aos miseráveis, com uma determinação que preocupava suas irmãs de ordem devido sua saúde frágil. Mesmo assim não conhecia força capaz de afastá-la dos objetivos cristãos.
Tive oportunidade de conhecer algumas freiras da sua congregação em Taizé e foi através destas irmãzinhas que fiquei sabendo que a Santa começou sua missão invadindo um galinheiro para ajudar idosos famintos. Fez canjas e, naquela noite, os miseráveis de Deus tiveram, enfim, o alimento que lhes faltava todos os dias. Foi repreendida pelas autoridades, mas voltou a agir em outras ocasiões, sempre considerada a mãe daqueles pobres que dormiam nas calçadas, sem ter sequer um lençol.
Num dos seus milagres mais recente, conta-se que um rapaz perdeu a visão durante um tratamento e passou 14 anos cegos. Há pouco tempo deitou-se para dormir e pediu antes a cura a santa Dulce. Acordou curado.
Embora
contrariadas, as autoridades atendiam aos seus chamados de solidariedade, de
amor, nas campanhas por agasalhos, remédios, comidas. Não era incomum, ainda,
invadir casas e prédios antigos para instalar enfermarias e hospitais
improvisados, onde recebia seus pobres.Quem conheceu esta santa andando pelas ladeiras da antiga Salvador da metade do século passado, sabe que seus votos transcenderam à pobreza e, mais que pobreza, foram votos dedicados aos miseráveis, com uma determinação que preocupava suas irmãs de ordem devido sua saúde frágil. Mesmo assim não conhecia força capaz de afastá-la dos objetivos cristãos.
Tive oportunidade de conhecer algumas freiras da sua congregação em Taizé e foi através destas irmãzinhas que fiquei sabendo que a Santa começou sua missão invadindo um galinheiro para ajudar idosos famintos. Fez canjas e, naquela noite, os miseráveis de Deus tiveram, enfim, o alimento que lhes faltava todos os dias. Foi repreendida pelas autoridades, mas voltou a agir em outras ocasiões, sempre considerada a mãe daqueles pobres que dormiam nas calçadas, sem ter sequer um lençol.
Num dos seus milagres mais recente, conta-se que um rapaz perdeu a visão durante um tratamento e passou 14 anos cegos. Há pouco tempo deitou-se para dormir e pediu antes a cura a santa Dulce. Acordou curado.
Intercedei
por nós Santa Dulce dos Pobres, para que na nossa pobreza possamos olhar e
acolher o pobre como nosso irmão.
Padre Carlos