Viva
Socialismo português
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo para mim
Há duas grandes leituras possíveis do
resultado de domingo à noite: uma é que assistimos uma derrota ao projeto da
direita e qualquer programa de austeridade e também um desencanto do eleitorado
mais à esquerda, principalmente a ala sindicalista do Partido Comunista. Dos
quatro principais partidos que dominaram a Assembleia da República entre 1976 e
2019, dois tiveram derrotas históricas: o CDS-PP e o PCP. Portugal vai ter dez
partidos no Parlamento. À esquerda entram o Livre, cresce o PAN e o BE mantém,
sublinhando o abandono do PCP por parte de um eleitorado de esquerda
tendencialmente pós-materialista. À Direita, a Iniciativa Liberal e o Chega
mostram que poderá haver mudanças significativas que reorganizem a Direita.
Não quero aqui exagerá mais os resultados deste domingo
em Portugal, além de aprovar o governo de esquerda nestes últimos anos, representar uma nova tendência chegando ao
velho continente, poderemos classificar nossos irmãos da Península Ibérica como "o farol da social-democracia
europeia", mas a verdade é que com a vitória deste domingo de António
Costa e do Partido Socialista, com perto de 37% dos votos, define-se como um
dos mais importantes líderes do centro-esquerda da Europa. Desta forma, o primeiro-ministro socialista Antônio Costa saiu reforçado das
eleições legislativas deste domingo em Portugal, após ter chegado ao poder em
2015 à frente de uma coalizão de esquerda para virar a página da austeridade.
Podemos
afirmar, que Portugal é hoje um outro país, só para vocês terem ideia, depois
que os socialistas chegaram ao poder, o país passou a registra índice de crescimento,
que não era registrado desde 2000 (3,5%
em 2017 e 2,4% em 2018), enquanto o desemprego caiu para níveis pré-crise (6,4%
em julho) e o déficit público será reduzido para 0,2% este ano. "Saímos de
um período muito difícil. Certamente respiramos melhor agora", declarou a
professora universitária Ana Maria Varela, 65, após votar "pela
esquerda" em Lisboa.
A
estratégia do socialista de acelerar o fim de medidas de austeridade
aproveitando a situação favorável para continuar reduzindo o déficit foi seu
melhor argumento eleitoral. "Comigo, os portugueses sabem que não haverá
nem radicalismos, nem volta atrás", declarou Costa na sexta-feira.
"Cada voto conta, e é necessário um PS forte para garantir mais quatro
anos de estabilidade", afirmou, em seu último dia de campanha.
Diante de tais fatos, gostaria de parabenizar os
socialistas portugueses pela vitória e como diz o poeta: Eu queria estar na
festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor no teu jardim
Padre
Carlos
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