sexta-feira, 22 de maio de 2020

ARTIGO - Corí disse certas verdade para David Salomão (Padre Carlos)





Corí disse certas verdade para David Salomão



Não faz muito tempo que chamei a atenção dos senhores para a falta de ética de um determinado vereador em nossa cidade. Ao assistir pelo Facebook o pronunciamento do Vereador, Prof. Coriolano Morais, me sentir representado por este parlamentar. Ao defender a cidade das mentiras que vem sendo proferidas constantemente por um dos seus pares, o parlamentar lembra a Mesa Diretora daquela casa que existe uma comissão de ética e quando um vereador age desta forma com o intuito de jogar a comunidade contra aquela casa, precisa ser responsabilizado..
Quando o Vereador David Salomão tenta expor a casa ao ridículo querendo que ela retire prerrogativas que compete somente ao prefeito, mesmo sabendo que aquela casa não tem poder deliberativo para isto, não faz por ignorância, afinal ele é um operador do direito, seu objetivo neste caso é colocar a comunidade contra seus pares.
Assim, com uma coragem como a muito não vejo naquela casa, o Prof. Cori como é conhecido na nossa cidade, chamou a atenção dos vereadores para o perigo de se calar diante das agressões que o conjunto daquela casa vem sofrendo por parte de um dos seus membros. Desta forma, não havia outro jeito a não ser dizer umas certas verdade para quem precisava ouvir.

Acredito muito em uma frase erroneamente atribuída a Volteire, mas que foi dita na verdade por  Evelyn Beatrice Hall,que diz assim: “Eu não concordo com uma palavra do que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”. Isso é civilidade, isso é tolerância, isso é respeito, isto é democracia.
            Assim, quando essas matérias como Britz IPVA, a MP do Presidente Bolsonaro e a tentativa sem fundamento de derrubar um Decreto do prefeito da cidade, são exploradas por este vereador para fins midiáticos, econômicos ou políticos, nasce o fenômeno da pós-verdade, ou da falta desta, no qual as massas “preferem” acreditar em determinadas informações que mesmo não sendo verdade traz a credibilidade não deste mandato, mas da instituição que ele representa.
Não aceitar opiniões diferentes, sequer tentar ouvi-las, enganar, mentir, fazer uma política de fake news, abrir as portas pra arrogância e pra estagnação, são o perfil dos políticos de extrema-direita que chegaram ao poder nestes últimos tempo. Porque é na discordância que a gente aprende e cresce. É preciso ouvir o que o outro tem a dizer, tentar entender o ponto de vista dele e absorver o que, de tudo o que foi dito, for interessante pra você.
Parabéns Prof. Corí!

quinta-feira, 21 de maio de 2020

ARTIGO - Dividir as esquerdas e acabar com a hegemonia do PT (Padre Carlos)




Dividir as esquerdas e acabar com a hegemonia do PT



Já faz algum tempo, que Ciro Gomes vem se tornando um paradoxo ambulante. Seu estilo é o de promover polêmicas. Logo, provocar adesões e críticas. A cada crítica, responde com mão pesada. Todos os críticos são corruptos, incompetente ou petista diz ele, em uma mesma entrevista em que define o seu estilo como racional, baseado nos fatos e na razão. Ou seja, Ciro não mente, não chuta, não faz críticas irresponsáveis e todas suas denúncias são fundamentadas, é este o seu bordão. 
Neste momento da vida nacional, em que a liberdade de imprensa está sob forte ameaça – e cuja defesa deveria ser a condition sine qua non para que haja de fato democracia, ele ataca este pilar, segundo ele, uma boa parte da imprensa alternativa, tem um caráter de petistas militantes. Ambos são jornalistas que atuam nos vácuos de cobertura da mídia. Hoje em dia atendem a um público preferencialmente petista, devido ao claro viés antipetista da mídia. Desta forma, classificou o jornalismo do Brasil 247 e o Diário do Centro do Mundo. O pedetista criticou Lula e seu partido, e trechos de sua fala viralizaram nas redes sociais.  Em referência à ideia de que políticos de centro e de esquerda precisam se unir, devido ao atual momento em que vive o país. Desta forma, passa a anunciar a criação de uma Frente Partidária contra a hegemonia do PT e pelo impeachment de Bolsonaro que reúne PDT PSB REDE CIDADANIA e PV.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), afirma que está se formando um consenso dentro da legenda de que chegou a hora de o PT colocar na rua um bloco amplo de forças a favor do impeachment e isto incomoda o ex-ministro que gostaria de manter o PT de fora desta frente. Assim, com o Partido dos Trabalhadores participando destas ações, o soberano de Sobral, perde o discurso para criticar e como ele só enxerga o que se deve criticar; jamais reconheceria ou elogiaria qualquer aspectos positivos de Lula e do PT.


São cada vez mais evidentes estas reais intenções deste coronel de Sobral em querer dividir as esquerdas e acabar com a liderança do PT, isto é o que podemos constatar no interesse de Ciro Gomes em alimentar e consolidar esta disputa que vem se concretizando com um único objetivo de ser o grande personagem da história das esquerdas.


quarta-feira, 20 de maio de 2020

ARTIGO - Como provocar sonhos coletivos nos jovens (Padre Carlos)




Como provocar sonhos coletivos nos jovens

Como professor de filosofia, tenho chamado a atenção dos meus pares e da comunidade de um modo geral, que a principal tarefa dos filósofos e dos políticos de hoje é provocar sonhos coletivos nos jovens para que eles queiram mudar o Brasil e o mundo; e dar exemplo de vida para legitimar os sonhos.
Sabendo desta minha preocupação, um amigo dos anos de chumbo me recomendou o livro Borboletas e Lobisomens, de Hugo Studart. Confesso que esta obra chegou em boa hora, se trata de uma excelente reportagem sobre a Guerrilha do Araguaia; o livro de Studart descreve a aventura de jovens da cidade embrenhados na selva amazônica, lutando para sobreviver e apesar da superioridade do adversário, partiram para luta. Não se tratava de soldado, eram jovens sonhadores,  sim,  71 guerrilheiros, entre homens e mulheres que sonhavam em derrotar um poderoso exército, fazer uma revolução e implantar o socialismo. Na medida em que eles lutavam, suas ideologias eram consumidas por um novo mundo que estava se formando. Suas ideias de revoluções ficavam cada vez mais velhas, nesse meio-tempo em que eles lutavam por elas. Enquanto lia aquele livro, veio à tona todas as divergências que nosso grupo, travou com o Comitê Central, sobre a guerrilha do Araguaia e a consolidação do movimento estudantil como política de massa.
No mesmo tempo em que eles lutavam pela revolução social, outros jovens em universidades ao redor do mundo faziam a revolução pelas vias democrática tentavam transformar sua realidade e fazia críticas as ideias do Partido Comunista da URSS e dos líderes chineses. Estes já se preparavam para novos tempos: globalização, O livro de Studart nos permite perceber como aqueles jovens queriam fazer história, sem perceber o rumo que ela tomava, independentemente deles e dos militares que enfrentavam. Mostra também o heroísmo e a capacidade de sonhar dos guerrilheiros. O autor trata da importância dos sonhos como o alicerce para formar cada guerrilheiro e uni-los na selva com armas na mão. Isso nos faz especular quais os sonhos que motivariam os jovens de hoje para lutar pela construção de um mundo melhor, mais pacífico e mais justo, mais eficiente e mais acolhedor.
Eles nos deram o exemplo de heroísmo e de luta a ser seguido hoje, com novas ideias e novos métodos. Não mais as armas, mas as urnas; não mais estatizar a economia e a sociedade, mas promover a liberdade, construindo uma economia eficiente e assegurando igualdade no acesso à educação e à saúde, respeitando o meio ambiente e com democracia.




segunda-feira, 18 de maio de 2020

ARTIGO - Um missionário jesuíta (Padre Carlos)




Um missionário jesuíta 




Uma das qualidades do Papa que vem incomodando alguns conservadores em Roma e fora dela, é a popularidade cada vez maior que ele e seu pontificado vem conquistando. Eu diria que proporcionalmente o Papa Francisco é tão popular fora da Igreja como dentro dela, o que é um grande elogio ao seu papel, que é também esse: falar para o mundo e não apenas governar os católicos. Ser uma voz que anuncia, que testemunha, de forma profética, e o Papa Francisco é muito eficaz nisso.

Ele é um excelente comunicador com as palavras e gestos, assim como João Paulo II também era. Todos nos lembramos de como conseguia arrastar multidões onde quer que fosse. Quando o Papa Francisco sai nas ruas vazias de Roma, tomada pelo covid 19, não se trata de um espetáculo midiático para trazer mais pessoas à Igreja, como um partido político ou um clube de futebol, que promove campanhas de angariação de sócios ou filiados, mas sobretudo de ser fiel àquilo que se tem de anunciar, de dar testemunho, de alertar, de ser cristão.
Essa qualidade mais pastoral corresponde à tradição jesuítica: educação, identidade e sentimento de pertencimento em uma história, de caráter pedagógica e de maior proximidade com as populações, vem encantando o mundo e trazendo em seu espírito as sementes de mudança que a comunidade de fé vem ousando sonhar desde o início da modernidade.
Quando Francisco chamou pra sí os princípios da Companhia de Jesus, ele resgata toda a sua formação intelectual e espiritual, no modo de encarar a sua missão apostólica, embora alguns achassem que, como arcebispo de Buenos Aires, já não desse sinais desta origem. Para mim, este comportamento é natural se tratando de um membro da Companhia. Uma vez jesuíta, sempre jesuíta, assim não me surpreendeu que, já depois de Papa, Francisco tenha reivindicado essa identidade inaciana. Na verdade, todos somos condicionados pela nossa formação de base, na qual desenvolvemos a linguagem e a mística para olhar o mundo, além disto, temos que somar a personalidade própria e a história pessoal de cada um.

Não podemos esquecer, que Francisco vem enfrentando algumas forças ocultas que tentam ressuscitar a cristandade em sua versão mais perversa. Assim como Inácio de Loiola teve um papel fundamental na consolidação da contra reforma e de abrir as portas da Igreja para o mundo novo, seu pontificado tem a responsabilidade histórica de não deixar que a Igreja esqueça que ela é sacramento da misericórdia de Deus no mundo, em todos os tempos e para a humanidade inteira. Portanto, cada cristão está sendo chamado a ser testemunha da misericórdia, e isto acontece no caminho da santidade. Pensemos em quantos santos se tornaram misericordiosos porque deixaram que seus corações se enchessem de misericórdia divina. Neste florescer de tantas formas de caridade é possível enxergar os reflexos da face misericordiosa de Cristo neste pontificado.


ARTIGO - Guiba e suas histórias (Padre Carlos)




Guiba e suas histórias



Prezado Dom,

Se tem uma coisa que esta quarentena tem provocado em mim, são as recordações de muitas fases da minha vida e hoje gostaria de partilhar com vocês uma destas. Sim amigo, as lembranças que venho acumulando ao longo da minha trajetória aqui nesta viagem e que dão sentido esta vida, tem ficado dada vez mais latente. Uma delas diz respeito aos companheiros de caminhada dos anos de formação no seminário. Sim, Excelentíssimo Reverendíssimo Companheiro, os verdadeiros amigos não saem nem da nossa memória, nem da nossa lembrança, pois os verdadeiros amigos fazem parte da nossa história, dessa nossa andança.
Hoje me lembrei de você e de um fato inusitado que sucedeu-se em uma celebração presidida pelo irmão quando era pároco da Catedral de Nossa Senhora das Vitórias.
Um fato que ninguém esperava, estranho, extraordinário. No presbitério estava você e um vocacionado que assumia a função de acólito, mas também cantava naquela celebração. Este jovem era um menino de um bairro periférico de Conquista e pela sua bondade e companheirismo, era muito querido não só entre os vizinhos e amigos, mas também por toda comunidade de fé da nossa diocese.
Sem que ninguém esperasse, um rapaz com traços sofridos no rosto, conhecido por todos como Luizinho Vitasay, que era amigo do coroinha  ficou emocionado ao ver seu companheiro de infância, em um lugar de destaque, Gritou: VALEU GUIBA!!!
Talvez algumas pessoas não entendam o verdadeiro significado do " Valeu Guiba"...Quando aquela pobre alma gritou com todo ar que havia em seus pulmões, ele estava dizendo para todos que se encontrava naquele templo que reunia a elite de Conquista, que um dos pequeninos da pedrinha estava aí cantando e sendo o centro…estava representando todos os seus irmãos da periferia…porque a vida não sorriu para eles.

Desta forma, você com seu jeito brincalhão e generoso, soube transmitir alegria e positividade, imortalizando aquele momento com as resenhas que fazia de Joselito. Sinto falto daquele pároco que era amigo de todos e conhecia a história dos seus paroquianos.
Valeu Guiba! Valeu Zanoni por ter participado desta caminhada do Padre Joselito e a você meu amigo: Valeu......valeu por tudo valeu por ter escapado do seu destino e se tornado ser no meio de tantos ........que se perderam no caminho de pedras e de pedrinhas.


domingo, 17 de maio de 2020

ARTIGO - “Dentro de um abraço” (Padre Carlos)




“Dentro de um abraço”


Uma das coisas que mais tenho sentido falta nesta quarentena é o calor do abraço e do contato físico. O abraço aproxima dois corações, de forma que um possa sentir não só as batidas, mas as necessidades do outro. Talvez seja por isto que a banda Jota Quest, em sua canção “Dentro de um abraço” afirma, dentre outras coisas, que tudo o que a gente sofre, dentro de um abraço se dissolve.
O filósofo Martin Buber, um dos grandes pensadores sobre o enigma e o significado da nossa humanidade, escreveu: “O mundo não é compreensível, mas é abraçável.” Com essa frase, não se referia apenas ao mundo que está fora de nós, mas também ao mundo especificamente humano, do nosso universo interno, tudo o que conseguimos reunir com a nossa caminhada, nossas dores e alegrias que cada pessoa carrega de forma única no tempo. Os limites da nossa compreensão tem que haver com o fato de o outro permanecer sempre o outro e, mesmo quando estiverem próximo, não deixa nunca de ser necessário.
Buber ensinava: “O mundo é enigmático e de difícil compreensão.” Há sempre um momento em que temos de dizer a nós mesmo: “o mais importante não é compreender, o mais importante é abraçar” e abraçar até aquilo que não compreendemos. Só anos depois que entendi o que o filósofo queria dizer, em um pregação de Dom Celso José aos seminaristas: “Quando a sua cruz pesar não tenha medo o Senhor está conosco, está nos dando forças para carregá-la. Não fuja da sua cruz, abrace-a.”
          De fato, a grandeza do abraço é que pode muitas vezes chegar onde a compreensão não chega. E isto porque o abraço aceita a separação ontológica que a pele do outro significa, detendo-se aquém da pele. A compreensão deseja uma interpretação exaustiva, sonha com um mapa estável, tem a vontade de decifrar o segredo. O abraço reconhece que existe uma pele deste lado e do outro, e que, mesmo na intimidade das relações, essa película perdura.
Já Aristóteles explicava, por exemplo, que quando tocamos não eliminamos uma espécie de intervalo que persiste entre nós e a realidade, um distanciamento mínimo jamais suspenso, que nos previne contra o mito da coincidência total e contra a ilusão da fusão absoluta. Aproximar dos outros não é consumir os outros, como se os pudéssemos reduzir a objeto. Quando abraçamos baixamos as nossas defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração da nossa misericórdia. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.

Foi pensando nisso, que me lembrei de cada amigo que gostaria de abraçar neste período de confinamento. Um forte abraço para você se sentir abraçado, e entender que independente do que aconteça, você sabe que o meu abraço estará sempre aqui para te confortar. Pensando assim abraço também esta quarentena com todo o meu coração.



sábado, 16 de maio de 2020

ARTIGO - As vítimas do covid-19 perdem a sua identidade (Padre Carlos)




As vítimas do covid-19 perdem a sua identidade


Um fato que tem chamado minha atenção e que não deveríamos aceitar nem achar normal esta conduta, são as informação sobre as vítimas da pandemia, geralmente ela vem associada a sua idade e a indicação de que eram afetados por outras patologias. Assim, não percebemos que esta forma de tratamento, ou de comunicação, faz com que descemos, de forma irreversível, alguns degraus daquele precioso património comum a que chamamos civilização. Não discuto que a informação possa ser importante, pois supostamente visa acalmar os outros segmentos da população. Mas certas tranquilidade induzidas têm de ser questionadas, sobretudo se reforçam a vulnerabilidade de quem já tem de suportar tanto.

Estamos nos acostumando tanto com as mortes causadas pelo coronavírus, que não nos revoltamos mais, parecem acontecimentos normais, parte da rotina diária, como comprar o pão ou descartar o lixo. Precisamos entender que estes corpos precisam ser tratados como pessoas que morreram vitima desta tragédia que se abate sobre o mundo e portanto são gente! Isto é questão de humanidade, não de matemática. Números se podem fraudar sem escrúpulos, como estão amontoando os corpos em caminhões frigoríficos. Números podem ser omitidos ou simplesmente "apagados".


É fundamental que as nossas sociedades tomem conhecimento e fique claro que há coisas piores do que a infeção com o vírus da covid-19. Desta forma, quando os velhos são reduzidos a números e a números com escassa relevância humana e social, perdem a sua identidade e sua dimensão como pessoa. Diante de tais fatos, podemos até superar esta crise e vencer o vírus, mas sairemos diminuídos na nossa humanidade, como gente e como sociedade.
Não se envelhece para morrer. Penso no modo extraordinário e preciso como o livro do Génesis descreve a caminhada do patriarca Abraão. “Abraão expirou... velho e saciado de dias” (Gen 25:8). Sim, não se envelhece para morrer. Envelhecemos para nos saciarmos de vida e desse modo sentir que, mesmo escassa ou vacilante, a vida é o milagre mais importante da natureza. Como diz Simone de Beauvoir: "A morte da gente está dentro de nós, mas não como o caroço no fruto, como o sentido da nossa vida. Dentro de nós, mas estranha a nós, como um inimigo, como uma coisa a temer.”   
Sabemos que, em princípio, todos os indivíduos têm e mantêm, durante toda a sua vida, os mesmos direitos e os mesmos deveres civis e políticos; todavia, a realidade enfrentada pelo idoso em nossa sociedade é bem diferente da que nos é apresentada pelos estatutos propostos e quando se morre as autoridades sanitárias termina retirando seu último sopro de identidade e transformando estas almas em dados estatísticos. Não há um cuidado em criar meios de se fazer valerem seus direitos, ou que garantam, não só amparo, mas a possibilidade de morrer com dignidade


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...