Sheila
Lemos e o futuro de Conquista
Já me falaram que ciúme de
homem é pior que o ciúme de mulher. Inveja então, nem se fala. No meio político
é ainda maior, algo muito feio, mas real. Quando levanto esta estão, me refiro à
forma como a imprensa vem tratando a relação entre o prefeito de Vitória da Conquista,
Herzem Gusmão (MDB), e a vice-prefeita, Sheila Lemos (DEM), diante das
posições que vem tomando e a forma responsável e competente em relação às
questões a respeito da pandemia. Assim, presenciamos a cada dia este ciúme
sendo aguçado pela desenvoltura da prefeita em exercício.
Sheila e Herzem são de escolas política
diferente e assim, podemos dizer que são modos diferente de se administrar.
Quem não se lembra do discurso de posse da prefeita em exercício? Ao se dirigir
aos eleitores e a cidade de Vitória da Conquista, ela afirmou que “Objetivamos manter uma gestão transparente com
estabelecimentos de relações harmônicas com o Governo Estadual e Federal”.
Diante disso, podemos
dizer que esta fala foi o ponto forte daquele evento e terminou chamando a
atenção da comunidade política diante da falta de diálogo com o governador por
parte do prefeito eleito. Este comportamento nada republicano, fez com que o secretário
de Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, subisse o tom, mais de uma vez em suas
redes sociais, contra o prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB),
acusando o gestor de estar fazendo “politicagem” em meio à pandemia do novo
coronavírus. Esta mudança de mentalidade é visível nas
posições que a prefeitura vem adotando, abrindo o diálogo e tendo uma relação
harmoniosa com o governo estadual.
Na verdade, precisamos
tratar este fato como uma questão publica não privada, para que os
conquistenses possam alem das orações pelo restabelecimento da saúde do
prefeito, também seguir em frente.