domingo, 21 de fevereiro de 2021

ARTIGO - Lula me pediu para colocar o bloco na rua’, afirma Haddad (Padre Carlos)

 

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Eu quero é botar meu bloco na rua!

“Há quem diga que eu dormi de touca
Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga”...

 

A sociedade está ferida e partida com os constantes golpes que as elites e os meios de comunicação vêm aplicando ao longo da nova e frágil democracia brasileira e por isto, não podemos culpar este povo por se encontrar divididos e sem esperança com relação a seu futuro. O Brasil, sangra pela insensatez das classes dominantes que dividiram, segregou e confrontou nossa essência e hoje se encontra em uma situação de sinuca de bico, isto é: situação complexa, problemática, e de solução difícil. O grande problema pra as elites dirigente está na falta de capacidade de encontrar um candidato competitivo para desbancar a esquerda e o PT na disputa presidencial de 2022.


Diante disso, voltamos a presenciar os naturais deslocamentos político-partidários reprisando um cenário que já se mostrou catastrófico para o país: vale tudo para tirar o PT, porem este cenário de criminalizar um partido e prender o seu líder está saindo de cartaz e a falta de capacidade de deslocar sua cumplicidade com a ascensão de Bolsonaro e tudo que ele representa, tem causado uma ruptura em parte da direita que preferem ficar aliado ao poder.

É dever de um partido como o PT apresentar nomes para participar do pleito eleitoral. Estamos falando do maior partido de esquerda da América Latina e que participou como cabeça de chapa em todas as eleições presidenciais no período que compreendemos como redemocratização. Não estamos impedindo que outros partidos façam o mesmo. Mas, além de nomes, o PT precisa colocar-se à frente de um projeto democrata, que trabalhe pelo desenvolvimento econômico e social do Brasil. A agenda do PT precisa ser clara e coerente: somos um partido reformista, que não nega a eficiência na gestão, que defende as liberdades individuais, acredita na importância de pautas progressistas e trabalha pelo bem-estar do cidadão, por meio da prestação de serviços públicos de qualidade nas áreas essenciais, mas também, com distribuição de renda e com justiça social.

A elaboração de um projeto qualificado e coerente para o Brasil precisa está aliado a um nome que possa repactuar os setores da sociedade, assim, o mensageiro neste caso é mais inportante que a mensagem é necessário entender isto para a construção de uma candidatura presidencial. É isso que quero defender junto a meu partido, o PT, antes que se avance para a escolha do nome que melhor poderá representar essas idéias. Acima de tudo, as prioridades precisam ser a apresentação e o desenvolvimento de um projeto, que possa superar o de 2002, e aprofundar as reformas no Estado brasileiro, que não fomos capazes de implementá-la.


 Essa é a sobriedade institucional de que as nossas lideranças, dentro e fora do partido precisam. Para isso, é necessário que todos os quadros da esquerda e da frente democrática se sintam valorizados e possam participar do projeto. A sociedade espera da gente que neste momento de luta contra o fascismo, possamos buscar mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa. A busca por consensos mínimos, que possibilitem avanços econômicos e sociais, precisa estar acima de vaidades pessoais e ideologias. O Brasil não tem mais espaço para autoritarismos, estejam eles em qualquer esfera de poder. Antes do embate, precisamos de composição. Antes de enfrentamento, diálogo. Antes de qualquer coisa, cicatrizar as feridas, e não abrir novas. Antes de sentar-se à mesa é preciso saber que não haverá democracia com presos político. Lula Livre!

 

 

 

 


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