sábado, 13 de março de 2021

ARTIGO - Os golpistas estão sendo presos (Padre Carlos)

 


Os golpistas estão sendo presos



 

Quando tomei conhecimento neste sábado que a ex-presidente interina da Bolívia tinha sido detida e acusada de ter atentado contra a democracia e o Estado de Direito através de um golpe de estado, pensei se um dia esta primavera chegaria às terras que tanto canta o sabia.




Assim, passei a cantarolar a musica de Geraldo Vandré: “É a volta do cipó de arueira” no lombo de quem mandou dar. Foi com a alma lavada que assistir na CNN a Justiça boliviana prendendo Áñez, cinco ex-ministros e vários chefes militares que participaram no processo político que levou à demissão e saída do país do ex-presidente Morales. 

Na Bolívia os servidores do MPF não tripudiaram da Justiça e rasgaram a Constituição Federal para alcançar seus objetivos pessoais, nem contam com a passividade do Supremo Tribunal Federal (STF). Por isto, Jeanine Áñez, ex-presidente interina da Bolívia, foi detida a pedido do Ministério Público que ordenou a sua captura, acusando-a pelos crimes “contra o estado de direito e a Constituição, sua participação no processo golpista de 2019, que levou à demissão e saída do país do antigo chefe de Estado, Evo Morales.

Para além de Áñez, entretanto transportada para La Paz, foram ainda detidos cinco ex-ministros e vários chefes militares que assumiram cargos durante o ano em que a dirigente conservadora governou a Bolívia. 

Entre os militares acusados está William Kaliman, o general que anunciou a retirada do apoio das Forças Armadas a Morales e que o aconselhou a demitir-se, em nome da “pacificação” da “estabilidade” da Bolívia. Kaliman está também acusado de “conspiração”, “golpismo” e “terrorismo”​​. A prisão deste general me lembrou certo tuitaço que fez com que um inocente ficasse mais de quinhentos dias na prisão.


O lítio das baterias que alimentam os veículos da Tesla estão no pano de fundo da disputa que motivou o golpe de estado contra Evo Morales, na Bolívia, assim como o petróleo do pré sal e a Petrobrás estão relacionado a tudo que aconteceu no Brasil. Os bolivianos têm consciência que não podem fazer um pacto nacional, nem virar a página da história sem que os verdadeiros responsáveis por estes Crimes de Lesa-Pátria sejam evidenciados e seus culpados respondam por seus atos. Os exemplos dos bolivianos abrem uma discussão na esquerda brasileira para o fato de que não podemos cometer os mesmos erros que fizemos com os torturadores e os golpistas de 64. Se deixarmos os responsáveis  impunes, estes fantasmas retornarão para assombrar o país e roubar nossas riquezas


sexta-feira, 12 de março de 2021

ARTIGO - A “fome de Leão” (Padre Carlos)

 


A “fome de Leão”

 



Existe um ditado Africano que diz: A união do rebanho obriga o leão a deitar-se com fome. Com estas palavras pensei nas dificuldades que o PT e o pré-candidato Jaques Wagner, vêm enfrentando para manter a base do governo unida e mesmo com sua capacidade de negociar, vai enfrentar um centrão que tem a tradição de sentar para negociar com “fome de leão”.


Quem não se lembra das articulações do deputado federal Cacá Leão, quando liderou dentro da sigla um movimento que tencionava deixar Rui e passar para a base do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Cacá cultivou entre os correligionários o desejo de abandonar o barco e só não conseguiu porque o velho Leão tem uma visão acumuladas de anos e enxerga mais que a nova geração do partido. Estas questões seriam águas passada, se nesta semana o Arthur Maia, não tivesse tuitado que Cacá seria na opinião dele o candidato para o senado excelente na chapa de ACM Neto.

Quando Maia faz este “convite”, ele leva em conta dois fatores: primeiro que o DEM é partido com pior índice de evolução nas prefeituras baianas nas últimas cinco eleições; PP é o segundo partido no estado com o maior número de prefeitura. O segundo está relacionado com a necessidade que o DEM tem de deslocar a base do seu adversário para conseguir vencer. Assim, Neto segue a cartilha do nosso pensador italiano que ensinava que o príncipe audaz deve tentar “dividir para governar” (ou reinar). “Divide et impera” – orientava ele.


Não podemos achar que a direita na Bahia está morta, nem ser ingênuo ao ponto de abrir mão da hegemonia na frente. Precisamos do PP, como precisamos do PSD, e é natural sentar para negociar, o que o PT não pode fazer, é se tornar refém do centrão.

 

 

 

 


quinta-feira, 11 de março de 2021

ARTIGO - Lula, um democrata, um estadista? (Padre Carlos)

 


 

Lula, um democrata, um estadista?

 


Era ainda a metade da década de 70 quando comecei a militar nos quadros da Juventude Operária Católica (JOC), foi na luta que minha geração foi forjada e por ter acompanhado um pouco da história recente do Brasil, passei a entender que a saga de um povo se confunde muito com a história do seu líder. Diante de tudo que aconteceu com Lula desde as lutas no movimento operário até as masmorras de Curitiba, podemos entender que não é fácil ficar do lado do povo e da justiça.

 


    Como militante político há mais de quarenta e cinco anos e professor de filosofia, posso afirmar que Lula há muito tempo deixou de ser homem e se tornou uma narrativa ou como costumamos chamar no campo filosófico, um mito. Do grego mythos (“conto”), um mito remete para um relato de feitos maravilhosos cujos protagonistas são personagens sobrenaturais extraordinários (heróis).

Diz-se que os mitos fazem parte do sistema de crença de uma cultura, que os considera como histórias verdadeiras. Têm a função de proporcionar um apoio narrativo às histórias centrais de uma comunidade.

Sendo assim, Lula se tornou um mito, não pertence mais este plano e seus feitos transcenderam fronteiras e podemos dizer que já entrou para história. Ao constatar, que esta afirmação é um consenso que vai da direita à esquerda, temos assim que ter clareza sobre o que está em jogo, em disputa, é o significado desta narrativa, o que ela representa.

 A direita brasileira criou uma narrativa sem provas que Lula é o maior corrupto da história do Brasil. Já à esquerda, declarou e vem conseguido manter seu projeto que este homem é a principal liderança popular que este país já teve.

Esta é a verdadeira luta que vem se travando no cenário brasileiro. A disputa está aí. Se não existisse a rede de computadores se não houvesse uma imprensa alternativa, poderíamos dizer que a batalha já estaria perdida. Sabemos que não pode haver duas narrativas para a mesma história. Ou é uma coisa ou é a outra. Cada um que escolha seu lado.

Quando o  antropólogo Claude Lévi-Strauss afirma que todo o mito deve obedecer a três atributos: tratar de uma questão existencial, ser constituído por contrários irreconciliáveis e proporcionar a reconciliação desses pólos para acabar com a angústia, ele termina explicando para a gente porque  todo gesto de Lula tem dimensão simbólica, Lula pega o microfone e o país paralisa em frente à TV. Os admiradores choram. Os jornalistas a serviço da mídia hegemônica silenciam. Ninguém fica indiferente as suas palavras e a personalidade que incorpora.

Ele tem consciência do seu papel na história, diferente dos seus algozes, sabe perfeitamente que está sendo observado, conhece muito bem o tamanho que tem e explora com extrema habilidade sua capacidade de fabricar símbolos.

 


    O certo, é que Lula é mais que uma idéia: é uma narrativa. Lula inventou e praticou sentidos. Ele mostrou - pela - sua trajetória - que um mundo melhor é possível. Lula é um mito. Não um mito do povo brasileiro, e sim, um mito - agora - da humanidade. A prisão de Lula se tornou um escândalo depois das revelações da Vasa Jato e da Operação Spoofing, ao mesmo tempo em que se realiza um dos maiores ataques a conquistas sociais dos trabalhadores e das trabalhadoras, isto reforça a imagem de Lula e do PT e seus aliados, como os únicos defensores dos trabalhadores e isto, com certeza, terá grande impacto nas eleições 2022.

 

 

 

 


quarta-feira, 10 de março de 2021

ARTIGO - Lula é candidato em 2022 (Padre Carlos)

 


Lula é candidato


 

Não podemos negar que Lula entrando no jogo sucessório muda toda a correlação de forças para o Planalto em 2022. Desta forma, podemos dizer que os grandes beneficiados com a decisão tomada pelo juiz Edson Fachin, que é o relator dos casos da Lava Jato no STF, foi toda a esquerda brasileira. Por outro lado, não podemos diz o mesmo para as forças do centro, que perde eleitores para a direita e a esquerda. Alem disso, se Bolsonaro conseguir consolidar como vem indicando as pesquisas, 1/3 do eleitorado, não sobrarão espaço para uma candidatura de centro.

 


Gostaria de chamar a atenção da esquerda neste momento, que o PT e a frente de esquerda precisa se reconectar com o setor produtivo e com o eleitor de centro como fizemos em 2002, quando trouxemos o empresário mineiro José Alencar para nossa chapa. Quem sabe não é hora de trazermos uma empresária progressista que tenha relação com o mercado interno e com setores do centro democrático, para que possamos incluir este importante setor da sociedade no projeto e construir uma chapa competitiva. O certo, é que  precisamos neste momento histórico, mais que uma carta de intenções, precisamos repactuar todos os setores da sociedade com o projeto de nação.

Por isto, o ex-presidente disse: "Se há um brasileiro que tem razão para ter muitas e profundas mágoas sou eu, mas não tenho, porque o sofrimento que o povo brasileiro e os pobres estão passando neste país é infinitamente maior do que qualquer crime que cometeram contra mim", afirmou Lula, na sua primeira declaração pública após as condenações no Paraná terem sido anuladas, na segunda-feira. Lula falou ontem como candidato na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo, São Paulo, na presença de figuras políticas como Fernando Haddad, (PT) e Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).


Seria ingenuidade de  nossa parte achar que o centro e a direita que romperam com Bolsonaro cruzarão os braços e aceitarão esta conjuntura sem lutar. Assim, o mais provável é que este campo busque se unir em uma candidatura com a força das grandes corporações do setor de comunicação e tente criar uma nova narrativa junto com setores liberais que participaram do golpe de 2016, mas fica difícil é quase uma luta inglória, uma terceira via em um país polarizado.  

 

 


ARTIGO - A responsabilidade com os leitores (Padre Carlos)

 A responsabilidade com os leitores




Já faz algum tempo que encontrei com alguns amigos em uma manifestação no centro da cidade e na oportunidade, falávamos sobre a necessidade de ampliar o número de companheiros dentro e fora do partido que pudessem contribuir na produção de artigos que levassem a nossa juventude a discernir melhor. Assim, fiquei pensando cá com os meus botões sobre esta questão. Como falar para uma juventude sem passar os vícios e certezas, impondo assim minhas verdades? Não há como ser neutro ou imparcial. Toda escrita expressa visão de mundo, concepções sobre a realidade social. Escrever é posicionar-se perante si mesmo, os outros e o mundo no qual vivemos.


Todo aquele que escreve tem que ter responsabilidade com os seus leitores. Escrever tem consequências! As palavras constroem, mas também podem gerar males irreparáveis. Elas podem causar dores, sofrimentos e fazer sangrar. * Elas podem ferir susceptibilidades, alimentar incompreensões mútuas. Desta forma, fui aprendendo com o tempo, tratar as palavras com carinho, muito carinho. Ao escrever, é necessário ponderar, refletir e refletir… Uma palavra equivocada, descontextualizada, mal interpretada, compromete a comunicação, o sentido geral do texto. Quem escreve, portanto, arrisca-se, ainda que involuntariamente, a detonar pontes e/ou contribuir com a patrulha do bem especializada em dicotomias, maniqueísmos, cujos egos inflados os incapacitam para reconhecer a complexidade do real.

Gosto de pensar a escrita com a metáfora de pontes que possibilitam a relação entre indivíduos diversos. Acho que Lenine consegue expressar o que sinto quando escrevo: “A ponte não é de concreto, não é de ferro. Não é de cimento. A ponte é até onde vai o meu pensamento.” Com isto, as pontes podem ter uma atitude positiva, construtiva. As palavras, é claro, também podem ter conotação negativa, ou seja, também se presta a destruir pontes, separar pessoas, detonar relações humanas. De fato, mesmo quando escrevemos com intenções construtivas, o resultado pode ser o inverso. Costumo dizer que existem penas mais afiadas que uma espada e tão venenosa quanto qualquer serpente.


É claro que somos passíveis de falhas na comunicação. Uma palavra, uma expressão pode se revelar inadequada e induzir o leitor a interpretar no sentido até mesmo inverso ao que pretendemos comunicar. Neste caso, o risco é não estabelecer ponte, não comunicare. O verbo comunicar deriva do latim comunicare e significa “tornar comum”, “fazer saber”, “ligar”, “unir”. Escrever é, portanto, “construir pontes” capazes de “ligar” pensamentos. Tenho certeza que era isto o que meu amigo se referia.

 

 

 

terça-feira, 9 de março de 2021

ARTIGO - O Padre Antônio Vieira e Flavio Bolsonaro (Padre Carlos)

 


O Padre Antônio Vieira e Flavio Bolsonaro



 

Quando tomei conhecimento da compra de uma mansão por parte do senador Flavio, ao custo aproximado de 6 milhões de reais (1,06 milhão de dólares),pensei na quantidade de imóveis que estes políticos tinham comprado com (dinheiro em espécie) e, como é tradição da família Bolsonaro realizar suas transações desta forma, imaginei o senador com varias sacolas de dinheiro para concretizar a compra.  Não sei por que veio à mente a imagem do Padre Antônio Vieira pregando em Lisboa em meados do século dezessete denunciando no seu célebre Sermão do Bom Ladrão como o reino lusitano estava corroído. Falava na sua pregação da roubalheira que era comum entre os agentes do governo e que se dava de diversas formas que ele pôde bem classificar.


Disse ele: “Tanto que lá chegam, começam a furtar pelo modo indicativo, porque a primeira informação que pedem aos práticos é que lhes apontem e mostrem os caminhos por onde podem abarcar tudo. Furtam pelo modo imperativo, porque, como têm o mero e misto império, todos eles aplicam despoticamente às execuções da rapina. Furtam pelo modo mandativo, porque aceitam quanto lhes mandam, e, para que mandem todos, os que não mandam não são aceitos”.

E continuou: “Furtam pelo modo optativo, porque desejam quanto lhes parece bem e, gabando as coisas desejadas aos donos delas, por cortesia, sem vontade, as fazem suas. Furtam pelo modo conjuntivo, porque ajuntam o seu pouco cabedal com o daqueles que manejam muito, e basta só que ajuntem a sua graça, para serem quando menos meeiros na ganância. Furtam pelo modo potencial, porque, sem pretexto, nem cerimônia, usam de potência. Furtam pelo modo permissivo, porque permitem que outros furtem, e estes compram as permissões. Furtam pelo modo infinitivo, porque não tem o fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes em que se vão continuando os furtos”.

Quatro séculos depois se descobre que esse triste quadro se reproduz em terra brasileira. Com a chegada do baixo clero ao poder vamos presenciar as rachadinhas em todos os cantos da República e não sabemos ainda quando os brasileiros acordarão se dando conta que estamos a viver o furto em todas aquelas direções e dimensões. Como lá no Século XVII o Reino de Portugal estava podre, cá está podre no Século XXI a República do Brasil.


Nem o Padre Vieira nem este pobre articulista consegue entender como este jovem congressista não descobriu sua verdadeira vocação, corretor! Esse foi o 20º imóvel que ele negociou em 16 anos. Ainda assim, na sua declaração entregue à Justiça Eleitoral, em 2018, disse ter 1,74 milhão de reais em patrimônio. Seu salário líquido como senador é de 24.900 reais.

 


segunda-feira, 8 de março de 2021

ARTIGO - Edson Fachin anula todos os processos contra Lula (Padre Carlos)

 


 

O tabuleiro de xadrez de Fachin e Cristiano Zanin

 

 


         Para alguns, tão divertida quanto uma partida de Xadrez são os julgamentos e as manobras da defesa e do juiz lavajatista. Assim como numa partida de Xadrez no meio jurídico vence quem tem a melhor estratégia e joga utilizando-se de todas as peças no tabuleiro.

 


Quem conhece os tramites do Supremo Tribunal, entendeu os motivos que fizeram a defesa do ex-presidente apresentar ao STF um pedido para tentar suspender o julgamento de dois recursos apresentados por ela mesma. A tese da suspeição dos dois desembargadores - fundamentada basicamente no fato de se relacionarem com Moro - não encontraria guarida na Corte, uma vez que o universo jurídico se relaciona entre si, segundo uma fonte próxima a ministros do STF. 

A análise é diferente da tese da suspeição de Moro, baseada, segundo a defesa, em diversos elementos corroborados com os diálogos hackeados de grupos do Telegram da Lava Jato, e que apontariam uma relação muito próxima entre Moro e os procuradores, o que acabou por favorecer a condenação do petista. Assim com este entendimento, Fachin buscaria empreender uma derrota a defesa de Lula e buscaria com este fato dar uma sobrevida a Mouro e os Procuradores que estão em vias de serem suspenso. Com esta jogada do Dr. Zanin, achávamos que a banca teria dado um Xeque mate no juiz e só restaria a este esperar a segunda turma suspender o juiz Mouro.

Sabendo que o Rei (Mouro) é a peça mais importante do xadrez, cuja captura é o único objetivo do jogo, moveu suas ultimas pedras num jogada desesperada para salvar a Lava Jato e o seu Rei. Assim, sem que ninguém esperasse, o Ministro Edson Fachin anulou todas as decisões contra o ex-Presidente Luis Inácio Lula da Silva proferidas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, incluindo, portanto as condenações no caso do Triplex do Guarujá e do Sítio de Atibaia. Mas tudo indica que a decisão de Fachin é uma manobra para proteger Moro e Lava-Jato da suspeição.  O jogo é complexo, mas se souber manipular as circunstâncias e se desviar dos ataques do oponente ainda poderá alimentar esperança que a república de Curitiba sairá vitoriosa. 

       



    

    Para o Ministro é importante não perder de vista que excetuando-se o rei, todas as peças possuem um valor que pode variar conforme o andamento do jogo. Cada peça possui também características específicas quanto aos movimentos e capturas. Mas o mais importante, a saber, é que, o objetivo principal do “jogo de Xadrez” é conquistar o território inimigo e poder dizer “Xeque mate!”, ou seja, “o rei está morto”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...