Os golpistas estão sendo
presos
Quando tomei conhecimento
neste sábado que a ex-presidente interina da Bolívia tinha sido detida e
acusada de ter atentado contra a democracia e o Estado de Direito através de um
golpe de estado, pensei se um dia esta primavera chegaria às terras que tanto canta
o sabia.
Na
Bolívia os servidores do MPF não tripudiaram da Justiça e rasgaram a Constituição Federal para alcançar seus objetivos pessoais, nem
contam com a passividade do Supremo Tribunal Federal (STF). Por isto, Jeanine Áñez, ex-presidente interina da Bolívia, foi
detida a pedido do Ministério Público que ordenou a sua captura, acusando-a
pelos crimes “contra o estado de direito e a Constituição, sua participação no
processo golpista de 2019, que levou à demissão e saída
do país do antigo chefe de Estado, Evo Morales.
Para além de Áñez, entretanto transportada para
La Paz, foram ainda detidos cinco ex-ministros e vários chefes
militares que assumiram cargos durante o ano em que a dirigente
conservadora governou a Bolívia.
Entre os militares acusados está William Kaliman, o
general que anunciou a retirada do apoio das Forças Armadas a Morales e que o
aconselhou a demitir-se, em nome da “pacificação” da “estabilidade” da Bolívia.
Kaliman está também acusado de “conspiração”, “golpismo” e “terrorismo”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário