Um amor Perdido no tempo
Eu vou indo e você, tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo, correndo
Pegar meu lugar no futuro, e você?
Tudo bem, eu vou indo em busca
De um sono tranqüilo, quem sabe?
Quanto tempo...
Pois é, quanto tempo...”
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Por
que o Brasil fracassou?
As obrigações de produzir um artigo nos impõe
às vezes uma posição árdua, difícil de cumprir. Pior ainda é quando elas se
chocam com nossas posições política e envolvem desejos e paixões. Aí sim é
preciso ter força de vontade, que, reconheçamos, nem sempre possuirmos. Porque,
afinal, o articulista não é de ferro! Podemos dizer que desde o golpe
parlamentar disfarçado de impeachment, até a chegada da ultradireita ao poder,
não faltaram belíssimos exemplos destas situações em que somos obrigados a
lutar entre os impulsos de ceder ao apelo do sentimento e o chamado à razão.
Aliás, é desse tipo de embate que diferenciam aos verdadeiros profissionais do
militante ou da pena de aluguel.
Pensando no
diálogo entre as ciências para conhecer melhor determinadas questões sociais,
determinados fenômenos sociais que se apresentaram muito complexo para um
leigo, fui buscar ajuda nas Ciências Econômicas, Política e na Filosofia. Só
assim, passei a entender porque o Brasil que se apresentava como uma das
economias que estavam em ascensão, terminou se estagnando e entrando em uma
crise sem precedência.
As
instituições políticas são à base de toda a sociedade que busca na democracia e
na livre iniciativa, os valores de justiça e desenvolvimento. Quando falamos de
instituição social, estamos falando de um conjunto de regras, normas e valores,
éticos jurídicos e político que organizam determinados aspecto da sociedade.
Para fincarem
suas bases como a sétima economia do mundo na primeira década deste século, o
Brasil teve que construir uma centralização política no início da década de
noventa do século passado, através do governo de Fernando Henrique, quando falo
centralização política, não se refere centralização do poder político, mas
estou me referindo a uma mínima ordem para gerar uma estabilidade, política,
econômica, jurídica e social.
A falta de estabilidade que o impeachment da presidente Dilma sofreu, bem como as
sucessivas tentativas frustradas de golpe por este governo ou as manobras de um
parlamentarismo sem cultura e tradição, tem provocado não só no mercado, mas em
todo o mundo uma falta de confiança no governo brasileiro e nas suas elites. Porém, não houve maior estrago em se tratando
de falta de estabilidade o que o judiciário fez nestes últimos tempos. As
Cortes Supremas decidiam uma coisa e no outro momento decidem de forma
contrária. As decisões monocráticas sem base de consenso levaram este país a
viver um dos períodos e mais triste contexto de sua história. São estas
decisões que geraram uma sensação para o mundo, que não se deve levar a séria
suas instituições e o estado como um todo.
A estabilidade social, também foi
abalada e diante do desemprego, da fome e da falta de perspectiva, podemos
constatar que a crise e a estagnação da economia têm levado as classes sócias
mais baixas desta pirâmide a engrossarem as estatísticas do aumento de pessoas
que se encontram a baixa da linha da pobreza. Nenhum país consegue se
desenvolver quando sua sociedade se encontra o caus. Nós temos que ter o mínimo
de estabilidade social, para que o país possa seguir com sua agenda econômica e
assim, possa prosperar economicamente.
O que gerou ao Brasil a capacidade de
sonhar em dar um salto para o futuro, foram à criação de instituições políticas
e econômicas inclusivas, os brasileiros eram levados em conta nos estudos e
orçamentos das políticas públicas. Uma política estável e um estado
democrático. Uma maior participação da sociedade nas decisões do estado. Assim,
geramos segurança nestas três décadas e criamos uma estabilidade que
proporcionou uma democracia com desenvolvimento.
Não podemos negar que herdamos do
iluminismo uma visão especifica que os ramos do conhecimento deveria ter um
objeto do estudo, mas diante das abordagens recentes de alguns economistas
como: Daron Acemoglu e James Robinson, passei a entender que é complexa e dinâmica
a nossa sociedade e que a economia, a política bem como a filosofia, ainda tem
muito a contribuir e esclarecer sobre os nossos políticos e as instituições
deste país.
Desta forma, vivemos uma realidade que foi
gestada pelo estado burguês e apesar deste sentir o peso da besta e entender
que suas ações tiveram consequências serias, podemos constatar um
arrependimento tardio dos membros destas instituições e da direita liberal,
criando assim, uma mudança de mentalidade em relação aos últimos acontecimentos
e a certeza que só na democracia encontraremos a estabilidade e o
desenvolvimento que tanto precisamos.
Outro dia fiz um comentário sobre a importância
que o positivismo teve na concepção do nosso pensamento republicano e como
aqueles poucos pensadores terminaram influenciando boa parte daquela elite
política e intelectual brasileira do final do séc. 19. Ao informar que minha
monografia de conclusão do curso de filosofia, tinha como base este assunto,
fui abordado por um amigo que pediu emprestado aquele material acadêmico. Grande
foi a minha surpresa, quando constatei que não tinha mais nenhuma cópia daquele
trabalho. Assim, vou expressar aqui, o que entendo daquele período que gestou a
nossa República.
Quando a gente se propõe a falar de
determinada civilização ou de um período da nossa história, precisamos entender
o espírito desta época, o contexto político, social, econômico e intelectual
que se viveu neste determinado momento da história. Desta forma, podemos
entender que o rápido progresso no campo das ciências, como, com seus grandes
resultados em diversos seguimentos da sociedade, terminou sendo um golpe muito
forte não só na filosofia, mas também na teologia, já que estes pensamentos formavam
a base das certezas da nossa civilização desde o final do Império Romano. Esta
ruptura fecha um circulo de quase dois milénio e cria assim as bases de novos
paradigmas.
Quando as ciências naturais se tornou a base
do pensamento iluminista, criou-se um conceito que a era da religião e da filosofia
tinha dado lugar para o século das luzes. Podemos dizer que as luzes estão
relacionadas à forma como a ciência e as técnicas passaram a se relacionar e
desta união nasceu à tecnologia. Foi através da junção destes dois elementos
que a humanidade passou a viverem grandes avanços em todas as áreas. Todos
estes avanços de progresso e desenvolvimento proporcionaram o surgimento do
positivismo como uma escola filosófica que tinha como base a negação de todo
pensamento religioso. Tudo que estava além da matéria, isto é, aquelas
divindades e os dois mil anos de história da Igreja não tinham nenhum valor.
Para os positivistas, todos estes entes metafísicos eram ilusão e a crença a
metafísica era perda de tempo. Assim, para estes pensadores positivistas, a
religião era algo primitivo e não cabia na nova ordem das coisas.
É neste contexto intelectual que se dar a
separação da Igreja com o Estado. Não podemos esquecer que no Brasil colônia e
durante o Império, a Igreja foi a grande parceira destes governos.
Com a ascensão do Império do Brasil, embora o catolicismo
mantivesse seu status de credo oficial, subsidiado pelo Estado, outras
religiões puderam florescer, pois a Constituição de 1824 garantiu a liberdade
religiosa. Assim, o
catolicismo vinha sendo subvencionado pelo Estado e gozava de enormes
privilégios. A queda do
Império, em 1889, deu lugar a um regime republicano, e uma Constituição foi
promulgada em 1891, que cortou os laços entre a Igreja e o Estado; Ideólogos
republicanos como Benjamin Constant da ala positivista e Ruy Barbosa da ala
política e pragmática foram influenciados pela laicidade na França e nos
Estados Unidos. A separação constitucional de 1891 entre Igreja e Estado foi
mantida desde então. A atual Constituição do Brasil, em vigor desde 1988,
garante o direito à liberdade religiosa, proíbe o estabelecimento de igrejas
estaduais e qualquer relação de "dependência ou aliança" de
dirigentes com lideranças religiosas, exceto para "colaboração no
interesse público, definida por lei".
Desenvolvo naquela monografia que a
liberdade religiosa foi usada como pano de fundo para afastar a Igreja do
Estado, além destas questões ideológicas, existia uma influencia e uma relação
profunda desta instituição religiosa com a monarquia, seria uma ameaça
constante ao novo regime.
Assim, as duas correntes republicana, uma ideológica
outra pragmática, afastaram de direito a Igreja do Estado, mas não conseguiram
de fato retira-la do centro do poder.
A força da Ressurreição.
Quando presenciamos o sofrimento de crianças e
inocentes, sempre vem em nossas mentes aquela pergunta: se Deus existe, porque
sofrem as crianças, porque sofrem os pobres, os indefesos? Nós até compreendemos
que sofra um assassino, um ladrão, um pedófilo. O que não entendemos é o
sentido do sofrimento dos inocentes!
São nestes momentos que nos perguntamos: onde está
Deus agora? Se Deus existe, porque não parou com a pandemia? Se Deus é
todo-poderoso, porque não interveio na nossa história e nos livrou deste
sofrimento? Porque estão tantos inocentes morreram?
O panorama do nosso sistema de saúde é assustador é
visível no sofrimento de todas as pessoas que dependem do SUS e não tem
dinheiro para cuidar da sua enfermidade. São milhares de idosos que, por si só,
já são indefesos, ninguém é poupado! E muitos são mortos nas filas ou nos
corredores destes hospitais. É uma desgraça precisar destes atendimentos
Onde está Deus agora? Onde está o seu poder? Onde a
sua misericórdia? Porque nos deixa Deus sozinhos à mercê destas políticas de
saúde? Por quê? Mesmo nos crentes, estas perguntas não deixam de fazer
eco.
Nestes dias voltei a assistir, como faço sempre, o
filme de Mel Gibson sobre A Paixão de Cristo. Logo no início há um diálogo
tirado do livro de Catherine Emmerich, uma mística alemã do séc. XVIII. Jesus
reza o salmo 31, com suor de sangue a escorrer pela cara: “Ouve-me, ó Pai.
Ergue-te. Defende-me. Me salva das armadilhas que me prepararam”. Neste
sofrimento, aparece uma figura sedutoramente medonha que lhe faz duas
perguntas: “Quem é o teu pai? Quem és tu?”.
Estas perguntas devem ser respondidas com maior
razão, porque toda a Paixão está construída para responder a uma pergunta: “Se
é filho de Deus, desça agora da cruz e acreditaremos nele”. No fundo, está por
detrás a mesma pergunta: “Quem é o teu Pai? Salvou tantos e não pode salvar a
si mesmo?”.
Na realidade, a primeira coisa que queremos quando
estamos numa situação de sofrimento é sair do sofrimento, acabar com o
sofrimento, sair da cruz. Se Deus acabasse magicamente com o sofrimento de
Jesus Cristo, todos saberiam quem é o Pai de Jesus! Se Deus acabasse
magicamente com nosso sofrimento, hoje, todos viriam a acreditar neste Deus
todo-poderoso.
O problema é que tudo isto não passa de uma
alienação. Sair do sofrimento não passa de uma alienação. Porque Deus poderia
intervir hoje no nosso sofrimento e acabar com ele, mas logo virão outros daqui
a uns meses ou daqui a uns anos, e a nossa fé, alicerçada num ato mágico,
desaparece.
Deus não poderia ter livrado o filho – Jesus Cristo
– do sofrimento da cruz como livrou Abraão de ver o seu filho morto? Claro que
sim!
O problema é sempre o mesmo. Onde está Deus? Quando
a vida nos corre bem, é fácil podermos vê-lo. Mas quando aparecem os
sofrimentos, entramos numa espiral de perguntas!
Para compreendermos a profundidade do cristianismo,
precisamos entrar no mistério da Paixão de Cristo e nas condições para o
discipulado: “Se alguém quer ser meu discípulo, renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz em cada dia e siga-me”.
Tomar a sua cruz em cada dia é aceitar a sua
realidade. Tomar a cruz é aceitar os acontecimentos da nossa vida. Fugir da
cruz, fugir do sofrimento é procurar uma alienação que nem Deus nem a religião
séria poderão oferecer-nos.
Deus poderia ter livrado Jesus do sofrimento? Sim.
Mas tinha para ele, como tem para nós, um bem maior, a força potente da
Ressurreição. Porque este é o poder da cruz. Que, se olhares nesta Páscoa para
ela, poderá ter vida eterna e saberás onde está Deus neste sofrimento todo! Ele
está aí!
Meus
amigos e Cireneus
Quando vivenciamos
a nossa Via Crucis, vamos descobrindo os cireneus que o bom Deus vai
colocando no nosso caminho. Meus amigos são os cireneus que tem me ajudado
nesta peregrinação. Quando chorava eles me fizeram sorrir, quando precisei de
cuidados, eles cuidaram de mim. Eles entenderam os meus erros e não julgaram.
Os amigos são aquelas fortalezas, aquelas referencia que temos que estará lá
quando ninguém mais está.
Hoje gostaria de prestar uma homenagem aos amigos e irmãos
que tem me ajudado a colar os meus caquinhos que esta vida tem quebrados em
pedaços. Estes anjos ao entrar na minha vida, diminuíram a dor e o caos em que
me encontrava colocaram-me de pé e não deixou que nenhum mal se abatesse sobre
mim. É o inverso do que disse Shakespeare, talvez a explicação de Vinícius seja
a mais próxima do que eu penso: Não somos nós que escolhemos nossos amigos, apenas
reconhecemos quando se revelam. Os amigos se revelam no partir do pão no
caminho de Emaus.
Estes amigos que minha história de vida me deu a honra de
conhecer e conviver são para mim como aquela cerveja do final da tarde, aquela
musica que toca o coração. Na verdade meus amigos tem gosto de Ressurreição.
São nos momentos difíceis da vida que são identificados os verdadeiros amigos. Sempre atentos, eles tomam os problemas como se fossem próprios, não abandonando seu companheiro e ajudando a carregar a sua cruz.
Um amigo de verdade consegue entender a nossa
tristeza através do nosso olhar, enquanto o conhecido só consegue identificar
apenas o nosso sorriso. Ele não tem capacidade de enxergar o nosso
interior. Por isto, os amigos de verdade não esperam que os procuremos,
simplesmente se fazem presentes.
Nesta tarde, gostaria de
pedir, Senhor: abençoa os meus amigos, protege-os, ilumina-os com o teu poder.
Que, seja fortalecidos, ainda mais, esse precioso dom da amizade. Que eu saiba
compreender, amar e perdoar sempre, num testemunho de harmonia. Livra os nossos
amigos de todo mal.
Amém!
A Revolução da Compaixão
O tema
Compaixão tem ganhado terreno entre os escritores espiritualistas, como
instrumento de conquista e estabelecimento permanente da paz mundial. O teólogo
Leonardo Boff no livro “Princípio de Compaixão e Cuidado”, aborda o tema e
afirma que três razões fazem da compaixão um tema de relevância atual. São
elas: “os milhões de pessoas vitimadas pela cruel competição do mundo
globalizado, a crescente pobreza e exclusão social a nível mundial e a
sistemática agressão ao sistema Terra, que põe em risco o futuro da biosfera”.
Eu acrescentaria outro ponto: Os enfermos e abandonados para morrer sem uma
palavra ou assistência. Porque para mim, a compaixão também exige aproximar-se do
sofrimento: “Aproximar-se e tocar a realidade”. Não olhá-la de longe. ‘Teve
compaixão’
Minha intenção aqui não é entrar
pela via do sentimentalismo, pois se não recorremos às etimologias que tem nas
diferentes línguas, a compaixão não seria apenas a recusa da indiferença. Ela
tem como centro, aliviar o sofrimento do próximo, destronando o nosso eu do
centro do mundo, para aí colocar o outro. Ensina-nos a reconhecer o carácter
sagrado de cada ser humano e a tratar cada pessoa, sem diferença, com respeito,
equidade e absoluta justiça.
Como disse o Papa Francisco: a compaixão não é o mesmo que a pena, “a
compaixão envolve você com a pessoa que sofre, remove as vísceras e te leva a
aproximar-se dessa pessoa”. “A compaixão é um sentimento envolvente, é um
sentimento do coração, das vísceras, que envolve tudo. A compaixão não é o
mesmo que a pena, não é a mesma coisa que dizer: ‘que dó, pobre gente! ’. Não,
não é a mesma coisa”. Pelo contrário, “a compaixão envolve. É padecer com. Isso
é a compaixão”.
Pode-se
dizer que a Revolução da Compaixão é uma utopia, mas a utopia pode tornar-se
realidade. Os jovens do Século XXI estão convocados a isto e têm todos os
elementos para fomentar esta Revolução, serem dela protagonistas e alcançarem
resultados diferentes das revoluções do passado, que mesmo tendo mudado regimes
políticos, não mudaram o espírito humano. A Revolução da Compaixão é, sem
dúvida, a Revolução das Revoluções.
1 kg de ouro para educação
Quando recebi de um amigo de Salvador de
forma carinhosa e cômica um vídeo de Moreira da Silva fazendo alusão ao pastor
trambiqueiro do samba e o mais novo escândalo do governo Bolsonaro no
Ministério da Educação, me chamou a atenção para este problema que não só
teológico, mas que tem muito haver com uma antropologia e a nossa cultura.
Naquela hora, imaginei um mundo em que a teologia não fosse utilizada para ganhar
dinheiro e poder. Um cenário em que os pastores, padres e sacerdotes — que se
dizem enviados por Deus — não utilizassem a boa-fé dos cristãos e tementes a
Deus para enriquecer. Infelizmente este é um universo paralelo e fictício, muito
diferente daquele que encontramos na vida real.
Assim, ao ler a matéria do jornal
o Estado de S. Paulo, revelando suposto tráfico de influência para liberação de
verbas do Ministério da Educação para as prefeituras, fiquei triste ao constatar
que tinha como protagonista, um dos pastores que negociam transferências de
recursos federais para prefeituras. Segunda a matéria, o pastor pediu ao prefeito
de Luis Domingues (MA), Giberto Braga (PSDB), 1 kg de ouro para
conseguir liberar verbas de obras de educação para a cidade.
Estes operadores da fé são colocados em
posições estratégicas no governo e servem acima e tudo os interesses das
bancadas evangélicas que transformam a fé das suas ovelhas em bases eleitorais.
Ou seja, há um ciclo vicioso que traz mútuos ganhos para as empresas da fé e
para os governos, sejam de esquerda ou de direita.
De facto, as empresas da fé precisam tanto
de fiéis como os governos autoritários ou populares precisam de seguidores que
não questionem nem se interessa por política. Demonstrando, assim, que a fé dos
brasileiros tem servido, sobretudo, para encontrar um caminho para a salvação
eterna individual, sem provocar qualquer ato de transformação política,
remetendo muitos brasileiros para a condição de súdito de uma fé cega, ou de
não sujeitos.
A geração que fez a diferença! Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...