Meus
amigos e Cireneus
Quando vivenciamos
a nossa Via Crucis, vamos descobrindo os cireneus que o bom Deus vai
colocando no nosso caminho. Meus amigos são os cireneus que tem me ajudado
nesta peregrinação. Quando chorava eles me fizeram sorrir, quando precisei de
cuidados, eles cuidaram de mim. Eles entenderam os meus erros e não julgaram.
Os amigos são aquelas fortalezas, aquelas referencia que temos que estará lá
quando ninguém mais está.
Hoje gostaria de prestar uma homenagem aos amigos e irmãos
que tem me ajudado a colar os meus caquinhos que esta vida tem quebrados em
pedaços. Estes anjos ao entrar na minha vida, diminuíram a dor e o caos em que
me encontrava colocaram-me de pé e não deixou que nenhum mal se abatesse sobre
mim. É o inverso do que disse Shakespeare, talvez a explicação de Vinícius seja
a mais próxima do que eu penso: Não somos nós que escolhemos nossos amigos, apenas
reconhecemos quando se revelam. Os amigos se revelam no partir do pão no
caminho de Emaus.
Estes amigos que minha história de vida me deu a honra de
conhecer e conviver são para mim como aquela cerveja do final da tarde, aquela
musica que toca o coração. Na verdade meus amigos tem gosto de Ressurreição.
São nos momentos difíceis da vida que são identificados os verdadeiros amigos. Sempre atentos, eles tomam os problemas como se fossem próprios, não abandonando seu companheiro e ajudando a carregar a sua cruz.
Um amigo de verdade consegue entender a nossa
tristeza através do nosso olhar, enquanto o conhecido só consegue identificar
apenas o nosso sorriso. Ele não tem capacidade de enxergar o nosso
interior. Por isto, os amigos de verdade não esperam que os procuremos,
simplesmente se fazem presentes.
Nesta tarde, gostaria de
pedir, Senhor: abençoa os meus amigos, protege-os, ilumina-os com o teu poder.
Que, seja fortalecidos, ainda mais, esse precioso dom da amizade. Que eu saiba
compreender, amar e perdoar sempre, num testemunho de harmonia. Livra os nossos
amigos de todo mal.
Amém!
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