sexta-feira, 24 de março de 2023

ARTIGO - Vitória da Conquista: a complexa situação política na Câmara Municipal. (Padre Carlos)

 


A importância do diálogo na política de Vitória da Conquista

 



 

A política é uma atividade essencial para o bom funcionamento da sociedade, uma vez que é por meio dela que são tomadas as principais decisões que podem facilitar a vida dos cidadãos. No entanto, nem sempre a política é um terreno tranquilo e pacífico, e é comum que haja divergências entre as diferentes correntes ideológicas e partidos políticos.

Recentemente, foi noticiado que a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, do União Brasil, enfrentará uma oposição na Câmara Municipal. Segundo a reportagem, os vereadores Augusto Cândido (PSDB), Chico Estrela (AGIR) e o Delegado Marcus Vinícius (Podemos) se juntariam à Bancada da Oposição. Mas qual a bancada? Na verdade a oposição na cidade não tem uma liderança que possa agrupar os vereadores descontente. Este talvez tenha sido o grande problema do maior partido de oposição não conseguir um acento na mesa diretora. Na verdade existe o PT e seus vereadores, o PCdoB com seus vereadores e um centro que começa se formar sem uma definição ideológica. Seria ingenuidade achar que a bancada de oposição é formada pelos vereadores Jacaré (PT), Viviane (PT), Valdemir (PT ), Xandó (PT), Andreson Ribeiro (PCdoB), Luciano Gomes (PCdoB), Babão (PCdoB) e Lúcia Rocha (MDB).

O placar atual na Câmara Municipal de 11 a 10 é uma referência fantasia. Será que a prefeita Ana Sheila Lemos Andrade não vai conta mais com a maioria destes votos? A Bancada Sheilista ficou com Nelson de Vivi (UB), Muniz (Avante), Bibia (MDB), Adinilson (MDB), Edivaldo (PTB), Dinho (PP), Dudé (MDB), Nildo Freitas (PSC), Ivan (PTB) e Hermínio Oliveira Neto (Podemos).

A situação política em Vitória da Conquista é bastante complexa, uma vez que existem diferentes correntes políticas e ideológicas em jogo. A Bancada Sheilista representa a base de apoio da prefeita Ana Sheila Lemos Andrade, enquanto o PT não consegue liderar a oposição. No entanto, mesmo que a prefeita tenha perdido a maioria na Câmara, a oposição não tem liderança para capitalizar, o que significa que o partido não será capaz de influenciar a tomada de decisões de forma significativa.

É importante lembrar que, Não existe vácuo na política, apesar da oposição em Vitória da Conquista contrariar todas as leis da física.

         O que se espera é que, mesmo que a oposição não tenha o poder de liderança, ela ainda possa exercer uma influência significativa na tomada de decisões. É fundamental que a prefeita Sheila e seus aliados estejam abertos ao diálogo e à negociação com a oposição, a fim de encontrar soluções para os problemas enfrentados pela cidade.

Em resumo, a situação política em Vitória da Conquista é complexa e desafiadora, mas isso não significa que a cidade esteja fadada ao fracasso. Pelo contrário, é possível que a união e o diálogo entre as diferentes correntes políticas possam levar a soluções criativas e inovadoras para os problemas enfrentados pela cidade. O importante é que todos os participantes estejam dispostos a trabalhar em conjunto pelo bem comum.

 


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