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quarta-feira, 25 de agosto de 2021
ARTIGO - Dr. Andreson, questiona gastos desnecessários da Prefeitura (Padre Carlos)
Quando o vereador Dr. Andreson (PC do B), fez sérias
críticas a administração municipal, devido os gastos da Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista-Ba- EMURC, com
a contratação de máquinas e caçamba basculante, não estava apenas perguntando se
ouve pregão presencial do tipo menor preço global por lote, objetivando a
contratação, ele chama a atenção da população para os altos valores
apresentados e se eram necessários ou não, tal despesas.
O fato que surpreendeu os presentes e os ouvintes foi à
fala do líder da bancada de situação. O vereador Chico Estrella, buscou tomar
conhecimento dos questionamentos do vereador da oposição e prometeu buscar os
esclarecimentos junto à prefeita Sheila, sobre os fatos relatados. Quanto mais
transparência melhor, diz o vereador, que tem surpreendido a comunidade, com sua
coragem e seu jeito próprio de fazer política.
terça-feira, 24 de agosto de 2021
ARTIGO - Porque os Talibãs são a representação do mal? (Padre Carlos)
“A luta do bem contra o mal”.
Quando estudamos a história da
Igreja e a cristandade, terminamos não mais conseguindo, resumir a humanidade à
partilha dos nossos valores, mesmo que se trate de direitos humanos. Existe
quem não queira viver nesse crivo e quem não se reveja nele. Qual a nossa
legitimidade para impor os nossos valores ou mesmo uma democracia? A resposta
não é simples
Existe um consenso na opinião pública sobre a maldade dos
Talibãs e é transversal da esquerda à direita, das mulheres aos homens. Esse consenso
só é quebrado quando alguém da esquerda se refere aos Talibãs como sendo
extrema-direita ou quando surge a questão do acolhimento a refugiados ou a da
análise da oportunidade e do mérito da intervenção dos Estados Unidos.
Várias razões impedem-me de participar no consenso. Uma
delas são a própria história do ocidente e como a cristandade impôs sua cultura
dizimando civilizações ao longo da história. Assim, ficamos com um lado mouro.
Reconheço valores nos Talibãs e reconheço motivos para terem chegado aonde
chegaram, causas para serem o que são.
Os guerrilheiros Talibãs cresceram nos campos de
refugiados junto à fronteira do Afeganistão, no Paquistão, quando os soviéticos
invadiram o país, durante a guerra e no período que se seguiu. Foram dezesseis
anos. Eram campos sujos, de miséria extrema. Os Talibãs cresceram privados de
qualquer estímulo ou entretenimento que não a leitura do Alcorão ou o planejamento
da luta contra os opressores. A crueldade das suas leis e suas práticas é uma
evidência de tudo que este povo tem vivido. Não podemos negar que eles nunca esconderam
este comportamento e seus códigos de éticas: enforcamentos, amputações,
execuções de mulheres, como castigos para os comportamentos contrários aos que
resultavam da sua interpretação do Alcorão.
Chegaram ao poder sete anos depois da saída da União
Soviética, tendo sido um período marcado pela violência, crueldade e
radicalismo islamita. Como dizia Robert Fisk, a visão política de governo dos
talibãs era muito mais do que uma tentativa de Teocracia, ela tem como base a
recriação ou continuação da vida que conheceram nos campos de refugiados.
Foi em 2001, na seqüência dos ataques do 11 de setembro e
da intervenção militar dos Estados Unidos no Afeganistão, que os talibãs foram
afastados do poder e começaram, até agora, um período de luta e de resistência.
Qual a relação entre a intervenção militar dos Estados
Unidos e os atentados do 11 de setembro? Continua por esclarecer. A
justificação dada foi a do acolhimento que os Talibãs davam à rede terrorista
Al Qaeda e a Osama Bin Laden. Na verdade, a justificação dada por George W.
Bush foi: “A luta do bem contra o mal”. Ora aqui está um conceito muito talibã.
O povo afegão, martirizado por sucessivas guerras, não merecia tal destino. O
povo afegão foi tão mártir como os mártires que estavam nas torres gêmeas no
dia 11 de setembro. Cerca de cinqüenta mil civis perderam a vida nesta guerra.
Estas vidas não podem ser menos valorizadas que as outras. Partir desta base de
entendimento será o mínimo de honestidade do Ocidente para qualquer raciocínio
a seguir. De igual modo não devem ser anunciadas as atrocidades cometidas pelos
Talibãs durante a guerra e ignoradas as do outro lado, também as que precederam
a guerra. Não é justo. Sobretudo este procedimento internacional – e refiro-me
ao de reforçar todas as crueldades cometidas por muçulmanos e o de desvalorizar
as cometidas pelos Estados Unidos ou por forças aliadas – tem sido uma base da
perpetuação do ódio e de um conflito de civilização.
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
ARTIGO - Os "párocos" leigos estão chegando (Padre Carlos)
Arcebispo de Lima quer
"párocos" leigos
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Há sínodos que quando, encerram-se continua tudo como antes, assim, este
proposto por Francisco, tem características oposta, mesmo antes de concluir os
trabalhos sinodal, já deixa claro que veio para corrigir erros milenares. Suas
idéias têm a vitalidade e força de uma barragem que não consegue mais represar
os sonhos e esperança dos cristãos espalhados pelo mundo.
É o que
está a acontecer com a Arquidiocese de Lima, no Peru. No ano passado encerrou
uma etapa de um caminho sinodal que esta Igreja fez com todos os irmãos. Na assembléia
final saíram as ideias-mestras para uma carta pastoral do arcebispo Carlos
Castillo e para um plano pastoral diocesano.
Neste mês
de agosto, em sintonia com a reflexão sinodal, D. Carlos Castillo apresentou as
linhas de renovação da pastoral da capital peruana. O arcebispo afirmou está
disposto ir a Roma pedir autorização para implementar medidas que não estão autorizadas.
Isto é, pedir a autorização do Vaticano para nomear "famílias, ou casais,
ou grupos de esposos ou de leigos adultos mais velhos" poderem assumir
paróquias e assim liberar sacerdotes destas responsabilidades, para que eles possam
aprofundar os seus estudos e trabalhos pastorais.
Segundo a
imprensa peruana, essa proposta do arcebispo não agradou aos setores mais
conservadores da Arquidiocese de Lima, que organizaram manifestações em frente
ao Paço Arquiepiscopal. Nelas pediram ao arcebispo que seguisse a "santa
doutrina da Igreja Católica". E acusaram-no de estar "fazendo uma
espécie de experiência de ordem social e eclesiástica" que para eles não
tem sentido.
Na
verdade, D. Carlos não precisa pedir autorização a Roma para confiar paróquias
a leigos. O Código de Direito Canônico, a lei suprema da Igreja, aprovada por
João Paulo II em 1983, já o prevê no cânone n.o 517 §2. Há quase 40
anos.
domingo, 22 de agosto de 2021
ARTIGO - Acabou a bravata: risco de golpe é real (Padre Carlos)
Pela primeira vez um presidente da República pede o impeachment de um ministro do STF
A
semana se encerra sem uma negociação que pudesse pacificar a relação entre
Executivo e Judiciário, e o que é pior, termina com um novo round entre os dois
Poderes. Ao investir contra o Supremo Tribunal Federal (STF) apresentando ao
Senado, nesta sexta-feira à noite, um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes,
ministro daquela Corte, o presidente Jair Bolsonaro, demonstrou com este gesto, que não tem mais intenção de estabilizar a relação entre poderes. Seu objetivo agora
é arrebentar a corda e levar a ingovernabilidade que, a rigor, sempre foi seu
objetivo final. Desde o início, ele sabia que seu grande adversário
seria o Supremo, por isto, ele busca destruir a última trincheira da democracia.
Ainda
não vimos o que Bolsonaro e a extrema-direita pode fazer, acredito que o maior
teste para o estado de direito, ainda está por vir. O que eu quero dizer, é que
todo cuidado é pouco quando se tem um presidente que defende abertamente um
golpe e ataca quase diariamente as instituições.
Temos
que entender, que acabou a bravata de Bolsonaro e o risco de golpe hoje é real,
por isto, as instituições precisam agir. Sei dos erros que a Suprema Corte cometeu
em relação a tudo isto que está aí, mas, confesso aos senhores que mesmo com erros e acertos, eu tenho
que admitir, já que a justiça é obra do homem, que há desacertos, mas os
desacertos são em número muito menor do que os acertos.
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
ARTIGO - A Geração 68 e Dom. Timóteo (Padre Carlos)
“Uma coisa é certa: o homem não morre de todo, onde assistiu e amou.”
Memorial é resgatar a memória é lembrar um determinado dia é
fazer com que nós não esqueçamos jamais desta data. Assim, quando
tomei conhecimento da homenagem prestada a Dom. Timóteo, pelas entidades: Coordenadoria de
Serviço Ecumênico, Geração 68 e Tortura Nunca, que celebraram a
passagem dos 53 anos do
episódio quando Presidente do Diretório Central da UFBA foi abrigado,
juntamente com outros 30 estudantes, pelo recém eleito Abade Dom Timóteo no
Mosteiro de São Bento, em setembro de 1968, após uma passeata contra a Ditadura
Militar.
Seu abaciado coincidiu com a fase mais aguda da história
do Brasil, quando o país se viu mergulhado numa ditadura que utilizou
instrumentos discricionários para impor-se por vinte e um anos, de 1964 a 1985.
Em um cenário de repressão e medo, a sociedade civil enfrentou severas
restrições em sua liberdade de expressão e submergiu a toda sorte de arbítrio,
com prisões, torturas e mortes, além do cerceamento de suas representações
democráticas. Foi sob o manto sombrio do autoritarismo que figuras de proa como
Dom Timóteo exerceram papel essencial, tanto na denúncia dos crimes praticados
pelo regime de opressão, quanto no fortalecimento dos grupos de resistência que
confrontaram a situação adversa. Ao utilizar seu espaço de poder e seu
ministério para intervir no cotidiano dos acontecimentos, ele escreveu uma
página muito particular que influenciou não apenas a luta política, mas também
a vida cultural e religiosa da capital baiana. Foi um líder espiritual que se
distinguiu ainda pela abertura ao ecumenismo e ao diálogo com sacerdotes de
religiões afrodescendentes e judaicas, entre outros aspectos que sedimentaram o
pioneirismo e a importância de uma teologia que podemos vivenciar hoje.
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
ARTIGO - E assim se passaram 20 anos...(Padre Carlos)
20 anos da Cotefave
Dizem que um homem é tão grande quanto os sonhos que
sonha, assim ao lembrar que já faz vinte anos da caminhada da Comunidade
Terapêutica Fazenda Vida e Esperança (Cotefave), passei a entender também que um
padre é tão grande quanto o amor que sente pelo próximo, bem como os valores
que aprecia e quanto à fé que compartilha.
Desta forma nasceu a
Comunidade Terapêutica Fazenda Vida e Esperança (Cotefave) – localizada a dois
quilômetros da cidade de Barra do Choça, na estrada que vai ao distrito do
Sossego. Este trabalho foi fundamental para o
Sudoeste baiano, e mesmo com toda dificuldade no início dos anos 2000, não
abalaram a fé e a determinação do padre Edillberto. A questão do uso de drogas já era um caso de
saúde pública, desta forma, os primeiros anos apesar das dificuldades, foram
inportante para ele e sua equipe buscasse conscientizar a comunidade e os
Poderes Públicos, para que estes tratamentos fossem incluídos nas políticas de
Estado, nos planos de governo e no cotidiano dos trabalhadores e dos serviços
de saúde mental. A partir de 2010, o governo federal passou a investir na
questão das drogas, propondo novas estratégias e reforçando outras já
existentes, com o objetivo de solucionar o ‘problema' ou, pelo menos,
minimizá-lo. Com isto, a segunda década de existência foi o tempo de consolidar
as lutas e vitórias acumuladas.
Quando olho pra trás e vejo
tudo o que este amigo teve que superar ate chegar aqui, percebo o tamanho da
força que guiou este homem e sua inabalável fé. Sei que nestes vintes anos, muitas
vezes, deve ter tido vontade, de fraquejar. Mas, a persistência
deste padre, foi o combustível que nutriu este projeto, ele fez com que continuasse
sempre firme em busca de seus objetivos e jamais desistisse de seus sonhos e
conquistas. Desistência é a desculpa que o homem fraco encontra para justificar
seus fracasso e suas fraquezas e ele sabia que sua derrota representaria a perda de
muitas vidas e por isto ele não poderia falhar.
Você pode ajudar a
Cotefave a salvar vidas!
sábado, 14 de agosto de 2021
Artigo - O sonho do Hospital Veterinário e o Pastor (Padre Carlos)
O sonho do Hospital Veterinário e o Pastor
Quem me conhece sabe que não pauta minhas amizades
pelo crivo das convicções política e, independente de partido ou posição ideológica,
respeito e valorizo os trabalhos desenvolvidos pelos nossos representantes.
Sempre acreditei que o sonho
sonhado sozinho é um sonho solitário. O sonho sonhado junto pode ser um sonho realizável ou discutível, para que se torne
realidade. E quando Deus tem um desejo no céu para realizar este sonho aqui na
terra, ELE coloca em nosso meio, homem capazes de realizar estes projetos. Assim, o sonho do Hospital Veterinário está cada
vez mais próximo de se tornar realidade.
Somos testemunha que foi o vereador Sydnei Oliveira
que encaminhou o Projeto, que acabou sendo rejeitado na Câmara, mas através de
uma indicação de sua autoria, a prefeitura viabilizou uma verba através do
"Fundo Municipal do Meio Ambiente" para este equipamento, além de
encaminhar emendas do seu próprio mandato. Não podemos esquecer que foi através
destas iniciativas que o Serviço de Controle de Zoonoses do
Município de Vitória da Conquista foi implantado.
Desta
forma, pudemos constatar que durante os quatros anos que esteve desempenhando
seu mandato na casa do povo, lutou e luta até hoje pelos animais, eles não têm
voz, não têm a quem recorrer em casos de maus-tratos. Como diz o Pr. Sydnei: somente
com leis mais duras e canais de denúncias acreditamos que poderemos ter uma
diminuição drástica destes casos. São
mandatos como este que foi exercido pelo Pr. Sidney, que passamos a criar uma
nova cultura e ajudar na conscientização da população e a pressionar por
alteração nas leis.
ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)
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