Como
se proteger contra o vazio e o desespero
Outro dia, um amigo me mandou um vídeo
que tratava da importância da Longoterapia e como esta forma de abordar nossos
problemas pode fazer toda diferença. Como entender a dor do outro e saber
realmente o que fica quando tudo lhe é tirado? Nesta abordagem terapêutica, passamos
a entender o proposito de buscar um projeto de vida seja a família, lutar pela
liberdade ou defender o oprimido e lutar por um mundo melhor. Como aceitar que
o sentido da vida é um elemento básico para a preservação da saúde mental?
Precisamos neste contexto vivenciar uma
abordagem de esperança no presente e futuro, em um Brasil com muitas teorias,
mas, poucas, que trazem esperança e sentidos de vida. Num Brasil, antes das eleições
e depois, dividido e pairando no ar uma incerteza de dias melhores, medo, e mágoas
de relacionamentos quebrados, uma economia que não sai da estagnação com milhões
de desempregados. Precisamos traz esperança, sentidos e que cada um com
Liberdade e Responsabilidade possa construir um futuro com garra e muito
sentidos de viver, para sim e no meio em que vive Esta abordagem tem como núcleo
central a vontade de sentido da existência humana. É esta vontade que busca um
sentido de vida para cada indivíduo, e será responsável por explicar a sua existência.
Como teólogo, entendemos que a psicoterapia
procura a cura da alma, ao passo que a religião busca a salvação da alma. E
vale salientar que seja religioso ou não, todo homem busca fundamentalmente um sentido,
sendo o vazio existencial o que mais o atormenta. A religiosidade pode ajudar a encontrar um significado
para a vida, que a protege contra o vazio e o desespero.
Nesta pandemia pode entender que quando a
dor do outro não lhe afeta quem precisa de ajuda é você. Foram comportamentos
de algumas autoridades diante das perdas de milhares de vida que passei
acreditar que a dor do outro é também minha dor e este tem sido o proposito da
minha vida. Para se conectar com a dor do outro, é preciso se conectar a nossa,
reconhecê-la em nós. O que pode ajudá-la é, simplesmente, estar lá para ela.
Totalmente conectados. Como é difícil entender que a dor do outro é também é a
nossa dor e se não fizermos nada para amenizá-la, sofreremos também como
indivíduo e na nossa humanidade.
Para isto, será necessário tornar nosso coração
manso e humilde como o de Cristo. Só a assim, poderemos enxergar para além da
nossa dor a dor dos oprimidos, transformando fraqueza em força em favor dos
mais necessitados, lutando por um mundo mais justo, onde compartilhar e amar ao
próximo como a si mesmo seja a regra.
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