A poesia como remédio
Quem não viveu os horrores da guerra, não tem ideia como esta
ferida perpassou no imaginário do povo europeu. Desta forma, não poderia surgir
uma filosofia existencialista como foi concebida por Sartre, se o seu publico
não tivesse sido testemunha ocular de toda aquela barbárie para entender a
importância da vida e da existência do ser. Com isto, gostaríamos de lembrar
aos leitores, que os elementos da natureza humana, como: angústia, má-fé e
liberdade, são as peças centrais, para entendermos o sentido humanista do
existencialismo.
Assim, chamamos à atenção para o fato da ligação entre filosofia e poesia, quando alguém filosofa esta criando uma poesia e quando escrevemos uma poesia temos que filosofar. A força do poema quando é declamado, faz chegar ao público à expressão sensível da beleza ou da dor, ganhando um significado nos mínimos detalhes buscando assim rimar com alegria e tristeza que gostaríamos de expressar.
Trabalhar os traumas e conflitos existenciais que ficaram para traz era agora a missão de todos aqueles sobreviventes. Perguntar a um francês ou um alemão no pós-guerra algo relacionado ao período de ocupação seria uma indelicadeza, pois este assunto suscitava os demônios de um tempo de terror.
O agente que traz a esperança e traduzem os sonhos as emoções, dores e nostalgias de um povo é sem duvida o poeta. Só através dos olhos e dos textos destes anjos, podemos entender e traduzir todos estes sentimentos, só mesmo através das poesias poderia chegar ao mais profundo das alegrias e dores destas almas.
Non, rien de rien, non, je ne regrette rien, (Não, nada, não, eu não me arrependo de nada) com estas palavras, Édith Piaf, começa a revelar atraves da chanson como se libertou dos medos e traumas de um peíodo da história. Assim ela diz: “É pago, varrido, esquecido, não me importo com o passado.” A diva traz nos seus clássicos, as dores e tristeza das perdas que foram colecionando nesta vida.
A história é feita de hérois, mas também de fracos, medrosos e vendidos, aos atos de coragem, se contrapõem oas de traições, falcidades e todo tipo de hipocresia. A França ocupada tinha uma população que se manteve neutra durante a ocupação, presenciando a ação do inimigo em seu país, esta neutralidade não foi salutar para os franceses. Outro fato que podemos enumerar é a presença de alguns fraçeses ajudando os nazistas a consolidarem a ocupação (colaboracionistas) e por fim as forças de resistência.
Relatos das francesas no início da ocupação diziam que os jovens soldados alemães tinham uma beleza comparada aos deuses gregos. Durante a ocupação nazista, quase cem mil crianças nasceram de relações entre francesas e os saldados alemães, este total só trinta por cento foi oficialmente reconhecido. Estes acontecimentos abriram feridas de grandes proporções. no inconsciente coletivo deste povo.
Assim, chamamos à atenção para o fato da ligação entre filosofia e poesia, quando alguém filosofa esta criando uma poesia e quando escrevemos uma poesia temos que filosofar. A força do poema quando é declamado, faz chegar ao público à expressão sensível da beleza ou da dor, ganhando um significado nos mínimos detalhes buscando assim rimar com alegria e tristeza que gostaríamos de expressar.
Trabalhar os traumas e conflitos existenciais que ficaram para traz era agora a missão de todos aqueles sobreviventes. Perguntar a um francês ou um alemão no pós-guerra algo relacionado ao período de ocupação seria uma indelicadeza, pois este assunto suscitava os demônios de um tempo de terror.
O agente que traz a esperança e traduzem os sonhos as emoções, dores e nostalgias de um povo é sem duvida o poeta. Só através dos olhos e dos textos destes anjos, podemos entender e traduzir todos estes sentimentos, só mesmo através das poesias poderia chegar ao mais profundo das alegrias e dores destas almas.
Non, rien de rien, non, je ne regrette rien, (Não, nada, não, eu não me arrependo de nada) com estas palavras, Édith Piaf, começa a revelar atraves da chanson como se libertou dos medos e traumas de um peíodo da história. Assim ela diz: “É pago, varrido, esquecido, não me importo com o passado.” A diva traz nos seus clássicos, as dores e tristeza das perdas que foram colecionando nesta vida.
A história é feita de hérois, mas também de fracos, medrosos e vendidos, aos atos de coragem, se contrapõem oas de traições, falcidades e todo tipo de hipocresia. A França ocupada tinha uma população que se manteve neutra durante a ocupação, presenciando a ação do inimigo em seu país, esta neutralidade não foi salutar para os franceses. Outro fato que podemos enumerar é a presença de alguns fraçeses ajudando os nazistas a consolidarem a ocupação (colaboracionistas) e por fim as forças de resistência.
Relatos das francesas no início da ocupação diziam que os jovens soldados alemães tinham uma beleza comparada aos deuses gregos. Durante a ocupação nazista, quase cem mil crianças nasceram de relações entre francesas e os saldados alemães, este total só trinta por cento foi oficialmente reconhecido. Estes acontecimentos abriram feridas de grandes proporções. no inconsciente coletivo deste povo.
Romper com o silêncio de todos estes traumas, sofrimento e
perda eram necessários. Foi através da arte, que a Europa pode nos pós-guerra,
traduzir toda aquela dor fazemdo do artista, poeta o interprete de um povo que
precisa reconciliar com seu passado.Romper com o silêncio de todos estes
traumas, sofrimento e perda eram necessários. Foi através da arte, que a Europa
pode nos pós-guerra, traduzir toda aquela dor fazemdo do artista, poeta o
interprete de um povo que precisa reconciliar com seu passado.
Assim como não há mal que dure para sempre e não há tristeza que não tenha fim, a Europa se reergueu de todo o fragelo da guerra e mesmo carregando todo aquele passado de dores e tristeza, soube olhar para frente e acreditar que existe um amanhã.
Assim como não há mal que dure para sempre e não há tristeza que não tenha fim, a Europa se reergueu de todo o fragelo da guerra e mesmo carregando todo aquele passado de dores e tristeza, soube olhar para frente e acreditar que existe um amanhã.
Padre Carlos.
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