Morreu Otelo, mas a
Revolução esta viva!
Iniciamos a semana
com a triste notícia da morte do Comandante Otelo Saraiva de Carvalho, militar
e estrategista da "Revolução dos Cravos", morreu neste domingo de
madrugada aos 84 anos, no Hospital Militar, em Lisboa.
Foi uma triste
coincidência, morreu no dia 25, o mesmo dia que, no século passado, o tornara
protagonista da nossa história coletiva: o 25 de Abril de 1974 e o 25 de
Novembro de 1975. Otelo Saraiva de Carvalho partiu, aos 84 anos, quase
presenciou a Revolução dos Cravos completar 50 anos. Vamos ter que comemorar
sem o comandante, daqui pra frente. Principalmente quando a comemoração dos
caminhos da democracia requer uma reflexão sobre a liberdade e a luta contra o
fascismo. O balanço será feito sem Óscar, o nome de código de quem planeou e
dirigiu a Operação Fim de Regime. A diferença destes militares para os nossos,
vai alem de primeiro para vinte cinco de Abril, o primeiro eram golpistas e implantou
uma ditadura o segundo pôs fim a uma das mais
longas ditaduras da Europa, a do Estado Novo português. Iniciado a partir de um
golpe militar em 1926, transformado em ditadura civil e corporativa no início
da década de 1930, sob a liderança de António Oliveira Salazar.
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