sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

ARTIGO | Penso, logo escrevo! (Padre Carlos)*



Penso, logo escrevo!
           


            Os artigos que tenho publicado é fruto da experiência de quarenta anos de militância política. Na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, busco com minhas ferramentas de linguagem, "dialogar" com o leitor. Na verdade o que eu quero mesmo é provocar reações em nossos leitores, que ele saia de sua inercia. Sim, nestes espaços que criamos, queremos esporar, estimular, avivar, espicaçar, incitar, incentivar o animal (politico, como bem demonstrou Aristóteles).
            Com isto, faço com que as minhas crônicas apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: da minha visão dentro da filosofia política. Ao desenvolver meu estilo e ao selecionar as palavras que utilizo em meus textos, me imagino como um artesão das palavras, esta sensação de operário da linguagem filosófica, me impulsiona na busca da metáfora correta, na forma certa e a simetria perfeita. 
            Desta forma, busco transmitir aos leitores a minha visão de mundo, desta temporalidade vivida na militância política e no ministério presbiteral. É assim que exponho de forma pessoal tentando fazer os leitores compreender os acontecimentos que me cercam. Em geral, nas minhas crônicas apresento uma linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique, se tornando assim, o porta-voz das nossas ideias.
            Só um apaixonado pode sentir estas emoções pelo mundo da política e da filosofia. Desta forma, não existem fronteiras entre os escritos de Platão e a literatura Camus, o realismo e o irracional, a ficção e a filosofia. Todas estas linguagens são de fundamental importância, no meu trabalho para tentar fazer desta matéria de estudo, uma ferramenta acessível para todos.


Padre Carlos


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