Zezéu vou votar em você, quero vê a cidade de felicidade votar no PT.
Shakespeare (O mestre maior das paixões
humanas) escreveu que “quando alguém morre a sua bondade é também enterrado com
ele”, o que não ocorreu com meu amigo Zezéu, pois a sua bondade permaneceu
desinteressadamente, sua bondade através de sua humildade, sua capacidade de
agregar os amigos, sua coragem como militante e político, ajudou o PT da Bahia
a se tornar um partido viável eleitoralmente.
Neste sábado vai fazer oito anos que meu amigo partiu. Por isto, honrar o legado de Zezéu e buscar o resgate da sua memória pode ajudar a manter viva sua história e a sua luta. É uma forma de resgatar a memória e as contribuições que ele fez durante sua existência, que vai do movimento estudantil a forma humanizada que uma cidade poderia ser administrada. Só assim poderemos ajudar a manter seu espírito vivo para aqueles que o amaram.
O
resgate da memória de Zezéu pode ajudar a preservar a história e a cultura de
uma nova geração de arquitetos preocupado com a cidade e as pessoas que não tem
uma casa ou ao grupo de político progressista ao qual o amigo pertencia. As
histórias deste grande militante podem ser compartilhadas e transmitidas a
outras pessoas e ajudar a manter vivas as tradições e valores daquele grupo que
queria e mudou a Bahia.
A sua risada muito característica durante
as conversas era um espelho de sua bondade, de sua ausência de maldade. A sua
morte faz lembrar que quando morre um companheiro de luta como este toda
esquerda, todo sonho de liberdade e justiça também morre um pouco e como disse
o poeta inglês: “a morte de alguém sempre me diminui, pois faço parte da
humanidade”.
Tive oportunidade de conhecer Zéu, Doia e
Pola e criar uma amizade com aqueles meninos. Coordenei sua campanha em 1990.
Meu amigo partiu em 2015 e deixou muita saudade.
Em
resumo, o resgate da memória de Zezéu pode ter importância significativa,
desde honrar o legado do amigo até preservar a história e a cultura de um
partido e de toda uma geração.
José Eduardo Zezéu Vieira Ribeiro
(Salvador, 21 de novembro de 1949 — São
Paulo, 25 de fevereiro de 2015) ·.
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