Operação Casulo
O que deveria ser um projeto de reforma agrária sonhado pelo Prefeito Guilherme Menezes, se transformou nos últimos anos em um verdadeiro balcão de negócios. O Projeto Casulo, que inicialmente era composto por 40 famílias foi mantido estes anos todos com recursos federais, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), terras que deveriam ser destinadas à produção familiar são vendidas como sítios de lazer. Um mercado que floresce à sombra das autoridades, sustentado pela corrupção, com denúncias por parte da comunidade de conivência de servidores públicos.
Assim que o caso se tornou público, a Prefeitura de Vitória da Conquista suspendeu, por um período indeterminado, a regularização da área do Projeto Casulo, mas manteve a secretária de Governo no cargo, apesar da participação direta de familiares da mesma com as denúncias apresentadas.
A expressão linha tênue serve para descrever o que estamos vivendo com estas denúncias, ela tem uma relação de proximidade entre dois conceitos. Neste exemplo, a expressão linha tênue significa que um espaço muito pequeno separa a questão ética do crime de prevaricação. Só as investigações e um inquérito administrativo pode responder. Mas o afastamento da servidora tem que ser imediato, para que remova de vez qualquer suspeita sobre o Gabinete e a Administração Municipal. Desta forma, o Prefeito tem que afastar a secretária Geanne do seu cargo e das funções que exerce na Prefeitura até que as investigações sejam conclusas. As denúncias são graves e já chegaram ao Ministério Público (MPF), que deve solicitar diligências da Polícia Federal.
Ao incluir, ameaças de morte, podemos constatar que se trata de um caso de grilagem de terra e a presença da força policial será necessária. A Câmara de Vereadores precisa assumir sua responsabilidade de apontar falhas e investigar! O que queremos na verdade é que fiscalizem todas estas denúncias de compra e venda de terras em nosso município.
Padre Carlos
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