Qual o papel dos leigos na Igreja?
O Concílio Vaticano II
recuperou o papel dos leigos na Igreja. Como dizia Frater Henrique: “deixaram
de ser a massa amorfa dos cristãos que se submetiam às ordens da hierarquia e
passaram a ser considerados co-responsáveis na tarefa da evangelização”.
Desde
o Concílio têm surgido novos movimentos, associações de fiéis e novas
comunidades que procuram dar resposta aos desafios suscitados pelos meios que
os leigos freqüentam. Geralmente seguem o carisma de um fundador ou fundadora,
promovendo novas formas de estar e de atuar na Igreja e no Mundo.
No mês
de setembro, em Roma, o Papa Francisco reuniu-se com responsáveis destes novos
movimentos. Eles são para o Papa "um sinal claro da vitalidade da
Igreja", bem como "uma força missionária e uma presença
profética" que garante "esperança para o futuro". O Papa
agradeceu-lhes a contribuição que têm dado pela sua presença no Mundo,
sobretudo nestes últimos anos marcados pela pandemia, nos quais muitos
movimentos estiveram na linha da frente do apoio às vítimas e aos mais pobres.
O Papa
aproveitou a ocasião para não deixar dúvidas sobre um decreto do Dicastério
para os Leigos, a Família e a Vida, publicado a 11 de junho deste ano. O
decreto procura regular a forma como essas associações são governadas. Ele
busca impedir que, com exceção dos fundadores, os dirigentes se eternizem nos
cargos, podendo apenas cumprir dois mandatos consecutivos de cinco anos.
O Papa
não esqueceu algumas novas comunidades eclesiais que se afastaram do seu
carisma de fundação, que se afastaram do seu carisma e que, por isso, tiveram
de ser encerradas. O Papa identificou o "abuso do poder" como a
gênese dessas distorções.
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