Procura-se um Presidente
O próximo presidente
terá grandes desafios em seu governo: no bicentenário de nossa independência, o
país vive um processo de desagregação social, descrédito político, déficits
fiscais, endividamento geral, além da crise sanitária que se arrasta há dois
anos e não tem prazo para terminar. Ao mesmo tempo, passa por uma paralisia
econômica, com baixa produtividade, poupança reduzida, falta de competitividade
e inovação.
Este é o momento de reunir todos:
esquerda, democratas e liberais com o objetivo de criar um grande pacto para
que possamos juntar forças e com coragem e esperança olhar para o futuro com um
só proposito: reconstruir a nação pós Bolsonaro. Nada será como antes! Das
chamas da Amazônia a nossas riquezas que foram vendidas, ficaram as cinzas,
rasto de memórias de um projeto de Nação. Estas perdas que tem levado o país a
uma das piores recessões da sua história, não aconteceram em decorrência de uma
crise, foram provocada pela ação política e judiciária levando assim a uma
série de crimes de Lesa Pária jamais visto na história do Brasil.
Por isto, precisamos mais do que nunca, de
Um presidente voltado para os pobres e excluídos. Que defenda bandeiras dos
trabalhadores sem defender os corporativismos de determinados setores. Que
entenda que defender direitos dos servidores estatais, não significa abrir mão
da luta pela qualidade dos serviços públicos; não podemos esquecer que estatal
tem que ser verdadeiramente sinônimo de público e de qualidade, se não for
assim, é melhor que fique com a iniciativa privada.
Um presidente que busque coesão social e rumo
histórico. Que busque plantar a semente de um mundo melhor para as futuras
gerações, que crie consumidores e cidadãos.
Que não seja um presidente acomodado de ideias
simplistas, mas que reinvente a roda para fazer a economia voltar a crescer e
ser justo com quem gera a riqueza deste país. Este presidente que colocaremos
todas as nossas esperanças não podem ser trocados por slogans nem os intelectuais
do seu governo podem ser trocados por marqueteiros.
Perdemos em três anos
o que levamos com várias gerações para construir. Sim, uma vida inteira de
trabalho, dedicação e empenho, ficando desta forma, o silêncio na impotência de
exprimir o que realmente sentimos. Se formos procurar o fundo do poço,
vamos ter de olhar para cima.
Este precisa ser o designo que o novo presidente
terá pela frente nos próximos anos: a nacionalização dos nossos recursos e das
nossas empresas e a reconstrução, urgente, de tudo que se perdeu.
É
preciso virar a página da triste era Bolsonaro e entrar no tempo de reconstruir
e de construir. O caminho terá que ser fruto de um pacto e a estratégia
definida por uma frente nacionalista. Este é o tempo de avançar nestas
certezas.
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