sexta-feira, 1 de novembro de 2019

ARTIGO - Fogo amigo ou encomendado? (Padre Carlos)




Fogo amigo ou encomendado?



Se o governo, teve disposição para o diálogo político, buscando negociar a aprovação dos empréstimos no valor de R$ 60 milhões, que busca contrair junto ao Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal é digna de nota também, a disposição da oposição que aceitou o diálogo com o prefeito. Não que a bancada de oposição daquela casa seja adesista a este governo, o problema é que muita gente esquece que  não basta ser oposição, tem que ser uma oposição responsável, favorável a tudo aquilo que for bom para a cidade, sabendo fiscalizar e criticar o que entende que não está bom. Em primeiro lugar está a democracia e o interesse do nosso povo.
Não acreditamos em oposição destrutiva. Devemos defender nosso ponto de vista de forma enfática e propositiva. E na conjuntura atual, cabe à oposição minimizar danos. A oposição deu inestimável colaboração para deixar transparente o empréstimo e não poderia aprovar sem que tivesse certeza de uma avaliação por profissionais competentes e isento do poder executivo e conhecer a planilha com os nomes das ruas que seriam comtempladas, sem estas informações não seria prudente aprovar. 
Assim, mesmo debaixo de fogo amigo, o vereador Coriolano Moraes, ao lado do parlamentar Fernando Jacaré, articulou politicamente e conseguiram o detalhamento de onde serão realizadas as obras do Finesa 2. Se a falta dos detalhes era um entrave para que a bancada votasse a favor, agora com a ação destes dois quadros da oposição não existe mais empecilho.
Embora a articulação fosse deliberada pela bancada e não um gesto isolado destes dois parlamentares, mesmo assim sofreram retaliações através de pessoas que não sabemos qual era o interesse ou verdadeiros motivos para colocar em dúvida a honra destes dois parlamentares. Foi através das redes sociais e da imprensa que presenciamos as acusações levianas contra os vereadores, dando a entender, um desvio ético e um rompimento com a posição política dos mesmos ao Partido no município. Desta forma, ficamos sem entender, pois se tratava de uma determinação da bancada, mesmo assim, tentaram induzir a população que se tratava de um comportamento eleitoreiro do toma lá dá cá. Os votos dos vereadores ao parecer é uma prova clara que estas pessoas não conseguiram comprometer a imagem destes dois companheiros.

Padre Carlos

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