sexta-feira, 20 de março de 2020

ARTIGO - As pesquisas e as chances do campo democrático ( Padre Carlos )



As pesquisas e as chances do campo democrático 



Existe pesquisas encomendadas por partidos e candidatos que por estratégia política e ou por força da lei eleitoral, não poderia jamais ser publicadas, mas falaremos um pouco pelo que ouvimos aqui e ali destas intenções que nem sempre são confirmadas. 
“Fulano tem 22% das intenções de voto”, é comum algo do gênero.
Na verdade, as intenções de voto são divulgadas sobre o montante dos que votaram, não da totalidade dos pesquisados. 
Apesar de acreditar nas pesquisas e conhecer a  seriedade que elas são realizadas, andando pela cidade e conversando com o eleitorado conquistense, podemos constatar que apesar do Professor José Raimundo ter uma frente em relação ao candidato da situação, os mesmos eleitores  apontam o fato de que uma renovação seria bem-vinda e oxigenaria a própria eleição.. 
Mesmo entre os eleitores que foram levados a declarar voto, seria uma estupidez inferir que esse quadro representa o que acontecerá no dia 4 de outubro, diante das inúmeras variáveis políticas, econômicas e sociais. 
Não estamos nem no pré-jogo, para usar uma linguagem futebolista. No máximo, os elencos estão em montagem. 
O pré-jogo começará quando a campanha for para as ruas, na segunda metade de agosto. O jogo, somente nas duas, três semanas prévias ao pleito, quando a população começar a conversar, entre si, pela definição do que fará na urna eletrônica.  
Teremos em nossa cidade, algumas centenas de candidatos a vereador (isso mesmo, eles já começaram a se mexer desde 2018 com o olhar em 2020), afinal é preciso planejar a melhor forma de garantir que a campanha atinja seus objetivos. Para os candidatos a prefeito, os partidos aliados que irão compor uma frente, terão que trazer consigo uma estrutura partidária e uma chapa de vereadores que corresponda verdadeiramente o peso político. Só assim os partidos poderão compor uma aliança que represente a densidade eleitoral de cada sigla dentro das campanhas majoritária. Contam também neste pacote, tempo de televisão, alianças, capilaridade, propostas, debates, corpo a corpo, recursos financeiros, aliás, como sempre. 
O que as pesquisas revelam, e isso tem pouca repercussão para os blogueiros chapa branco e os de oposição, e não dar chamadas nos noticiários, é que o eleitorado, em sua maioria,  está farto da polarização e quer ver propostas sobre a melhoria de suas condições de vida, notadamente na saúde e na educação. 
Guilherme está fora do jogo eleitoral, diretamente, e seu poder de transferência de votos é apenas uma possibilidade, não uma certeza. A pesquisas, boca a boca aliás, dizem que, com Guilherme a certeza de vitória seria garantida, seus votos potencias migram uma parte para o candidato da oposição, mas uma parte do eleitorado do guilhermismo só decidirá na hora. 
Dificilmente este cenário eleitoral permanecerão nos atuais patamares, quando o pré-jogo e o jogo começarem, logo depois do São João. Muito provavelmente sofrerá desidratação severa. A extrema-direita, como também a extrema-esquerda, são pouco expressivas no nosso município, apesar de barulhentas, sobretudo nas redes sociais. 
A hora é de apostarmos na unificação do campo democrático e na explicitação dos grandes projetos para a nossa cidade. Precisamos virar a página e começar a discutir programas e propostas de governo. 
O mais, sobre as pesquisas, é especulação, e amanhã uma página virada. 

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