sexta-feira, 21 de abril de 2023

ARTIGO - A Igreja e a inclusão: um chamado à compaixão. ( Padre Carlos )

 

Uma abordagem pastoral mais inclusiva

 

          



         A Igreja é uma instituição que tem como objetivo principal acolher e cuidar de todos os seus filhos, independentemente de suas circunstâncias ou orientação sexual. No entanto, muitas vezes a Igreja falha em cumprir esse papel, excluindo e discriminando aqueles que não se encaixam em seus padrões.

        Jesus Cristo pregou o amor, a misericórdia e o perdão. Ele não fez distinção entre as pessoas e acolheu a todos com compaixão e cuidado. A Igreja precisa seguir esse exemplo e ser referência de compaixão para aqueles que se sentem marginalizados ou excluídos.

         Uma abordagem pastoral mais inclusiva e acolhedora pode permitir que a Igreja compre seu papel de ser uma mãe amorosa para todos os seus filhos. Isso significa acolher todas as expressões afetivas e sexuais como dom de Deus e não fazer distinção entre as pessoas com base em sua orientação sexual.

         A Igreja precisa ser um lugar onde todos se sintam bem-vindos e amados. Isso significa criar um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que se sentem marginalizados ou excluídos. A Igreja precisa ser um lugar onde as pessoas possam encontrar conforto, apoio e orientação espiritual.

         Para alcançar esse objetivo, a Igreja precisa mudar sua abordagem pastoral. Isso significa deixar de lado a exclusão e a discriminação e adotar uma abordagem mais inclusiva e acolhedora. A Igreja precisa ser um lugar onde as pessoas possam encontrar amor, compaixão e cuidado.

         Uma abordagem pastoral mais inclusiva também pode ajudar a Igreja a se conectar com aqueles que estão fora de suas paredes. Muitas pessoas se sentem desencorajadas pela exclusão e discriminação que experimentam nas igrejas tradicionais. Uma abordagem mais inclusiva pode ajudar a Igreja a alcançar essas pessoas e mostrar-lhes que elas são amadas por Deus.

         A Igreja também precisa estar disposta a aprender com aqueles que são diferentes dela. Isso significa estar aberto ao diálogo inter-religioso e intercultural e estar disposto a aprender com outras tradições religiosas e culturais.

         Em resumo, uma abordagem pastoral mais inclusiva e acolhedora pode permitir que a Igreja compre seu papel de ser uma mãe amorosa para todos os seus filhos. A exclusão e a distinção não estão em consonância com o ensinamento de Jesus Cristo, que pregou o amor, a misericórdia e o perdão. A Igreja precisa ser referência de compaixão para aqueles que se sentem marginalizados ou excluídos.

 

Nenhum comentário:

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...