Brasil
e China assinam 20 acordos de cooperação em diversas áreas
Dois meses depois de visitar Joe Biden em
Washington, Lula encontra-se com Xi Jinping em Pequim e Xangai, de terça-feira,
dia 11, a sábado, 15. O encontro, além de vasta agenda económica, prevê
discussões sobre a guerra na Ucrânia, o momento dos BRICS, bloco que inclui os
dois países, a Rússia, a Índia e a África do Sul, e marca o regresso da
diplomacia brasileira ao diálogo, em pé de aparente igualdade, com as duas
maiores potências mundiais do momento, os EUA e a China. A reunião entre o presidente Lula e o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, está repleta
de importantes discussões bilaterais e globais. Além de assinar 20 acordos de
cooperação na agricultura, na indústria e na tecnologia, os líderes irão
discutir temas como a guerra na Ucrânia e o papel dos BRICS no atual contexto
internacional.
A Ucrânia é um dos assuntos que estará na
pauta do encontro, e não é por acaso. A China tem sido um importante mediador
na resolução do conflito no país, e é importante que Brasil e China estejam em
sintonia em relação a esse tema. A cooperação entre os países no contexto da
crise ucraniana pode ser vista como um exemplo de como a diplomacia pode ajudar
a encontrar soluções pacíficas para conflitos internacionais. Além disso, é
importante ressaltar que a reunião entre Lula e Xi Jinping também é um sinal de
que o Brasil está retomando sua posição de destaque no cenário internacional.
Depois de anos de diplomacia apática, o país volta a ter um papel relevante nas
discussões globais, o que é crucial em um mundo cada vez mais interconectado.
Outro tema importante a ser discutido é a
presidência do banco dos BRICS. O Brasil assumirá a liderança do banco no
próximo ano, e é importante que o país trabalhe em conjunto com a China para
fortalecer o papel dos BRICS no cenário econômico global. A cooperação entre os
países pode ajudar a criar um "clube de paz" que contribua para a
estabilidade global e para a resolução de conflitos.
A cooperação entre Brasil e China na
agricultura é outro tema importante que será discutido no encontro. A China é o
maior parceiro comercial do Brasil, e a cooperação entre os dois países pode
ajudar a garantir a segurança alimentar global. Além disso, a tecnologia
agrícola é uma área em que o Brasil tem muita experiência, e a cooperação com a
China pode ajudar a impulsionar o desenvolvimento sustentável no país asiático.
Outro ponto importante a ser discutido é a
cooperação na indústria e na tecnologia. A China é líder em tecnologia 5G,
inteligência artificial e outras áreas de ponta, e o Brasil pode se beneficiar
muito dessa cooperação. Ao mesmo tempo, o Brasil tem muita experiência em
setores como petróleo e gás, mineração e agronegócio, e pode ajudar a China a
desenvolver esses setores em seu próprio país.
Além dos temas bilaterais, a reunião entre
Lula e Xi Jinping também é uma oportunidade para discutir a situação global.
Com a pandemia de COVID-19 ainda em curso, é importante que os líderes
trabalhem em conjunto para garantir a segurança sanitária e a recuperação
econômica global. Além disso, a reunião também é uma oportunidade para discutir
temas como mudanças climáticas, comércio internacional e outros temas globais.
Em suma, a reunião entre Lula e Xi Jinping em Pequim é uma oportunidade
importante para discutir temas bilaterais e globais de grande importância.
A
cooperação entre Brasil e China pode ajudar a criar um "clube de paz"
que contribua para a estabilidade entre as nações.
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