quarta-feira, 24 de junho de 2020

ARTIGO - Acusou o Prefeito, Vereadores e o Ministério Público (Padre Carlos)




Acusou o Prefeito, Vereadores e o Ministério Público


Prezado leitor, confesso a vocês que acreditava já ter visto de tudo nesta vida, aí, vem um acontecimento novo, e nos faz mudar de opinião, para mostrar que a experiência é algo infinito. Nesta quarta-feira, o decano da Câmara de Vereadores de Vitória da Conquista, cobrou de um dos seus pares, para que divulgasse e não ficasse com insinuações, quem na verdade seria os três vereadores corruptos que este tinha denunciado em plenário. Uma acusação séria como está, coloca em dúvida a conduta dos representantes daquela casa, pessoas como o decano, por se tratar de um parlamentar de caráter e de uma conduta ilibada.
Em vez de iniciar a sua fala apontando quem na verdade daquele parlamento seriam os vereadores corruptos, o parlamentar passou acusar o prefeito da nossa cidade de ladrão. E para ilustrar a acusação sem prova alguma citou alguns contratos entre a prefeitura com algumas empresas, deixado a comunidade entender que estava nestes contratos sua afirmação dos delitos do prefeito.
Até este momento acreditava que se tratava de bravatas de um vereador e no exercício do seu mandato e estaria protegido.  Assim, não pode ser condenado na Justiça por falas proferidas no “ambiente” da Câmara local.  Os vereadores estão protegidos pelo princípio constitucional da imunidade parlamentar quando proferirem supostas ofensas em plenário ou nas dependências da Casa legislativa. Mas será que estas imunidades se entendem a qualquer fala proferida dentro do ambiente da Casa legislativa? Acredito que não. O erro do vereador foi colocar o Ministério Público entre suas acusações até o momento infundadas. Ao agredir as instituições, o vereador coloca em risco todo o sistema democrático e abala de forma moral, todo o sistema de justiça com sua acusação.
Esta situação que se encontra os vereadores de Vitória da Conquista me lembrou de uma analogia, boca de sinuca: momento do jogo onde a pessoa se encontra sem uma saída. Aliás, há duas saídas: a primeira convocando o conselho de ética desta casa para que o vereador possa se explicar quem são os vereadores corruptos e assim tomar suas providencias, a segunda é se omitir e deixar a comunidade pensar que entre homens e mulheres honrados desta casa possa existir alguns corruptos.
O Prof. Cori chamou atenção recentemente para os perigos que a omissão ou corporativismo pode causar a toda classe política, agora o decano, Álvaro Pithon com sua sabedoria e seus cabelos brancos como testemunha e valores morais, busca acordar seus pares para mais esta agressão.
  



Nenhum comentário:

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...