segunda-feira, 22 de junho de 2020

ARTIGO - Os contratos milionários da Viação Rosa (Padre Carlos)






Os contratos milionários da Viação Rosa



Os contratos milionários firmados pela Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, com a Viação Rosa, já ultrapassaram a exorbitante cifra de R$ 37.261.271,26 (Trinta e sete milhões, duzentos e sessenta e um mil e vinte e seis centavos), sem nenhuma concorrência ou participação da comunidade. Estamos levantando estas questões, devido a omissão de boa parte dos vereadores que fecham os olhos para estas operações que tem levado boa parte das receitas do nosso município.
São poucas as vozes que se levantam contra estas ações do governo Pereira. Além destas omissões por parte do parlamento, não sabemos também os verdadeiros motivos que tem levado o Ministério Público ainda não ter tomado uma posição mais séria com relação as essas sangrias que este contrato tem causados aos cofres públicos.
O certo, é que as dispensas de licitações e os vários aditivos, inclusive com renovações destes contratos, já chegaram a valores que não comportam mais acordos de porta fechada e são recursos que poderiam ser usados na saúde ou educação do povo desta terra. O que chamam a nossa atenção, é que este serviço é autossustentável e não justifica tal despesas. Outro ponto que não nos conformamos em aceitar, é por que não foi feito a licitação do referido lote? Até quando vamos ficar sem uma política séria para resolver as grandes questões do sistema de transporte público da nossa cidade?
Quando tomou posse, Herzem Gusmão, herdou das administrações petistas, um sistema com alguns problemas pontuais, mas em vez de corrigir e solucionar os problemas encontrados, sua administração aprofundou a crise neste setor, colocando este seguimento inviável economicamente. Quando se dividiu em lotes, tinha como objetivo, que cada empresa deveria manter-se exclusivamente com o que fosse arrecadado nas catracas dos ônibus.
Não podemos negar que o silêncio ensurdecedor do Ministério Público, diante das denúncias feita pelo vereador Prof. Cori, termina motivando a administração a continuar cometendo esta prática. Mas, o que revolta mais a população, é a omissão dos nossos vereadores, com salvo raras exceções. Estamos cansados de bravatas, qual o vereador que realmente tem levantado esta bandeira nesta casa, que tem levado ao Ministério Público estas questões?
A cidade não aguenta mais esta sangria nos cofres públicos, precisamos saber realmente quem está do lado do povo ou quem vive de bravata nas sessões. É necessário que o sistema se torne autossuficiente e funcione verdadeiramente sem subsídio, como bem frisou o vereador Coriolano Morais.



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