quarta-feira, 5 de agosto de 2020

ARTIGO - Esta eleição virou um plebiscito (Padre Carlos)





Esta eleição virou um plebiscito


Se é verdade que a alternância do poder fortalece a democracia, podemos então afirmar, que as próximas eleições municipais em Vitória da Conquista, serão, na prática, uma espécie de plebiscito. Estará sobretudo em jogo a administração do atual prefeito X os vinte anos de administração petista.
A pouco mais de três meses do primeiro turno das eleições municipais – marcadas para 15 de novembro – a previsão é de que a disputa para a escolha do prefeito em nossa cidade “vire uma espécie de plebiscito, ” que o atual governo de Pereira será submetido. Ao analisar esta tendência do eleitorado conquistense, estamos prevendo um pleito dividido, desta forma não resta outra alternativa para  Pereira que não seja mostrar um suposto apoio do presidente com tudo que tem direito: ônus e bônus.
Infelizmente esse momento tão oportuno de discutir melhor o problema da nossa cidade está sendo pouco aproveitado pela política, porque a eleição está se transformando numa espécie de plebiscito do governo. Diante de tal constatação, gostaríamos de chamar a atenção para o risco, destas campanhas, que terminam empreendendo pela lógica do “plebiscito” sobre governos, terminam sendo deseducativas, tratando de questões que não são da alçada municipal ou ainda repetindo, como no pleito presidencial, as chamadas fake news.
O pleito para a escolha de prefeitos e vereadores no nosso município, deverá ser bastante fragmentado, com cada partido lançando candidaturas próprias, para garantir uma chapa proporcional competitiva, com destaque justamente para:  PT,MDB e PCdoB, que terão uma disputa acirrada dentro de seus quadros, devido a quantidade de candidatos com densidade eleitoral semelhante. Assim, poderemos assistir uma batalha fratricida entre os quadros destes partidos.
        
Embora ainda não tenha se manifestado diretamente sobre os nomes que apoiará em Vitória da Conquista, não resta alternativa ao Planalto, a não ser fazer o contraponto ao PT e aos partidos de esquerda no sudoeste baiano. Ainda assim é certo, que Herzem venha usar o nome do presidente para emplacar pontos de uma “agenda moral” e manter este voto conservador.




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