Esta eleição virou um plebiscito
Se é
verdade que a alternância do poder fortalece a democracia, podemos então afirmar, que as próximas eleições municipais em Vitória da Conquista, serão, na prática, uma espécie de
plebiscito. Estará sobretudo em jogo a administração do atual prefeito X os
vinte anos de administração petista.
A pouco mais de três
meses do primeiro turno das eleições municipais – marcadas
para 15 de novembro – a previsão é de que a disputa para a escolha do prefeito
em nossa cidade “vire uma espécie de plebiscito, ” que o atual governo
de Pereira será submetido. Ao analisar esta tendência do eleitorado
conquistense, estamos prevendo um pleito dividido, desta forma não resta outra
alternativa para Pereira que não seja mostrar um suposto apoio do
presidente com tudo que tem direito: ônus e bônus.
Infelizmente esse
momento tão oportuno de discutir melhor o problema da nossa cidade está
sendo pouco aproveitado pela política, porque a eleição está se transformando numa
espécie de plebiscito do governo. Diante de tal constatação, gostaríamos de
chamar a atenção para o risco, destas campanhas, que terminam empreendendo pela
lógica do “plebiscito” sobre governos, terminam sendo deseducativas, tratando
de questões que não são da alçada municipal ou ainda repetindo, como no pleito
presidencial, as chamadas fake news.
O
pleito para a escolha de prefeitos e vereadores no nosso município, deverá ser
bastante fragmentado, com cada partido lançando candidaturas próprias, para garantir
uma chapa proporcional competitiva, com destaque justamente para: PT,MDB e PCdoB, que terão uma disputa
acirrada dentro de seus quadros, devido a quantidade de candidatos com
densidade eleitoral semelhante. Assim, poderemos assistir uma batalha fratricida
entre os quadros destes partidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário