O lado perverso e cruel do Prefeito
Uma das coisas que
esta pandemia tem ensinado ao eleitor e evidenciado para quem quiser ver, é que
nos tempos de crise são mais visíveis o lado sóbrio de alguns homens públicos e
políticos e assim seus discursos e suas máscaras são mais fáceis e ser reveladas.
O prefeito Pereira (MDB), na contramão das orientações mundiais na garantia da
vida, do emprego e da renda, cortou o salário dos professores da rede municipal
de ensino com aulas suplementares. A justificativa seria de que esses docentes
não estão em sala de aula devido à suspensão das aulas em razão da pandemia do
novo coronavírus (Covid-19). Quando o prefeito corta os salários destes
professores, ele não faz por questão técnica, mas uma decisão política. Ele com esta posição deixa claro seu descaso para com os profissionais que
constroem cotidianamente a escola pública da rede municipal de Vitória da
Conquista. Infelizmente, são poucos representantes do povo que não se intimidam
e compram esta briga em defesa dos profissionais da área de educação. Entre
estes poucos abnegado está o Professor Cori, que tem colocado seu gabinete e
seu mandato em defesa desta classe.
Neste momento que
os funcionários públicos mais precisam da cooperação do executivo para que
possa quebrar a corrente feita pelo coronavírus, afinal, ainda não se tem a
vacina, tampouco o remédio ou coquetel de remédio para combater a pandemia, ele
corta salários e benefícios, mesmo os professores, monitores, coordenadores e
direções das escolas trabalhando duro para garantir as atividades a distância
para os alunos da rede municipal por meio da plataforma de estudo,smed.pmvc.ba.gov.br/estudoremoto.
Isto só está sendo possível, por que os profissionais desta área, estão utilizando
seus computadores, celulares e energia sem nenhuma ajuda de custo por parte da
Prefeitura Municipal. Assim, nada mais justo que o executivo entrasse com uma contrapartida.
Diante destas
medidas injustas, o vereador veio a público com dados técnicos para informar a
população de um modo geral, que não se trata de falta de recursos, mas uma ação
deliberada e perversa contra os professores e todos os profissionais ligados a
Educação. Segundo o parlamentar, “Há
de se observar que não houve aumento dos salários dos professores,
coordenadores, diretores, monitores e pessoal de apoio em 2019 e 2020, mas sim,
um achatamento da tabela do Magistério Público Municipal, mesmo havendo um
Superávit nas transferências obrigatórias do Fundeb.”
Se estes profissionais
estão fora da sala de aula, não fizeram por causa de uma gripezinha, muito
menos de uma simples virose, mas de um vírus desconhecido e altamente perigoso,
que vem fazendo suas vítimas. Não podemos esquecer que o Brasil se aproxima de
cem mil mortes e os números delas são crescentes. Mesmo que seja, e é também
crescente a quantidade de recuperados, e esta reascende as esperanças, não a
ponto de se ignorar ao redemoinho da contaminação, ainda que em meio ao
nevoeiro de dúvidas, de incertezas e de medo. Muito embora exista uma porção de
pessoas que prefere se arriscar, seguir nadando contra a maré, desrespeitando
as regras, as normas e as recomendações de especialistas e das entidades da
saúde, como se fizesse de o próprio viver uma brincadeira perigosa de roleta
russa.
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