Oh, Minha
Senhora!
Ando à Tua procura.
No silêncio ou nos barulhos da rua.
Onde está a venda do Teu rosto?
Sua juventude passou e no lugar da jovem,
encontra-se uma mulher de avançada idade.
Seus braços não suportam o peso da balança.
Não consegue mais representar
equilíbrio, igualdade e justiça.
O Teu rosto anda por toda parte,
mas não procura nem escuta mais o
clamor do pobre.
Por onde andas minha amada, porque
me abandonaste?
Juraste proteger e não abandonar o
teu povo.
Não andas mais com os pedintes e o
mal vestidos.
Vejo-Te no olhar carente de um
olhar,
nas palavras que procuram desesperadamente
não ser esquecida
como uma velha com medo de morrer!
Hoje me encontro como o Filósofo Diógenes, com Lanterna acesa à procura de
Você!
A que ponto chegou minha Senhora!
Padre Carlos
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