Nestes dias em que a pandemia causada pelo novo coronavírus impõe a nossa cidade, adoção de medidas sanitárias extremas, como a necessária política da quarentena e distanciamento social, não podemos fechar os olhos e achar que o isolamento por si só resolverá o problema. Sei que a comparação pode parecer um absurdo, mas se não começarmos planejar o retorno ao trabalho dentro de critério técnicos, poderemos está condenando esta população ao gueto como aconteceu em Varsóvia. Não quero flexibilizar as leis. Quero que o comitê gestor de saúde tenha liberdade e autonomia para fazer de forma isenta e criteriosa se já podemos dentro de normas sanitária, retornar ao trabalho.
Sabemos das pressões que se abatem sobre os poderes públicos neste momento seja este: legislativo, executivo ou judiciário, eles neste momento são obrigados a lidar com as consequências advindas das suas decisões e com certeza se houver, essas serão irreversíveis tanto para economia do município como para as vidas que porventura poderemos perder. Independentemente da política adotada por cada cidade, haverá mudanças duradouras no nosso dia-a-dia, que vão desde a forma como interagimos com as pessoas mais próximas até a forma como trabalhamos.
Se por um lado, compete a este comitê gestor da saúde as informações e decisões sobre o retorno ou não das atividades do nosso comercio, por outro, chama a responsabilidade os representantes público para a criação de um Fórum em Defesa do Emprego, que tenha como objetivo propor medidas de curto, médio e longo prazo para reduzir os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus.
Precisamos mobilizar empresas, trabalhadores, universidades, poder público e a sociedade para discutir ações para ajudar as pessoas nessa crise. É preciso agir em favor da nossa gente. Por isso precisamos com urgência criar estas iniciativas de Ação em Defesa do Emprego, uma mobilização em nossa cidade e em todo o Sudoeste baiano. Muitas famílias estão sem renda, sem poder comer ou pagar suas contas.
Estas ações se fazem necessária neste momento de crise e tem que partir das autoridades competentes. Já passou da hora de termos um plano de ação estratégica para minimizar esse sofrimento no curto prazo possível e nos próximos meses.
De um lado, os profissionais de saúde lutam pra salvar vidas e garantir a saúde das pessoas e avaliam a conjuntura se a comunidade já pode ou não retornar as suas atividades. De outro, as autoridades e seus parceiros buscarão garantir emprego, ocupação e renda desta população. Só desta forma, conseguiremos enfrentar esta crise e responder da melhor forma as demandas que são apresentadas.
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