Vitória
da Conquista tem dois prefeitos
A
Via-Sacra que o prefeito
Herzem Gusmão vem enfrentando em decorrência das complicações que o vírus do
covid provocou a sua saúde, chamou minha atenção para os problemas político e
administrativo que sua gestão vem enfrentando. Para refrescar nossa memória,
tudo começou no dia 17 de dezembro, após avaliação médica, o prefeito Herzem
Gusmão se ausentou temporariamente dos despachos do gabinete e a vice-prefeita
Irma Lemos desempenhou a função de prefeita, até o final do mandato.
Diante da incapacitação por doença do prefeito
e não tendo previsão de quando estará restabelecida a saúde para assumir suas
funções a frente do executivo municipal, compete a Câmara buscar meios legais
para que possa garantir a vice-prefeita exercer suas funções como determina a
lei.
Como
cidadão e cristão, sou solidário a tudo que o prefeito vem enfrentando. Internado
desde dezembro em São Paulo por conta de sequelas causadas pelo coronavirus, o
prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão (MDB), tem enfrentado
complicações no seu quadro que não permite uma previsão quando terá sua saúde restabelecida.
Mas, não posso concordar com sua licença autorizada por tempo indeterminado, isto
estaria implicando em não aceitar a incapacidade por doença e legalizar uma
forma de mandato sem ouvir os médicos sobre o quadro de saúde e quais as
sequelas desta lesão. Também não concordo com a proposta do líder da oposição
de estender por noventa dias uma licença, sem que uma comissão desta casa se
desloque a capital paulista para conhecer melhor o quadro em que se encontra o
prefeito.
Não quero
aqui ensinar Pai Nosso ao vigário, mas precisamos criar uma comissão para que
possamos assim, de posse de algumas informações, tomar as decisões necessárias
para que a cidade possa assim sair deste impasse que se encontra.
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