Contra fatos, não há argumentos!
A notícia
de uma mutidão em um centro de distribuição de alimentos na cidade de Cuiabá
(MT) para receber doações de ossos, chocou a opinião pública e fez a sociedade
brasileira tomar conhecimento sobre a gravidade em que se encontra o país. Este
não é um fato isolado, mas serviu como referência para mostrar que a fome que
assola o país, tem levado muitas pessoas a recorre a fila dos ossos para poder
se alimentar.
Foi um susto para a classe média alta e para alguns setores da burguesia constatar a tragédia que nós chegamos. Quando assistimos os vários relatos com sentimento de desespero e desesperança que foram registrados, sétimos um pouco responsável pelo sofrimento deste povo. Assim, presenciamos pela tela o sofrimento na fila dos moradores daquela cidade em busca de ossos para matar a fome. Não podemos negar que esta cena, escancara a contradição de um país que é referência no agronegócio e na criação de gado. O Brasil tem um dos maiores rebanho bovino do planeta, com cerca de 214,7 milhões de cabeças de gado, o que mantém o Brasil como o segundo maior rebanho bovino do mundo e o principal exportador desse tipo de carne. É pouco acima da população brasileira, composta por 212 milhões de pessoas, conforme o IBGE. É aproximadamente uma cabeça de boi por habitante. Seria lógico que pelo menos o preço da carne fosse barato aqui, mas acontece o contrário. Desta forma, apesar de o Brasil ser o maior produtor de proteína animal do mundo, o aumento do preço faz com que a população aumente o consumo de ovos. A média mundial é de 230 ovos por ano per capita e o brasileiro está consumindo 250. A proteína animal aumentou de preço, restando para nossa população esta forma de alimento.
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