A
falta que faz um professor nesta casa
A falta de
conhecimento técnico para entender e interpretar as informações muitas vezes se
confunde com a ausência de transparência nas contas públicas. Nos últimos
tempos, temos presenciado uma perda de qualidade no parlamento, principalmente entre
a oposição que vem batido cabeça por falta de uma liderança que possa agregar
seus membros e isto, tem levado cada vez mais a redução dos números dos seus
quadros. Quando lideranças partidárias levantaram estas questões, será que
queriam falar dos desafios e responsabilidades dos parlamentares que muitas
vezes se perdem na burocracia ou na complexidade que é um mandato?
Os
revisores oficiais das contas municipais precisam está focados nos empréstimos e
gastos públicos para que possam emitir uma opinião técnica, concreta e
fundamentada relativamente à informação financeira prestada pelo executivo. Para
ser líder e oposição, não basta discordar e deixar de votar em projetos aprovados
pelas comissões e encaminhados pela mesa diretora daquela casa. É necessário
conhecer como vai ser a utilização criteriosa dos recursos públicos e se há transparência
e rigor na sua aplicação. Quem tem vocação para o parlamento sabem que são
estes os elementos-base para a boa administração de qualquer gestor e ganham é
claro, especial relevância quando se tratam de entidades da esfera pública.
A confiança do eleitor e da sociedade civil nas
contas do executivo é um capital de inestimável valor para qualquer homem
público e a quebra de confiança na administração pode significar não só a perda
do mandato, mas comprometer toda a carreira política de um gestor. Enquanto indicador
de "saúde" financeira de uma cidade, as contas públicas são
reveladoras de opções estratégicas tomadas para a dinamização económica do
município, do apoio dado aos diferentes setores económicos e às empresas, sem
esquecer o componente social, que ganhou renovada relevância face aos impactos da
pandemia. É comum verificar no nosso parlamento a falta que faz alguns quadros
que ficaram de fora desta legislação. A falta que faz aquela velha pasta de
couro recheada de informações e fazendo o contraponto de auto nível naquela
casa. Um conhecimento impar das contas públicas e diante das informações que
este parlamentar conseguia com seus técnicos e colaboradores, fazia o debates,
com maior ou menor intensidade ideológica, sobre as prioridades para o uso das
verbas públicas. Contudo, para este professor, o foco deveriam ser antes de
qualquer coisa, garantir a confiabilidade das informações financeira para ter uma
visão por completo e verdadeira se no caso estes recursos foram bem ou mal
aplicados.
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