O General prega uma Lei da Anistia “nos moldes da lei” de 1979
Esta manhã fui surpreendido com as notícias
que o General Etchegoyen, quer que o presidente Lula anistie todos os
militares que participaram, no dia 08 de Janeiro de 2023 em Brasília, da
tentativa de Golpe de Estado junto com terroristas bolsonaristas. Segundo o
jornalista Bernardo Mello Franco do jornal O Globo, este suposto acordo seria
fundamental para pacificar o país. O General tem defendido que o governo Lula repita
o mesmo erro que ocorreu quando as forças democráticas aceitaram a imposição da
Lei da Anistia de 1979 pelos militares. A Lei da Anistia de 1979 impediu que
agentes da Ditadura Empresarial-Militar como militares, policiais federais,
civis e militares como também bombeiros e elementos civis fossem julgados por
crimes contra a humanidade como sequestro, tortura, estupro e assassinato.
Não podemos esquecer que o Brasil ao
anistiar esses criminosos possibilitou que as forças armadas continuassem a
articular golpes de Estado como ocorreu em 2016 e pudessem tutelar a República como
ocorreu no governo de Temer e no governo Bolsonaro. Quem trabalha ou milita no métier
da política sabe que o General Etchegoyen com o General Villas Boas foram um
dos articuladores do golpe de 2016 e do returno da República a tutela militar.
Gostaria de esclarecer aos leitores que em
nenhuma democracia do mundo generais protegem terroristas, mas no Brasil um certo
general protegeu e auxiliou terroristas fascistas que tentaram explodir o
aeroporto de Brasília e atacaram a sede dos três poderes numa tentativa de
golpe de Estado. Em qualquer democracia estes militares seriam presos, julgados
e condenados a penas que poderia ir de prisão perpétua à pena de morte por
traição e terrorismo. Por isto é importante identificar estes militares que protegeram
e auxiliaram terroristas.
Não podemos fecha os olhos como quer o
General Etchegoyen e fingir que nada aconteceu! Se agirmos assim, o país vai
virá ruína e se afundar na vala onde a justiça é feita pela quantidade de
estrelas ou patente que ostenta na farda. Diante de tanta violência e
evidencias de omissão e falta de profissionalismo com a segurança da res publica coisa
do povo, ou seja, as diversas coisas da sociedade pública, às quais todos (o
povo) têm igual direito, pedimos nada mais que se faça justiça. Não é uma
questão de pacificar e sim de fazer justiça! Por isto, esses militares precisam
ser presos e se comprovarem sua participação, expulsos das forças armadas, para
que posam pagar suas penas.·.
Um comentário:
Esse cidadão só pode está querendo fazer graça com nossa cara. Punir criminosos fardados não tem nada a ver com pacificação do país, é uma questão de se fazer justiça, isso,sim. A resposta à esse corporativista deve ser uma só: anistia,não.
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