terça-feira, 31 de outubro de 2023

ARTIGO - "Responsabilidade Social dos Jogadores de Futebol Brasileiros:

  Um Olhar para o Exemplo de Messi


O futebol, esse esporte magnífico que transcende fronteiras e une nações, não é apenas um jogo de habilidades e paixões; é uma poderosa plataforma de influência social. Os jogadores de futebol, enquanto ícones públicos, possuem não apenas o domínio sobre a bola, mas também uma responsabilidade inalienável para com a sociedade que os admira. Recentemente, o cenário do futebol brasileiro tem sido manchado por uma série de incidentes lamentáveis envolvendo jogadores locais, desde agressões até crimes de natureza mais grave como estupro. Nesse contexto, surge um farol de esperança e exemplo em forma de Lionel Messi, o ícone argentino que não apenas brilha nos gramados, mas também nas causas sociais.

No epicentro dessa discussão está a necessidade premente dos jogadores brasileiros assumirem suas responsabilidades sociais. A reputação do futebol no país, outrora celebrada, tem sido abalada por escândalos que não apenas desonram o esporte, mas também desiludem milhões de fãs apaixonados. É essencial que os atletas brasileiros reconheçam o poder transformador que possuem e adotem uma postura exemplar, espelhando-se em figuras como Messi.

Lionel Messi, esse nome que ecoa excelência e integridade, personifica o que é ser um verdadeiro campeão, dentro e fora dos campos. Sua jornada espetacular não é apenas marcada por gols extraordinários e títulos cobiçados, mas também por uma dedicação incansável às causas sociais. Sua fundação, que apoia iniciativas educacionais e de saúde ao redor do mundo, é um testemunho vivo de seu compromisso com um mundo melhor. Messi não apenas joga pelo amor ao esporte, mas também para criar um impacto positivo, para ser uma voz para os menos privilegiados. Esse compromisso não é uma escolha, mas uma obrigação inerente que todo jogador de futebol deve abraçar.

A trajetória de Messi não está isolada. Outros ícones do futebol mundial, como Cristiano Ronaldo, são exemplos vivos de como a fama e a fortuna podem ser usadas para o bem comum. Enquanto isso, no Brasil, temos ídolos como Pelé, cujas realizações no campo são indiscutíveis, mas cujo legado social deixa muito a desejar. O contraste entre esses exemplos ressalta a urgência de uma mudança de mentalidade entre os jogadores brasileiros. A responsabilidade social não é apenas uma opção; é uma necessidade vital em um mundo onde a influência dos jogadores de futebol vai além das quatro linhas.

Em um país onde o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional, os jogadores têm o poder de moldar o futuro. Eles podem inspirar gerações, desafiar normas sociais e criar um legado que transcende o jogo bonito. A responsabilidade social não deve ser vista como uma carga, mas como um privilégio, uma oportunidade de retribuir à sociedade que os elevou ao estrelato.

Em última análise, é hora dos jogadores brasileiros não apenas jogarem com seus pés, mas também com seus corações e mentes. É hora de abraçar o exemplo de Messi e transformar o campo de jogo em um terreno fértil para mudanças sociais significativas. O futebol brasileiro merece mais do que escândalos e decepções; merece ser celebrado não apenas pelos troféus conquistados, mas também pelas vidas impactadas positivamente. A responsabilidade social dos jogadores de futebol brasileiros não é apenas uma escolha; é a única opção digna de verdadeiros campeões.

Padre Carlos

ARTIGO - "O Governador é de Todos os Baianos e Não de um Partido"

Essa agenda foi organizada junto com o federal Waldenor Pereira

O governo não é uma extensão do partido 





Prezados leitores,

Nos últimos dias, uma preocupação tem permeado meu pensamento e, creio eu, de muitos cidadãos baianos conscientes da importância da imparcialidade na política. Refiro-me à recente visita planejada do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, à nossa querida cidade de Vitória da Conquista. Uma visita que, ao invés de unir os cidadãos sob a bandeira do bem comum, parece ter se transformado em um espetáculo partidário.

É de conhecimento público que o governador, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), organizou sua agenda junto com membros proeminentes do partido, como o deputado federal Waldenor Pereira e Adolfo Loyola, candidato do PT a deputado estadual. O cerimonial do governador, para minha surpresa, será conduzido pelo candidato do PT à prefeitura de nossa cidade.

O que me causa apreensão não é a escolha em si, mas sim o que ela representa. Um governador deveria ser o representante de todos os cidadãos, independentemente de suas filiações políticas. Ao centralizar sua visita em torno de um partido específico, Jerônimo Rodrigues parece esquecer que sua responsabilidade é com todos os baianos, e não apenas com os membros de sua facção política.

A imparcialidade na administração pública é fundamental para a manutenção da ética e da equidade em nossa democracia. Um governo que privilegia um partido em detrimento de outros não apenas mina a confiança dos cidadãos, mas também perpetua uma cultura política divisiva e partidária. Afinal, o governo não é uma extensão do partido que elegeu o governador, mas sim uma entidade que deve servir a todos os cidadãos, representando suas diversas opiniões e necessidades.

Neste cenário, é imperativo que nós, eleitores conscientes, estejamos atentos e vigilantes. Devemos cobrar de nossos representantes não apenas promessas vazias de imparcialidade, mas ações concretas que demonstrem seu compromisso com o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua afiliação partidária.

A democracia não é apenas um sistema de governo, mas um compromisso coletivo de respeito mútuo e justiça. Cabe a nós assegurar que essa promessa seja cumprida. Somente quando todos os baianos forem verdadeiramente representados é que poderemos alcançar uma sociedade justa e equitativa.

Que este episódio sirva como um lembrete de nossa responsabilidade como eleitores e como cidadãos. Devemos estar unidos na defesa de uma política que transcenda as barreiras partidárias, uma política que verdadeiramente sirva ao povo. Somente assim poderemos construir um futuro melhor para todos os baianos.

Atenciosamente,

Padre Carlos

Não podemos mais ficar calados

É hora de agir!



 Prezados ouvintes, a música Bello ciao tem se tornado um símbolo da luta do povo palestino. Na letra, as crianças cantam sobre a esperança de um futuro melhor, mas também sobre a realidade de um presente marcado pela violência e o sofrimento.

Essas crianças são um grito por ajuda para o mundo. Elas estão pedindo que nós nos levantemos contra o genocídio que estão sofrendo.

Nós, do blog do padre Carlos, nos solidarizamos com o povo palestino e exigimos que a comunidade internacional tome medidas para acabar com esse crime contra a humanidade.

Não podemos mais ficar calados. É hora de agir!


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

ARTIGO - Quando o pião do jogo passa a ser o Rei no xadrez da política conquistense.




As eleições são um jogo de xadrez

Prezados, leitores


Quem pensa que as eleições estaduais não têm nada haver com as eleições para as prefeituras e vereadores e que ainda está longe e não compensa discuti-la neste momento, está redondamente enganado. Estas eleições estão sendo jogadas agora.


Não podemos negar que uma eleição depende das outras e que as grandes alianças e composições políticas demandam de tempo e articulação. Confesso aos senhores que existem jogadas nesta arena da política que mesmo com algumas décadas de estrada terminamos não entendendo. Uma delas está sendo a relação do governador com os dois pré-candidatos da frente do nosso município.


Porque estou dizendo isto? Porque outras jogadas, também importantes, precisam ser comentadas. Assim, gostaria de chamar a atenção dos nossos leitores para entender melhor, como este jogo foi jogado.


Quando a vereadora Lúcia Rocha se deslocou para Brasília e com ajuda de Salvador trouxe debaixo dos braços o MDB municipal, a experiente parlamentar entrou definitivamente no tabuleiro político e conseguiu de forma brilhante espaço no jogo para poder fazer três jogadas diferentes.


Assim, quando Lúcio Vieira Lima diz com toda sinceridade que o MDB não aceitaria um papel secundário quando lidera todas as pesquisas para prefeito de nossa cidade, ele sabe da importância, por se tratar do terceiro colégio eleitoral do estado. Uma das grandes virtudes que sua candidata tem e é necessário ressaltar, é que se trata de uma dirigente partidária que pudesse sem grandes constrangimentos costurar alianças com grupos que vai da esquerda a direita e que tem densidade eleitoral.


Lúcia Rocha tem pontuado segundo o presidente estadual do partido 37 por cento, enquanto o outro candidato da base do governo, o deputado federal Waldenor Pereira, só consegue pontuar 14 por cento. Com isto, ela pode sem dúvida nenhuma se colocar como cabeça de chave e não negociar a vice enquanto lidera as pesquisas.


Quando Lúcia Rocha do MDB veio para a base do governo estadual, as lideranças petistas entendiam que das recomendações de Maquiavel até hoje adotadas como referência nos meios políticos, uma é exemplar. Ensinava o pensador italiano que o príncipe audaz deve tentar “dividir para governar” (ou reinar). “Divide et impera” – orientava ele.


Assim, pensavam eles que tinham conseguido uma aliança que dariam um xeque-mate, para a eleição de prefeito e assim ajudaria o partido a eleger seu candidato a prefeito. O que não contavam é que Lúcia Rocha dispararia nas pesquisas e o MDB que seria o pião do jogo passaria a ser o Rei no xadrez da política conquistense.


O que está acontecendo em Vitória da Conquista é um exemplo da importância das eleições estaduais para as eleições municipais. O MDB, que era um partido da situação e base da prefeita Sheila Lemos, conseguiu se tornar a força dominante na cidade graças a uma aliança com o PT. Esta aliança, no entanto, pode não durar até o dia das eleições, pois Lúcia Rocha está se tornando cada vez mais popular e pode se tornar uma candidata independente.


Este é um jogo de xadrez complexo, com muitos jogadores e muitas peças em movimento. É difícil prever o que vai acontecer, mas uma coisa é certa: as eleições estaduais e municipais de 2024 serão muito disputadas.


Padre Carlos

ARTIGO - Recepção de Braços Abertos: Vitória da Conquista e a Visita de Jerônimo Rodrigues

 O Encontro Aguardado em Vitória da Conquista





 Prezados leitores,


Em meio a quase um ano de ansiedade e questionamentos, finalmente, o esperado aconteceu: o Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, vai  visitar Vitória da Conquista. Como articulista político desta cidade, que tem sido incansável na cobrança pela presença do governador, é com um misto de alívio e expectativa que saúdo essa notícia. Passaram-se 11 meses desde que Jerônimo assumiu o governo do Estado, e durante todo esse tempo, suas ausências foram marcadas por nossa inquietação.


Vitória da Conquista, como é de conhecimento público, figura como a cidade que mais cresceu na Bahia, conforme atestado pelo último Censo. Somos uma comunidade diversa, dinâmica e progressista. Nossa cidade é feita não apenas de prédios e ruas, mas, principalmente, de pessoas. São essas pessoas que exigem e merecem ser tratadas com a importância que merecem. É nesse contexto que saudamos a atitude da prefeita Sheila do União Brasil, que, apesar de não ter sido informada previamente da visita, recebe o governador de braços abertos.


Esse gesto, aparentemente simples, carrega consigo um significado profundo. Representa não apenas um ato protocolar, mas simboliza o respeito e a civilidade que deveriam ser inerentes às relações governamentais. A prefeita Sheila demonstra que em Vitória da Conquista a política não é feita com rancor ou mesquinharia, mas sim com a preocupação genuína pelo bem-estar da população. Ao receber o governador de forma institucional, ela não apenas o acolhe, mas também envia uma mensagem clara: nossa cidade merece e exige tratamento prioritário do Governo do Estado.


Nossa expectativa agora se volta para as atividades do aniversário da cidade, pois, como foi afirmado pela prefeita, o governador será parte integral dessas celebrações. Esperamos que essa visita não seja apenas um evento isolado, mas sim o início de uma relação mais próxima e colaborativa entre o governo estadual e nossa comunidade. Vitória da Conquista precisa ser ouvida, compreendida e apoiada em suas demandas e necessidades.


Portanto, nesse momento de encontro entre governantes e governados, é fundamental que o Governador Jerônimo Rodrigues compreenda a relevância de nossa cidade e de seus habitantes. Estamos atentos, vigilantes e prontos para contribuir ativamente com o desenvolvimento de nossa região. Que essa visita não seja apenas uma formalidade, mas sim o ponto de partida para uma parceria frutífera e benéfica para todos.


Atenciosamente,


Padre Carlos

domingo, 29 de outubro de 2023

ARTIGO - Política 2024 em Conquista: O Fogo das Incertezas Políticas

  Política 2024 em Conquista Pega Fogo




Prezados leitores,


Hoje, volto meu olhar crítico para o cenário político fervente que está tomando conta de nossa amada Conquista. O calor das discussões, os rumores dos corredores, tudo aponta para uma realidade inusitada: a possível união da chamada Alternativa, ou como alguns têm chamado, os deserdados de Erzem. É interessante observar como a política, em sua essência dinâmica, nos presenteia com reviravoltas surpreendentes. No entanto, a reflexão que se impõe é: que impacto isso terá em nossa cidade?

Os pre-candidatos a prefeito, Romilson Coração de Leão (PP), Washington Rodrigues (PL), David Salomão (Podemos), Marcos Adriano (PDT) e Edilson Gusmão (PR), estão desesperadamente tentando criar um fato político que os coloque no centro das atenções. Contudo, é inegável que alguns deles mal conseguiriam se eleger a vereador, quiçá a prefeito. A urgência em suas ações parece indicar uma percepção precoce de seu destino político.

A reviravolta acontece com a proposta de criação de uma frente, incluindo a pré-candidata Lúcia Rocha (MDB), que atualmente lidera as pesquisas. Essa união, promovida pelo grupo batizado de "Reage Conquista", visa escolher o candidato mais viável em março, representando assim toda essa coalizão. No entanto, surge uma questão intrigante: seria esta estratégia um passo em falso para Lúcia Rocha?

A liderança de Rocha nas pesquisas não é um mero acaso. Seu apelo junto ao eleitorado conquistense é notável e, ao que parece, se concentra no centro político, longe das extremidades ideológicas. Nesse contexto, a possível associação com os deserdados de Erzem poderia ser um tiro no pé. Se o eleitorado que a apoia é do centro, alinhar-se com uma ala mais radical poderia alienar seus eleitores e minar seu apoio popular.

Além disso, não podemos ignorar o cenário nacional. Com o deputado federal Waldenor do PT, que representa uma vertente política mais à esquerda, não subindo nas pesquisas, fica claro que o eleitorado conquistense parece buscar alternativas mais equilibradas, longe dos extremos políticos.

Nesse contexto, a estratégia dos deserdados de Erzem poderia ser uma faca de dois gumes. Se, por um lado, a união proposta poderia trazer visibilidade momentânea, por outro, poderia afastar o eleitorado moderado que atualmente apoia Lúcia Rocha. As próximas semanas serão decisivas para o desenrolar dessa trama política, e nós, como cidadãos conscientes, devemos observar atentamente, analisar com discernimento e, acima de tudo, pensar no futuro de nossa querida Vitória da Conquista.

Que a verdade prevaleça e que possamos escolher líderes comprometidos com o bem-estar de nossa cidade, longe de radicalismos que apenas dividem nossa sociedade.

Padre Carlos

ARTIGO - A Família de Deus: Uma Pregação Celestial

 



Queridos irmãos e irmãs em Cristo,


Hoje nos reunimos para celebrar a grandiosidade de pertencermos à Família de Deus. É uma verdade contagiante que nos envolve, uma verdade que nos lembra que somos herdeiros da luz, parte da herança dos santos proclamada pelo Apóstolo Paulo. A santidade, esse dom divino, não é um distintivo que nos separa dos outros, mas um chamado universal para todos os filhos e filhas de Deus.


Imaginem a visão descrita no Livro do Apocalipse: uma multidão imensa, proveniente de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e do Cordeiro. Todos vestidos de branco, segurando palmas, proclamando em uma só voz: "A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro". Esta é a nossa família, a família dos bem-aventurados, a família que segue os passos de Jesus Cristo.


Jesus, nosso guia supremo, é o verdadeiro modelo de pobreza de espírito, de misericórdia, de pureza de coração. Ele é aquele que sofre perseguições em nome da justiça. E nós, como seus discípulos, somos chamados a refletir essas virtudes em nossa jornada terrena.


À medida que nos aproximamos do Dia de Finados, lembramo-nos de que a Família de Deus, vivos e mortos, compartilha uma promessa comum: a Vida Eterna. O amor paternal de Deus nos envolve, acelerando nossa jornada rumo à eternidade. Um dia, no céu, seremos reunidos sem choro, sem sofrimento, apenas amor infinito.


Neste dia de Finados, unamo-nos em oração pelos nossos entes queridos que partiram antes de nós, pedindo a Deus que os acolha em Sua paz eterna. Que Nossa Senhora, a mãe amorosa, nos guie para colocar Deus no centro de nossas vidas, assim como fizeram os Santos.


Queridos irmãos e irmãs, lembremo-nos sempre: somos parte da Família de Deus. Que esta verdade nos console, nos inspire e nos guie em todos os dias de nossas vidas. Que Deus abençoe a todos nós. Amém.

ARTIGO - A Crise nas Candidaturas Proporcionais: Um Desafio para a Democracia Local

 Desvendando a Crise



Caros leitores,

Estamos diante de uma situação alarmante que merece toda a nossa atenção e reflexão. Nas próximas eleições municipais, uma crise silenciosa está se desenrolando nos bastidores da política local. É um problema que afeta diretamente a essência da nossa democracia, e é sobre isso que precisamos falar: a dificuldade crescente em encontrar candidatos para as chapas proporcionais.

É notório que os candidatos a vereador, aqueles que representam diretamente a voz do povo em nossas comunidades, estão se tornando uma mercadoria rara e valiosa. Candidatos que conseguem reunir de quinhentos a oitocentos votos são disputados como tesouros, a peso de ouro. Mas como chegamos a esse ponto?

A resposta reside em uma triste realidade. Muitas lideranças políticas, que deveriam estar preocupadas em cultivar novos talentos e oferecer oportunidades para aqueles que desejam servir suas comunidades, voltaram-se para dentro de seus próprios círculos restritos. Elas negligenciaram o desenvolvimento de lideranças emergentes, deixando muitos companheiros de partido e ideais "a ver navios". Em vez de investir no futuro, concentraram-se apenas em manter e consolidar o seu próprio poder.

Essa atitude egocêntrica está cobrando seu preço agora. As estruturas de poder, que deveriam ser instrumentos para fortalecer a democracia local, serviram apenas a algumas poucas lideranças. A falta de visão estratégica, que priorizou interesses individuais sobre o bem comum, está gerando uma escassez de candidatos qualificados para as eleições proporcionais.

A consequência é clara: nossa democracia local está em perigo. Quando temos uma gama limitada de candidatos, a diversidade de ideias, perspectivas e experiências é comprometida. Isso enfraquece o processo democrático e prejudica a representatividade que tanto valorizamos em nosso sistema político.

Neste momento crucial, é vital que repensemos nossas prioridades políticas. Precisamos investir em lideranças emergentes, apoiar os jovens talentos que desejam fazer a diferença em suas comunidades. Devemos criar oportunidades para que esses futuros líderes políticos possam se desenvolver, aprender e contribuir para o bem-estar de todos.

Além disso, é fundamental que exijamos transparência e responsabilidade de nossos líderes. Eles devem prestar contas de suas ações e decisões, lembrando-se sempre de que estão lá para servir o povo, não para satisfazer seus interesses pessoais ou de um grupo seleto.

A crise nas candidaturas proporcionais é um chamado para a ação. Como cidadãos, temos o poder e o dever de moldar o futuro de nossa democracia local. Devemos demandar mudanças, apoiar candidatos comprometidos com o bem comum e trabalhar juntos para construir uma política mais inclusiva, justa e representativa.

A transformação começa em cada um de nós. Vamos nos unir para superar esse desafio, reafirmando assim os valores fundamentais de nossa democracia e garantindo um futuro melhor para todos.

Com esperança e determinação,

Padre Carlos

sábado, 28 de outubro de 2023

ARTIGO - O Sínodo dos Bispos: um passo importante para a renovação da Igreja

 

Reflexões a Partir do Sínodo dos Bispos em Roma

 


A conclusão da primeira sessão da XVIª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, realizada em Roma entre 30 de setembro e 25 de outubro de 2023, é um marco importante para a Igreja Católica. Pela primeira vez, homens e mulheres, convocados pelo Papa Francisco, reuniram-se como iguais para discernir a voz do Espírito Santo no mundo contemporâneo.

A carta ao Povo de Deus, redigida pelos participantes do Sínodo, é um testemunho eloquente da riqueza e da diversidade da Igreja. O texto revela um esforço conjunto para compreender as preocupações globais, como conflitos e desigualdades, e para responder a elas com amor e compaixão.

A carta também destaca a importância da escuta, especialmente a escuta dos mais vulneráveis. Os participantes do Sínodo ouviram atentamente as vozes dos pobres, dos marginalizados e dos excluídos, e encontraram nelas um apelo à conversão pastoral e missionária.

O Sínodo dos Bispos é um processo contínuo, que continuará em sua segunda sessão em outubro de 2024. A carta ao Povo de Deus convida todos os católicos a participarem deste processo, a fim de construir uma Igreja mais inclusiva, participativa e missionária.

Aqui estão alguns dos principais pontos da carta ao Povo de Deus:

·         A Igreja é chamada a ser uma comunidade inclusiva, onde todos, homens e mulheres, são iguais em dignidade.

·         A Igreja deve ser uma voz profética, que denuncia as injustiças e defende os pobres e os marginalizados.

·         A Igreja deve ser uma comunidade de amor, que se abre ao mundo com compaixão e solidariedade.

O Sínodo dos Bispos é um passo importante para a renovação da Igreja. É um chamado à conversão pastoral e missionária, que nos convida a construir uma Igreja mais fiel ao Evangelho e ao amor de Cristo.

Algumas reflexões sobre o Sínodo:

·         A inclusão de homens e mulheres na mesma mesa é um sinal importante de progresso. É um reconhecimento da igualdade fundamental de todos os batizados.

·         O esforço para discernir a voz do Espírito Santo é um desafio constante. O mundo contemporâneo é complexo e desafiador, e é preciso muita sabedoria para ouvir a voz de Deus.

·         A escuta dos mais vulneráveis é essencial para a renovação da Igreja. É na periferia que encontramos os sinais da presença de Deus.

O Sínodo dos Bispos é um processo que ainda está em andamento. É um caminho de discernimento e de mudança. Que possamos participar deste processo com entusiasmo e fé, a fim de construir uma Igreja mais justa, fraterna e misericordiosa.


Padre Carlos

 

ARTIGO - "O FIM DE UM NAMORO POLÍTICO: A DESILUSÃO DE LUCIA ROCHA E AS OPÇÕES DE WALDENOR"


O FIM DE UM NAMORO POLÍTICO




Prezados leitores,


Nos intrincados meandros da política, alianças e estratégias muitas vezes se assemelham a relacionamentos amorosos. Hoje, trago à discussão o fim iminente de uma parceria que prometia ser duradoura: o namoro político entre Lucia Rocha, do MDB, e o Partido dos Trabalhadores (PT). A determinação da vereadora em ser a cabeça da chapa e sua recusa em aceitar o papel de vice em uma situação onde claramente é a preferida dos eleitores levanta questionamentos sobre as dinâmicas do poder e das escolhas políticas.


A Vereadora Lucia Rocha, com sua decisão de liderar a chapa, coloca o Deputado Waldenor contra a parede. Ele se vê agora diante da necessidade de revisitar opções que antes considerava pouco vantajosas. Embora Waldenor pareça cético em relação a essas alternativas, comparando-as às vice que acompanharam seu colega de partido em eleições passadas, a realidade política exige reavaliação e, às vezes, arriscar o inesperado.


Uma vice na política, como em um time de futebol padrão FIFA, deve ser um trunfo valioso. Um exemplo notório é a ex-vice-prefeita Irma Lemos, que, mesmo sendo subestimada pelo PT, desempenhou um papel crucial na candidatura de Erzem Gusmão. Ela se tornou a peça fundamental para conquistar uma parte da sociedade que impulsionou a economia da cidade, algo que parecia inatingível. No entanto, diante da ausência da vereadora Lucia Rocha e da falta de uma figura semelhante a Irma Lemos, Waldenor se vê obrigado a explorar outras possibilidades.


Num encontro recente com representantes do PSB, incluindo Mozart e José Carlos, surgiu uma sugestão interessante. Eles indicaram Luciana Silva, atual presidente da OAB, como pré-candidata a vice-prefeita. Esta proposta, feita há dois meses em uma reunião com Waldenor, sinaliza uma alternativa viável e digna de consideração.


Luciana Silva, com sua experiência na presidência da OAB, traz consigo não apenas conhecimento jurídico, mas também uma perspectiva fresca e dinâmica para a política local. Sua inclusão na chapa majoritária poderia agregar valor, representando uma nova era de liderança em Vitória da Conquista.


Neste cenário político em constante mutação, é crucial para Waldenor e seu partido ponderar cuidadosamente as opções disponíveis. A política, assim como os relacionamentos, exige flexibilidade e a capacidade de se adaptar às circunstâncias em constante mudança. À medida que o namoro político com Lucia Rocha se desvanece, é hora de explorar novos horizontes e encontrar uma parceira que possa fortalecer a chapa e, por conseguinte, a representação do povo.


Que essas decisões sejam tomadas com sabedoria e pensamento estratégico, visando sempre o bem-estar da cidade e de seus habitantes.


Atenciosamente,


Padre Carlos.

ARTIGO - Política e Polêmicas: Reflexões sobre a Restrição de Carga e Descarga no Centro da Cidade

 


Deixa a mulher trabalhar! 





Prezados leitores,

A controvérsia em torno dos decretos municipais que regulamentam o transporte de carga no centro de Vitória da Conquista continua a ecoar pelos corredores políticos. Em meio a esse debate acalorado, é essencial lembrar qual deveria ser a verdadeira essência da governança: a prioridade em trazer conforto aos cidadãos. Uma cidade, antes de tudo, é construída para as pessoas que nela vivem, trabalham e transitam. Nesse contexto, cabe ao poder público a missão primordial de pensar prioritariamente no bem-estar e na comodidade do cidadão.

Ao estabelecer zonas de restrição de operação de carga e descarga, a prefeitura não está apenas implementando regras; está promovendo um ambiente urbano mais amigável e seguro para todos. A decisão de restringir certas atividades comerciais no centro da cidade não deve ser vista como um obstáculo ao desenvolvimento econômico, mas como um passo em direção a uma cidade mais habitável. Afinal, um trânsito fluido e espaços públicos desobstruídos não são apenas conveniências; são pilares fundamentais para a qualidade de vida dos cidadãos.

Devemos reconhecer que a gestão urbana é complexa, exigindo um equilíbrio delicado entre as necessidades comerciais, a mobilidade urbana e o bem-estar dos habitantes. A restrição de carga e descarga não é um capricho, mas uma estratégia pensada para criar um ambiente urbano que priorize o pedestre, o ciclista e o morador. Ao restringir o tráfego de veículos de carga em determinadas áreas, a prefeitura está investindo no conforto dos transeuntes, garantindo que as ruas sejam espaços seguros e agradáveis para todas as pessoas.

É essencial que essa discussão política vá além das disputas partidárias e das estratégias eleitorais. Devemos nos concentrar na essência do debate: a criação de uma cidade para as pessoas. A gestão pública deve ser guiada pelo compromisso inabalável de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, proporcionando-lhes um ambiente urbano que seja funcional, acessível e acolhedor.

Portanto, ao invés de apenas contestar as medidas adotadas, convido todos os envolvidos nesse debate a considerar o bem-estar dos cidadãos como a principal bússola para suas decisões. O verdadeiro progresso de uma cidade está intrinsecamente ligado à felicidade e ao conforto de seus habitantes. Sejamos, portanto, agentes ativos na construção de uma Vitória da Conquista onde o conforto e a qualidade de vida de todos sejam prioridades inegociáveis.

Atenciosamente,

Padre Carlos

Futebol, Política e Cultura: Uma Homenagem a Jânio Freitas e Mozart Tanajura

 Futebol, Política e Cultura




No intrincado cruzamento entre futebol, política e cultura, o retorno marcante de Chico Buarque ao Brasil nos anos 1970 se torna um capítulo emblemático, uma homenagem aos espíritos livres de Jânio Freitas e Mozart Tanajura. A recomendação de Vinicius de Moraes para que Chico fizesse barulho ao voltar não foi apenas um conselho; foi um chamado à resistência, uma reverberação do fervor que meus amigos Jânio e Mozart nutrem por música, futebol e liberdade.


A presença de Chico Buarque, agora dedicado a Jânio e Mozart, como um símbolo de resistência em meio à repressão do regime militar, foi destacada pela recepção calorosa das torcidas organizadas, incluindo a Torcida Jovem do Fluminense. Esse não foi apenas um retorno; foi um ato de desafio contra a opressão política, um tributo à paixão que Jânio e Mozart tem pelo Brasil, pelo Fluminense e pela liberdade.


O dilema histórico do Fluminense, um clube marcado por associações controversas e desafios sociais, é agora moldado pela memória de Jânio e Mozart. A final da Copa Libertadores se torna, assim, um campo de batalha não apenas para os jogadores em campo, mas também para as narrativas políticas e sociais que permeiam o esporte, honrando o espírito destes dois amigos, que enxergam no futebol mais do que um jogo; vêm uma expressão da identidade brasileira.


Neste cenário, o futebol brasileiro transcende seu papel como mero jogo. É um reflexo da luta do povo brasileiro por liberdade e igualdade, uma ode à resistência encarnada por Jânio Freitas e Mozart Tanajura. Enquanto figuras políticas tentam controlar esse fenômeno cultural, a verdadeira essência do futebol, enraizada na paixão dos torcedores e na cultura popular, permanece incontrolável e imprevisível, desafiando qualquer tentativa de cooptação política.


(Padre Carlos)

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

As cicatrizes emocionais não se apagam facilmente

 

 Confiança e respeito, quando perdidos, dificilmente são recuperados.

 


A confiança e o respeito são valores fundamentais em qualquer relação interpessoal, seja ela pessoal ou profissional. Quando perdidos, esses valores podem ser difíceis de recuperar, e a situação política em Vitória da Conquista parece ser um exemplo disso.

Os vereadores Luciano Gomes e Antônio Ricardo, eleitos por expressivas votações, foram publicamente repreendidos por lideranças do PT local por não fazerem oposição sistemática à prefeita Sheila Lemos do União Brasil na Câmara. Essa atitude imprudente e possivelmente irrefletida do PT conquistense cometeu alguns meses atrás, pode ter consequências imprevisíveis, especialmente faltando um ano para as eleições.

A tentativa de desacreditar publicamente membros de um partido aliado evidencia uma postura imprudente e possivelmente irrefletida do PT conquistense. Agora, quem vai pagar será o candidato do PT que, além de estar atrás nas pesquisas, não tem certeza se pode ou não contar com esses votos. A humilhação pública deixou marcas profundas na relação entre essas lideranças, comprometendo a união em torno de candidaturas futuras.

O PT parece ter se esquecido que necessitava do apoio desses vereadores e de seu eleitorado para disputar com chances a prefeitura em 2024. Sem união, a candidatura da federação corre o risco de repetir a derrota sofrida na eleição passada.

As cicatrizes emocionais não se apagam facilmente. Uma relação abalada pela desconfiança dificilmente volta ao normal. Mesmo que haja um acordo político no futuro, a mágoa pelo episódio deve permanecer latente.

Restaurar a confiança exigirá reconhecimento de erro, humildade e disposição ao diálogo por parte do PT. É importante que o partido reconheça seus erros e trabalhe para corrigi-los. A humildade é fundamental para reconstruir a confiança perdida e a disposição ao diálogo é essencial para encontrar soluções viáveis ​​para os problemas enfrentados pela cidade.

A situação política em Vitória da Conquista é um exemplo claro de como a falta de confiança e respeito pode afetar negativamente as relações interpessoais e políticas. É importante que os líderes políticos aprendam com essa situação e trabalhem para evitar conflitos desnecessários no futuro.

 

ARTIGO - A saga de Davi e Golias se repete na política de Vitória da Conquista


A Luta de Davi e Golias na Política Moderna



A disputa entre a vereadora Lúcia do MDB e o deputado federal Waldenor Pereira do PT pelo posto de candidato do governador às eleições de 2024 em Vitória da Conquista nos remete à bíblica narrativa de Davi e Golias.


Assim como o gigante Golias, Waldenor desponta como um político poderoso, com vastos recursos e apoios. Sua estrutura partidária, alianças e capacidade de trazer benefícios à cidade o tornam, aos olhos de muitos, imbatível. Já Lúcia, à primeira vista, parece não ter chance diante desse "gigante" da política local.


No entanto, assim como o jovem Davi enfrentou Golias confiando apenas em sua fé, destreza e determinação, Lúcia também parece disposta a enfrentar essa batalha. Sua proximidade com as bases, carisma popular e slogans que remetem à figura materna ("A mãe tá on") demonstram uma estratégia para se contrapor ao discurso e ações impessoais de seu oponente.


Resta saber se, assim como Davi derrubou Golias com uma simples funda, Lúcia conseguirá vencer esse embate, que coloca frente a frente duas estratégias e perfis políticos distintos. Sua vitória dependerá de convencer o governador e a população local de que não são necessariamente os recursos materiais que definem os rumos de uma disputa. Muitas vezes, a determinação e a conexão com as pessoas podem se mostrar armas mais poderosas.


O desfecho dessa "batalha de gigantes" em Vitória da Conquista será um termômetro para avaliar se a política moderna dá espaço para perfis menos tecnocráticos e mais passionais, ou se ainda é dominada por interesses pragmáticos e de poder. De qualquer forma, a postura destemida de Lúcia já serve de inspiração e nos faz refletir sobre o real significado da democracia.



ARTIGO - Reflexões sobre as Alianças Políticas de Lúcia Rocha

 Reflexões sobre as Alianças Políticas de Lúcia Rocha



Prezados leitores,


Hoje, gostaria de abordar um tema de grande relevância para nossa comunidade em Vitória da Conquista. A cena política local está repleta de intrigas, alianças e mudanças de partido que, por vezes, parecem difíceis de compreender. Recentemente, foi amplamente divulgado o encontro entre a pré-candidata a prefeita Lúcia Rocha, do MDB, e o vereador Ivan Cordeiro, atualmente no PTB, mas já de malas prontas para o PL. Esse episódio suscitou diversas especulações sobre possíveis alianças e o rumo que a política conquistense tomará nos próximos meses.


É interessante observar o cenário político atual, onde o espectro ideológico parece se fragmentar cada vez mais. Lúcia Rocha, com sua pré-candidatura pelo MDB, parece estar buscando ampliar seu apoio, mas a escolha de suas alianças pode ser um fator crucial para o sucesso de sua campanha. O encontro com Ivan Cordeiro, apesar de algumas fontes alegarem que foi acidental, levanta questionamentos sobre a direção que Lúcia Rocha deseja seguir.


A possibilidade de uma aliança entre a ultra-direita e o MDB é algo que merece nossa atenção. Se o objetivo de Lúcia Rocha é verdadeiramente ampliar seu apoio, seria prudente considerar outras opções. Aconselharia, humildemente, que ela buscasse alianças na centro-direita e centro-esquerda, onde o perfil de seu candidato poderia encontrar um terreno mais sólido.


Já está claro que a direita e parte da centro-direita estão alinhadas com a atual prefeita Sheila Lemos, do União Brasil. Portanto, uma aliança com Ivan Cordeiro não seria a melhor opção. A política, assim como a sociedade, está em constante transformação, e as alianças devem ser feitas com base não apenas em interesses momentâneos, mas também em visões de futuro compartilhadas.


Essa união híbrida entre a ultra-direita e o MDB parece destinada ao fracasso. Em um cenário político cada vez mais polarizado, é fundamental para os candidatos e partidos compreenderem as nuances ideológicas e os anseios da população. A verdadeira representação política só pode surgir quando os líderes entendem as demandas de seu eleitorado e buscam alianças que estejam em sintonia com essas necessidades.


Nossa cidade precisa de líderes comprometidos com o bem-estar da comunidade, capazes de transcender barreiras ideológicas em prol do desenvolvimento coletivo. A política deve ser um instrumento de transformação social, e as alianças devem refletir esse compromisso com o progresso e a harmonia em nossa querida Vitória da Conquista.


Que possamos, como cidadãos conscientes, observar atentamente as escolhas de nossos líderes e cobrar coerência, transparência e dedicação à causa pública. Somente assim poderemos construir um futuro mais promissor para todos os conquistenses.


Atenciosamente,


Padre Carlos

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

ARTIGO - "Pela prefeita eu daria nota 10", afirmou Luciano Gomes, membro do PCdoB


 "Sheila Lemos: Entre Louvores e Desafios"





Prezados leitores,


A política, como uma dança complexa de opiniões e alianças, muitas vezes nos apresenta paradoxos intrigantes. Recentemente, o vereador Luciano Gomes, figura proeminente da bancada de oposição e respeitada voz rural, proferiu avaliações divergentes sobre a gestão da prefeita Sheila Lemos no podcast Interior Baiano.


Luciano Gomes, membro do PCdoB e conhecido por sua influência em várias regiões da Zona Rural, não poupou elogios à prefeita Sheila Lemos, do União Brasil. "Pela prefeita eu daria nota 10", afirmou ele. Contudo, sua generosidade foi temperada por uma nota global de sete para a administração municipal. O motivo? Segundo o vereador, alguns secretários precisam melhorar seu desempenho.


Essa dualidade nas palavras de Luciano Gomes reflete a realidade política intrincada que permeia nossa cidade. Ela ilustra a delgada linha entre o reconhecimento pelos esforços da líder e a preocupação legítima com o desempenho geral de sua equipe. É um fenômeno comum em qualquer administração: os louvores dirigidos à figura central muitas vezes coexistem com a crítica direcionada aos elementos periféricos.


O reconhecimento dado à prefeita Sheila Lemos é, sem dúvida, um testemunho de sua liderança. Receber uma nota máxima de um membro da oposição é uma conquista notável e sublinha sua habilidade em transcender barreiras partidárias. Contudo, a observação sobre os secretários serve como um alerta essencial.


Os secretários não são meros subordinados, mas peças fundamentais no xadrez político-administrativo. Eles são os executores das políticas e projetos delineados pela liderança. Se não estiverem à altura das expectativas, isso pode minar a eficácia global da administração, independentemente da visão e do zelo da prefeita.


É imperativo que a prefeita Sheila Lemos leve essa crítica construtiva a sério. Avaliar a performance de sua equipe, identificar lacunas e implementar melhorias é crucial para consolidar sua visão para nossa cidade. É um chamado para ação, um lembrete de que o sucesso de uma administração não repousa apenas nas mãos da liderança, mas também na qualidade dos colaboradores que a cercam.


Nós, como cidadãos, devemos observar de perto como essa dinâmica se desenrola. Devemos demandar transparência, prestação de contas e excelência de todos os que ocupam posições de responsabilidade em nossa cidade. Somente com essa vigilância podemos garantir que nossos líderes cumpram suas promessas e trabalhem incansavelmente para o bem-estar de todos.


A política é, afinal, um espelho de nossa sociedade. Ao incentivar a responsabilidade e a eficiência em nossa administração local, estamos moldando não apenas nosso presente, mas também o futuro que desejamos para nossa amada cidade.


Atenciosamente,


Padre Carlos.

ARTIGO - A Resposta de Jackson Yoshiura: Uma Análise Crítica


Jackson Yoshiura Responde às Críticas de Waldenor Pereira




Caro leitor,


Em meio aos embates políticos que permeiam nosso cenário atual, é essencial que a verdade e a transparência prevaleçam. Recentemente, o secretário de Infraestrutura Urbana de Vitória da Conquista, Jackson Yoshiura, respondeu às críticas proferidas pelo deputado federal e pré-candidato a prefeito, Waldenor Pereira (PT). A retórica acalorada revelou muito sobre o estado atual da política local e as complexidades que envolvem a gestão de uma cidade em constante transformação.


O transporte público, um tema crucial para qualquer cidade, foi trazido à mesa. Yoshiura apontou para melhorias tangíveis, destacando a introdução de via preferencial, ônibus articulados e mais novos. Ele lembrou que a licitação que gerou desafios foi feita sob a administração do PT, contextualizando as dificuldades enfrentadas no presente.


Na área da saúde, o secretário defendeu o avanço substancial na Atenção Básica, contrastando o panorama deixado pela gestão anterior. A criação do Facilita Saúde e a implementação da Unidade de Saúde no bairro Patagônia são exemplos concretos do compromisso da administração atual com o bem-estar dos cidadãos.


A educação também foi tema de debate. Yoshiura questionou a validade das críticas do deputado, apontando para os sucessivos êxitos educacionais de Vitória da Conquista. Investimentos em escolas e a criação pioneira de uma escola de ensino integral na zona rural refletem o compromisso da atual gestão com a qualidade da educação local.


No que tange à infraestrutura, o secretário reiterou a necessidade de reestruturação da EMURC, uma tarefa hercúlea após anos de desorganização. Ele também apontou para a falta de projetos e ineficiência durante gestões anteriores, lançando luz sobre os desafios enfrentados pela administração atual.


Entretanto, a crítica mais contundente foi reservada para o encaminhamento de recursos para a cidade. Yoshiura questionou a pouca quantidade de emendas diretas destinadas a Vitória da Conquista, apontando para uma possível mudança de postura por parte do deputado em ano eleitoral.


Em suas palavras finais, o secretário apelou à responsabilidade e à seriedade na política local. Seu apelo por um debate mais focado em propostas e menos em retórica vazia é uma chamada para todos nós, cidadãos, refletirmos sobre o tipo de liderança que desejamos para nossa cidade.


Nesse jogo complexo da política, é vital que nós, enquanto eleitores e membros ativos da comunidade, examinemos cuidadosamente os argumentos apresentados por ambas as partes. Somente assim podemos tomar decisões informadas e contribuir para o florescimento de Vitória da Conquista.


Que possamos, como cidadãos conscientes, continuar a demandar transparência, responsabilidade e progresso em nossa amada cidade.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - A Hipocrisia Política em Tempos de Eleições

  O PT acusa Geraldo Júnior de fazer política "de cima para baixo" 




Caro leitor,


Vivemos tempos interessantes, onde a política muitas vezes parece uma peça teatral repleta de personagens contraditórios e discursos convenientes. Nos últimos dias, uma situação peculiar veio à tona: líderes do PT, que antes se calaram diante das decisões verticais de seus próprios partidários, agora erguem a voz contra Geraldo Júnior, acusando-o de adotar uma política "de cima para baixo" ao impor uma candidatura. A ironia não poderia ser maior.


É fascinante como a memória política é seletiva. Durante a última campanha, quando Rui Costa conduziu a candidatura da Major Denice, essas mesmas vozes agora tão indignadas permaneceram em silêncio. Naquela época, não era uma questão de pulso forte, mas sim uma política "de cima para baixo" genuína. Estranhamente, esses defensores fervorosos da participação coletiva ficaram calados, como se a coerência tivesse abandonado o palco político.


A hipocrisia é uma sombra que paira sobre muitos corredores do poder. O comportamento seletivo dessas lideranças do PT é um exemplo claro disso. Eles não hesitaram em permanecer em silêncio diante das decisões autoritárias de Rui Costa, talvez porque conheciam bem o temperamento do ex-governador. No entanto, agora, quando a dinâmica é diferente e suas próprias ideias estão sendo contestadas, repentinamente encontram coragem para falar sobre a importância da construção conjunta.


Esse episódio ressalta uma triste realidade da política contemporânea: a falta de princípios consistentes. Quando as decisões políticas são baseadas em conveniência e oportunismo, a confiança do público é corroída. A sociedade merece líderes que pratiquem o que pregam, que defendam os mesmos princípios independentemente das circunstâncias.


Esperamos, agora, que o governador Jerônimo do PT, ao conduzir o nome do vice-governador, Geraldo Júnior do MDB, para a chapa majoritária, aprenda com seu antecessor como se faz politica. A verdadeira democracia não pode ser seletiva; ela deve ser um compromisso constante com a participação, o diálogo e a transparência, mas para isto é necesários homens sérios e que não tenha medo de perder os privilégios do poder.


Em tempos de eleições, é crucial que os eleitores estejam atentos à coerência dos discursos e à integridade dos candidatos. Afinal, a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática depende não apenas das promessas feitas, mas também das ações consistentes que demonstram um compromisso genuíno com os valores democráticos.


Que possamos, como sociedade, exigir mais dos nossos líderes e rejeitar a hipocrisia política que mina a confiança e compromete o nosso futuro.


Atenciosamente,


Padre Carlos

ARTIGO - Vitória da Conquista Recebe Novamente a Superintendência da Caixa Econômica

A prefeita Sheila Lemos,  deu as boas-vindas à equipe da Caixa.

 


Na manhã de quarta-feira (25), uma notícia promissora ecoou pelos corredores da administração pública em Vitória da Conquista: a Superintendência da Caixa Econômica Federal está de volta à cidade. O anúncio foi feito durante uma reunião no Gabinete Civil, onde representantes da instituição financeira se encontraram com a prefeita Sheila Lemos e o novo gerente de Filial Governo (GIGOV), Állan Cantuária, que sucede Antônio Sérgio Moreira.


Para os conquistenses, essa notícia representa mais do que a retomada de um serviço bancário. É um sinal claro de que o desenvolvimento econômico local está em ascensão. A prefeita Sheila Lemos, ao receber a notícia, expressou seu otimismo e deu as boas-vindas à equipe da Caixa. Ela não apenas celebrou o retorno da Superintendência, mas também compartilhou uma informação ainda mais alvissareira: a assinatura do contrato do Finisa III está prestes a acontecer, aguardando apenas a liberação do limite por parte do Governo Municipal.


Claudeir Pereira, gerente regional da Caixa, enfatizou que estão prontos para dar início ao Finisa III assim que o limite for liberado. Essa iniciativa é uma promessa tangível de progresso, de infraestrutura aprimorada e de oportunidades crescentes para os habitantes de Vitória da Conquista.


O novo gerente de Filial Governo, Állan Cantuária, compartilhou suas intenções de continuar o trabalho valioso que seu antecessor realizou na área de Governo. Ele já está ativamente envolvido com a comunidade, buscando ativamente os beneficiários do Bolsa Família que, por várias razões, ainda não acessaram seus benefícios. Esse tipo de atenção às necessidades da população é exatamente o tipo de abordagem que cria uma sociedade mais justa e equitativa.


Sérgio Moreira, que desfrutou de uma longa e frutífera relação com os municípios desde 2011, agora estará focado na área de concessão e Parcerias Público Privadas (PPP) na matriz da Caixa. Seu testemunho sobre a excelência de Vitória da Conquista como um município de referência técnica ressalta o potencial dessa cidade e sua importância para a região.


Este retorno da Superintendência da Caixa Econômica Federal é um marco significativo para Vitória da Conquista. Não é apenas sobre serviços bancários, mas sobre investimento, crescimento e, acima de tudo, confiança no futuro desta cidade. À medida que Vitória da Conquista se prepara para essa nova fase de desenvolvimento, os olhos do país estão voltados para essa comunidade vibrante, pronta para escrever um novo capítulo em sua história econômica e social. E com o compromisso demonstrado pela prefeita Sheila Lemos e pela equipe da Caixa, esse capítulo certamente será repleto de realizações e prosperidade para todos os conquistenses.


Carlos Roberto

ARTIGO - A geração que fez a diferença! (Padre Carlos)

A geração que fez a diferença!      Decorridos tantos anos do fim da ditadura, observa-se que a geração da utopia está partindo e a nova...