Proteger
a vida inocente: nosso dever moral
Prezados
leitores,
Venho por meio desta manifestar minha profunda preocupação com a penalização da vida inocente, que considero uma grande injustiça. Como Padre mesmo não estando exercendo no momento os ministérios e articulista, sempre defendi em meus artigos que a vida é o direito mais fundamental de qualquer ser humano. Todos nós, desde o momento da concepção, temos o direito inalienável à vida. Esse direito à vida não pode ser retirado.
Infelizmente, em algumas situações que
presenciei, a vida inocente é penalizada de forma extrema. Em casos de aborto,
onde a vida do feto é retirada, e em casos de pena de morte, onde a vida de um
ser humano é retirada pelo Estado, estamos diante de grandes injustiças.
A
vida de uma criança em gestação vale tanto quanto a minha vida ou a de qualquer
um de vocês. Ela não deve ter seu direito à vida negado por circunstâncias como
crimes cometidos por seus pais. Dois erros não fazem um acerto. Retirar a vida
de um inocente não é a solução para nenhum problema.
No caso do aborto, é importante considerar
circunstâncias difíceis enfrentadas por algumas mulheres, como riscos à saúde,
malformações fetais incompatíveis com a vida. Não devemos julgar suas escolhas, que
certamente são extremamente dolorosas. Ao invés disso, precisamos oferecer
ajuda, apoio e alternativas.
Da mesma forma, aplicar a pena de morte
para punir um criminoso é tirar a possibilidade de ressocialização e redenção.
Todo ser humano tem dignidade e valor, independente dos erros que tenha
cometido. A resposta à barbárie não pode ser mais barbárie.
Por isso, venho lutando em meus textos por
uma cultura que proteja e abrace a vida, especialmente a mais frágil e
indefesa. Uma sociedade justa se preocupa com os direitos dos mais vulneráveis.
Portanto, é hora de repensarmos nossas leis
e práticas para construirmos uma civilização onde a vida de todo e qualquer ser
humano seja considerada sagrada. Onde não se penalize o inocente para tentar
resolver problemas complexos. Onde a compaixão e o perdão se sobreponham à
vingança.
Espero que vocês, leitores, reflitam comigo
sobre este tema tão importante. Juntos podemos construir uma sociedade mais
justa e humana.
Atenciosamente,
Padre
Carlos
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