domingo, 1 de outubro de 2023

ARTIGO - Vida inocente não se penaliza: um apelo à compaixão e ao perdão.

 

Proteger a vida inocente: nosso dever moral


 

 

Prezados leitores,

 

Venho por meio desta manifestar minha profunda preocupação com a penalização da vida inocente, que considero uma grande injustiça. Como Padre mesmo não estando exercendo no momento os ministérios  e articulista, sempre defendi em meus artigos que a vida é o direito mais fundamental de qualquer ser humano. Todos nós, desde o momento da concepção, temos o direito inalienável à vida. Esse direito à vida não pode ser retirado.

 

Infelizmente, em algumas situações que presenciei, a vida inocente é penalizada de forma extrema. Em casos de aborto, onde a vida do feto é retirada, e em casos de pena de morte, onde a vida de um ser humano é retirada pelo Estado, estamos diante de grandes injustiças.

 

            A vida de uma criança em gestação vale tanto quanto a minha vida ou a de qualquer um de vocês. Ela não deve ter seu direito à vida negado por circunstâncias como crimes cometidos por seus pais. Dois erros não fazem um acerto. Retirar a vida de um inocente não é a solução para nenhum problema.

 

No caso do aborto, é importante considerar circunstâncias difíceis enfrentadas por algumas mulheres, como riscos à saúde, malformações fetais incompatíveis com a vida.  Não devemos julgar suas escolhas, que certamente são extremamente dolorosas. Ao invés disso, precisamos oferecer ajuda, apoio e alternativas.

 

Da mesma forma, aplicar a pena de morte para punir um criminoso é tirar a possibilidade de ressocialização e redenção. Todo ser humano tem dignidade e valor, independente dos erros que tenha cometido. A resposta à barbárie não pode ser mais barbárie.

 

Por isso, venho lutando em meus textos por uma cultura que proteja e abrace a vida, especialmente a mais frágil e indefesa. Uma sociedade justa se preocupa com os direitos dos mais vulneráveis.

 

Portanto, é hora de repensarmos nossas leis e práticas para construirmos uma civilização onde a vida de todo e qualquer ser humano seja considerada sagrada. Onde não se penalize o inocente para tentar resolver problemas complexos. Onde a compaixão e o perdão se sobreponham à vingança.

 

Espero que vocês, leitores, reflitam comigo sobre este tema tão importante. Juntos podemos construir uma sociedade mais justa e humana.

 

Atenciosamente,

Padre Carlos


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