Cum –
pane
Como militante
fazemos escolhas na nossa vida e uma delas, é definirmos se tomamos decisões
individuais ou coletivas. Estas escolhas nos levam a receber todos os ônus e
bônus, levando cada individuo a se responsabilizar pelo coletivo, pagando todos
os riscos de caminhar no fio da navalha. É muito fácil quando decidimos segundo
as nossas necessidades e conveniências, quando decidimos ao nosso favor de
forma egoísta e individualista, porque não precisamos acatar nenhuma decisão
que somos contrários nem esperar que alguém cumpra em aceitar as minhas
certezas e verdades.
Sabíamos que não
poderíamos ser ingênuos e que a nossa revolução não seria com cravos, mas com
as armas do inimigo, isto é, participar do jogo democrático e eleitoral com
todos os seus viços e contradições. O uso de caixa dois e alianças com setores
da burguesia faziam parte deste manual da democracia burguesa.
Durante décadas, os
partidos de direitas usaram estas práticas para elegerem e fraldarem as
eleições. Suas relações com o empresariado sempre foram promíscuo, como ficou
comprovado nos casos da JBS, Aécio, Serra Temer e tantos outros que a justiça
brasileira protege deixando caducar seus processos. Setores da direita e os
homens de negócios, sempre trataram as coisas publicas como privadas e não
permitiriam de forma alguma que houvesse qualquer politica de distribuição de
renda.
Lembrando estes
acontecimentos, passei a escrever este artigo e para tanto, gostaria de chamar
atenção dos setores progressista, para não esquecer os companheiros que mesmo
encarcerados e doentes, se mantiveram íntegros e não fizeram escolhas pessoais.
Viva José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino!
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