Faltou
ética na eleição
Como
professor de filosofia sempre chamei a atenção dos companheiros e alunos, sobre
a importância da ética na militância e na nossa ação política. Ela é parte da
filosofia que aborda os fundamentos da moral, é o estudo dos valores que regem
a conduta humana subjetiva e social. É o parâmetro que temos para julgar as
ações que beneficiam ou prejudicam a vida humana neste mundo e nesta sociedade.
Como
filósofo, venho constatando que essa falta de ética se deve ao desinteresse da
população rural e urbana pela política, facilitando assim a corrupção de muitos
candidatos e cabos eleitoral, que são os verdadeiros operadores deste sistema.
Cada vez mais presenciamos um profissionalismo neste campo e um pragmatismo
onde este profissional passa a enxergar os cargos políticos não mais como uma
maneira de ajudar o município, mas sim uma forma de carreirismo e terminam
abraçando a política como profissão.
Aristóteles
e Platão diziam existir basicamente dois tipos de políticos, aqueles que
consideravam a política como ocupação onde o objetivo é realizar o bem comum e
o outro, considera a política uma arte de conquistar e manter
estável o poder, fazendo de tudo para que isso ocorra, como ficou claro este tipo de política nos escritos de Maquiavel.
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