O livre-arbítrio existe?
Todas as pessoas são
influenciadas por muitos fatores, mas será que esses fatores não tiram nosso
poder de escolha? O livre-arbítrio é o poder que temos de tomar uma
decisão, O livre-arbítrio é nosso poder de escolha. Por causa do
livre-arbítrio, cada pessoa é responsável por suas ações. Deus nos deu o
livre-arbítrio.
Quando Deus concede o
livre-arbítrio ao homem, Ele quer receber este Amor por inteiro. Afinal, o
homem ao escolhê-lo e procura-lo o fez livremente. Deus nos ama e nos deu livre-arbítrio
para podermos ser livres nas nossas escolhas. Só uma pessoa com livre-arbítrio
consegue amar. Nós não somos “bonecos” que Deus usa para brincar. Ele nos
concedeu livre-arbítrio porque somos especiais para Ele.
Sabemos que o livre
arbítrio tem diversos sentidos: teológico, psicológicos, filosófico e
científico. Para algumas pessoas o livre arbítrio significa ter liberdade, e
muitas vezes confundem com desrespeito e falta de educação.
Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer
seguir. Cada um realmente tem direito de fazer o que quiser com sua vida e
escolher qual caminho quer seguir, desde que não prejudique ninguém.
Muitas vezes a
expressão livre arbítrio, tem o mesmo significado que a expressão liberdade de
escolha. Assim, livre arbítrio deveria ser a possibilidade de escolher entre o
bem e o mal, mas, como pode ser verdade quando convivemos com um processo eleitoral nada confiável, com
propaganda sem regras, com assistencialismo e o desencanto com a política?
Talvez as palavras de
Sartre explique um pouco o que estamos querendo entender: “O homem está
condenado a ser livre condenado porque ele não criou a si, e ainda assim é
livre. Pois tão logo é atirado ao mundo, torna-se responsável por tudo que faz.”.
Talvez o velho político baiano tenha razão quando dizia que o erro de um dia se
paga quatro anos, como o povo brasileiro está pagando agora com a crise
econômica, com a falta de vacina e com os direitos trabalhistas e sociais sendo
colocado de lado.
Eu não escolhi nascer latino ou europeu, pobre ou rico,
branco ou negro, saudável ou doente: Simplesmente existo. Mas o que eu tenho
certeza é que tudo faço de minha vida tem repercussão para mim e para os
outros. Foi
dentro desta perspectiva que passei a avaliar minhas ações. Quais seriam as minhas
escolhas se eu fosse um homem de Deus? As minhas escolhas e preocupações são as
mesmas dos profetas? Porque eles escolheram defender os órfãos e as viúvas
naquele tempo? Quem são estes excluídos do meu tempo? A minha luta e a ação política
é semelhante as dos profetas, isto é, contra a corte palaciana devido às injustiças
cometidas contra o povo?
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário