Precisamos
de uma política de centro
A
estabilidade e a governabilidade não são um fim em si mesmo, o importante é que
as escolhas que fizermos resultem em um bom governo, inovador, eficaz e,
sobretudo, prudente.
Precisamos de um líder, um estadista que possa
fazer a mudança reformista que o país tanto precisa, no sentido da
flexibilidade, da inovação e de um pacto social. Com o surgimento de um novo
centro, o Brasil pode se tornar uma grande economia de mercado, fortemente competitiva,
mantendo, ao mesmo tempo, uma sociedade aberta e um estado social robusta para todos.
Ora, os brasileiros tem sinalizado que querem
mudanças e o candidato que está à frente das pesquisas, busca mesmo antes da eleição
construir uma nova maioria. Esta nova maioria poderá significar além do bloco
da esquerda, esse novo centro. Um novo centro vital, que desafie as
dificuldades e construa moderadamente a mudança. Uma mudança que situe
finalmente o Brasil no século XXI.
Precisamos de valores encarnados na nossa
cultura e o novo centro precisa transcender os valores do estado social de
direito, da dignidade humana, da tolerância, da iniciativa privada e da
liberdade com responsabilidade. Os valores do centro político moderado de
matriz europeia. Não vamos abandona-los, mas adapta-lo a nossa realidade, as
nossas necessidades. Precisamos avançar e buscar novos compromissos e novas
alianças com o povo brasileiro.
Agora impõe-se a pergunta: que fazer com este
novo centro, sobretudo, quando falta confiança do eleitor nestes partidos, não
podemos ter receio do risco de mudanças de paradigma nem apego ao presente,
nosso compromisso tem que ser com o povo brasileiro e na esperança num futuro
melhor!
Depois de mais de quarenta anos fazendo
política, temos a obrigação de entender que a democracia não é, nem nunca foi,
uma meritocracia. O campo da política não é o da verdade, mas o reino do
conflito de interesses e valores, mediado pela palavra. Por isto o centro
precisa dá sua contribuição neste momento de transição em que o país atravessa.
A nossa contribuição não deve está condicionada, a estabilidade e a
governabilidade como fim em si mesmo, o que importa é a escolha que os
brasileiros estão prestes a fazer e que ela resulte em um bom governo,
inovador, eficaz e, sobretudo, precavido. Um governo modesto, robusto e ágil,
com os melhores para pôr em prática as melhores políticas.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário