O homem não pode se separar de Deus, nem da fé e da política.
O papel da política
é materializar o bem comum, de modo a construir uma sociedade moralmente sã,
onde reina a paz, com oportunidades para todos e justiça social. Este
ensinamento nos foi dado por São Tomas More, patrono dos políticos. Desta forma
quando doou a sua vida por esta causa, ele queria ensinar que não devemos abrir
mão dos valores católicos, pois é na formação da consciência política
individual que construímos o Reino de Deus. São justamente estes valores que
levamos para o mundo da política, por isto eles não servem apenas aos
católicos, mas por sua construção moral e ética, servem a todas as pessoas que
passamos a conviver neste métier.
Gostaria de lembrar aos leitores as
palavras do Papa emérito Bento XVI, que afirma de forma clara que “é papel da
Igreja emitir juízo moral em questões políticas quando isso for importante para
defender os direitos fundamentais da pessoa”. O Papa Francisco nos recorda que
“a atuação política por parte dos leigos é uma das mais altas formas de
caridade”, portanto, o cristão leigo não pode ignorar a ação política e a fé
precisa caminhar junta, para que a obra seja repleta de fé. O que eu gostaria
de dizer, é que o verdadeiro cristão, não pode cultivar indiferença à política,
pois ela é o instrumento para melhorar a qualidade de vida da nossa gente, para
garantir os direitos individuais e coletivos, para promover a paz e a justiça
social.
É preciso que fique claro que estamos
de acordo com as palavras do nosso Papa Francisco: “é papel do leigo esse
envolvimento, o engajamento na ação política; o leigo deve ser comprometido com
o seu voto e com a formação de uma consciência política permeada pelos valores
cristãos que nos levam em direção ao próximo”.
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