O jornalismo ainda é
o “pilar” da nossa democracia.
O jornalismo alternativo nestes últimos anos vem se consolidando cada
vez mais como um instrumento de luta. Ele passou depois do golpe contra a
democracia e o governo Dilma, a se tornar um dos pilares da democracia e por
este motivo, merece mais respeito dos políticos e da imprensa corporativa.
Minha grande paixão, é a escrita
e o que a move este sentimento é não saber tudo, acredito que seja influencia
socrática. Hoje com os meus cabelos brancos, tenho o privilégio de dizer que
não sei tudo e mesmo estando na terceira idade, o processo de aprendizagem não
termina nunca. E isso explica o resto.
Foram anos de luta
da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) por uma identidade, que agora
se vê diluída em certo cercadinho. Comentários insultuosos e o risco iminente
de serem agredidos por autoridades ou seus seguidores. Assim, acredito que os
jornalistas brasileiros merecem mais respeito.
Quando Umberto Eco diz
que “as redes sociais deram voz a uma legião de imbecis,” ele quer dizer que estas pessoas antes falavam apenas “em um bar e
depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade”. Acrescentou que
“normalmente, eles [OS IMBECIS] eram imediatamente calados, mas
agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel”. E enfatizou que
“a TV já havia colocado o idiota da rede em um patamar no qual ele se sentia
superior. O drama da internet é que ela promoveu o idiota da rede social em
portador da verdade”.
Assim, o
aparecimento da Internet obrigou ao jornalismo e aos jornalistas, saírem da sua
zona de conforto e por isto, se viram obrigados a reinventar-se (mais uma vez).
Com ela, surge também uma nova forma de participação do público. É nas redes
sociais que os órgãos de comunicação social, alternativo ou corporativo, geram
mais interações com o seu público.
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