Um tiro no pé.
Meu
pai sempre me dizia que os maiores covardes são aqueles que mais querem status de
valentões. Foi assim, com enorme surpresa que eu assisti esta semana ao vergonhoso
recuo de Jair Bolsonaro, diante de todo o mundo. Confesso aos senhores, que
aquela figura abatida e com um semblante como se tivesse beijado a lona, não
parecia nada com aquele personagem incendiário que durante meses atacou de
todas as formas e feitios a Justiça e a nossa democracia.
Diante
deste “milagre,” Alexandre de Moraes, passou, no léxico do presidente, de
"canalha" por ter condenado a prisão de bolsonaristas que tiveram
atitudes inconstitucionais, a "jurista e professor", em apenas 48
horas.
Neste
país, uma carta testamento vem sempre acompanhada com um tiro no peito, mas
como de valentão virou como disse o ex-presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia, "frouxo e covarde," não podemos esperar tal
comportamento. Se com uma carta testamento o velho político da década de cinqüenta
deu o tiro no peito, com estas qualidades que Maia revelou do presidente, com
certeza este tiro foi no pé.
Diante
de tanta fraqueza, a direita já rendeu o bolsonarismo para tentar emplacar a
terceira via.
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