O Papa e sua humanidade
O Papa Francisco está se tornando,
cada vez mais, o único líder global que se preocupa verdadeiramente com a
globalidade dos problemas que afetam a humanidade.
O
sonho do Papa era que a humanidade entendesse a pandemia, como uma oportunidade
para a conversão, a transformação, para repensar o nosso modo de vida e os
nossos sistemas econômicos e sociais. Como poderia também abrir caminho ao que
Ele denominou um "recuo defensivo" com o fechamento em opções "individualistas
e elitistas"
Neste
contexto, existe dois caminhos, um que tem valores cristãos e outro que não
representam valores humanos e tem como eixo central a cultura de morte. Assim, um
conduz ao fortalecimento do multilateralismo, expressão de uma
corresponsabilidade global renovada, de uma solidariedade baseada na justiça e
na realização da paz e da unidade da família humana. Já o outro caminho,
"dá preferência a atitudes de auto-suficiência, nacionalismo,
protecionismo, individualismo e isolamento, deixando de fora os mais pobres, os
mais vulneráveis, os habitantes das periferias existenciais". Apesar de
sermos livres para escolher, é dever do Pastor orientar suas ovelhas para
seguirem e optarem pelo projeto que representa os valores cristãos e pela
defesa da vida. É obrigação do Pastor, propor que sua comunidade de fé escolha
e trilhe o primeiro.
As
lideranças mundiais comprometida com a paz e os verdadeiros estadistas terão um
papel decisivo nesta escolha: Não podemos esquecer o contexto que foi criado a
ONU e seu objetivo. Ela foi criada para unir as nações, para aproximá-las,
segundo Francisco. E poderão contribuir decisivamente para "transformar o
desafio que enfrentamos numa oportunidade de construirmos juntos, mais uma vez,
o futuro que desejamos".
Seria um milagre se os Chefes das Nações que
compõe a ONU colocasse em prática estes ensinamentos.
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