MDB de esquerda de Flávio Dino
O jornal O Globo publicou nesta segunda-feira,
20 de julho, uma matéria que chama a atenção dos analistas para uma mudança no
tabuleiro da política. Segundo a notícia, algumas lideranças do campo da
esquerda, entre elas o governador Flavio Dino, estaria articulando a criação de
um novo partido de esquerda que teria como objetivo um protagonismo maior, bem como
participação das decisões no campo progressista. Não podemos negar que os obstáculos que o
PCdoB e o PSB têm enfrentado neste quesito e as dificuldades encontrada em
emplacar um nome para a corrida presidencial são visíveis. Assim, diante do
atual cenário político, estão sendo feitas segundo a grande imprensa, uma série
de conversas com algumas lideranças para colocar em curso este projeto.
O desempenho dos partidos de
esquerda com exceção do PT, tem se confirmado um fracasso político no campo eleitoral.
Temos uma participação destes de forma pontual em alguns estados, mas nada que
possa construir um projeto de cunho nacional. Isto termina levando estes
partidos a comporem que o PT na busca de formar um projeto maior. Desde então os partidos de esquerda, tem tomando
uma postura de marcar posição em determinas cidades e estados, devido à falta
de uma base a nível nacional que possa lhe dar sustentação para formular um
projeto estratégico alternativo para o Brasil, ficando reduzido a uma força
setorial e pontual.
Desta forma, a grande
imprensa tem colocado o governador do Maranhão como o grande operador desta empreitada
e além da articulação que tem como pano de fundo a fusão do PCdoB e do PSB, que
passaria a receber do fundo partidário a quantia de 145 milhões de reais, valor
superior aos do PSDB, DEM e PP, poderiam também receber algumas lideranças do
centro e da esquerda como o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL RJ), que a
muito tempo vem se desentendendo com o Diretório Estadual do seu partido.
Diante de tais fatos, podemos constatar uma
articulação dentro das forças progressistas para que novas lideranças
possam brotar. O PT, maior partido do campo das esquerdas, tem nestes últimos
trinta anos conseguido se manter como a força hegemônica e sempre buscou
desempenhar este papel de liderança apesar dos aliados quererem também ocupar
tal função no projeto de governo, o que é normal, já que todo partido busca o seu crescimento para colocar em pratica seu programa. Mesmo com todo este capital político, o PT vem enfrentando críticas dos aliados, o que é normal quando se
exerce tal liderança, apesar de saber que estas críticas fazem parte do jogo
político, o PT não deve entender estas movimentações como uma tentativa de isolá-lo, mas de um fortalecimento do campo democrático.
Todos os partidos têm o
direito de lançar candidatos e não seria a primeira vez que as esquerdas teriam
mais de um candidato à presidência. Acredito que o PT levará todas estas
informações em conta e passará a compor suas chapas nas capitais e nas granes
cidades dentro de um projeto estratégico para 2022.
A esquerdas brasileira
necessita de experiências novas, de novos desafios, de novos objetivos, de
novas metas, de novas lideranças, de novos partidos e até mesmo de novos
amores.
Quem não tenta algo novo, quem não vive nada novo, morre.
Morre aos poucos, vai morrendo lentamente, vai matando aos poucos a alma.
Quem não tenta algo novo, quem não vive nada novo, morre.
Morre aos poucos, vai morrendo lentamente, vai matando aos poucos a alma.
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