Se o
eleitor quer mudança ele deve fazer política
O início de setembro, será a data limite para
que os partidos políticos realizassem as convenções eleitorais, definindo os
seus candidatos para o executivo municipal e para o legislativo. Um fato novo
nesta eleição diz respeito as formas de fazer política, devido à crise
sanitária que passa o país. Desta forma, as convenções poderão ser realizadas
via teleconferência. Durante o tempo que antecede este evento, os partidos
precisarão expressar a necessidade de diálogo com outros, a fim de poderem
compor as coligações, montando as suas estratégias. Individualmente, as lideranças
partidárias precisam pensar quais decisões tomarão, na busca de melhores
condições de assegurarem suas escolhas para as chapas majoritárias e
proporcionais. E desta forma, partidos e políticos caminham juntos em clima de
disputa política, montando os planos e estratégias de ataques com vistas à
vitória.
Em um período delicado em que a vida
dos brasileiros é duramente atingida pelos efeitos da crise sanitária que tem ceifado
várias vidas em nossa região e em todo o país, produzida pela
irresponsabilidade deste governo que se instalou no Planalto e dos seus aliados
nos municípios – abalando, inclusive, a autoestima da sociedade e a confiança
das pessoas em relação ao futuro – é fundamental que a oposição assuma também o
seu caráter de contra ponto e um projeto alternativo que ofereça à população
uma nova perspectiva, um novo olhar, um novo caminho que amplie os horizontes
pós pandemia. Temos que
dialogar com todos os partidos, mas ter como referência a Frente Conquista
Popular e seu caráter de esquerda, para não esqueçamos nossa pauta que é a
defesa do povo desta terra e de todos os brasileiro e do seu patrimônio.
Diante disto, é necessário entender que a
política é o instrumento que pode e deve nos levar a estas conquistas. Assim,
entendemos esta como a ciência do governo dos povos, a arte de fazer o bem
comum ou a arte de dialogar para construir consensos. Na teoria tudo isto
parece verdade, porém, na prática o que estamos vendo no último tempo tem sido
algo muito diferente. Daí tantas as interpretações, como as que se seguem: do
filósofo florentino Nicolau Maquiavel, “a política é a arte de enganar”; o
político quando entra na sua casa para pedir seu voto, não vai lhe falar que é
um liberal e acha que o estado não deve investir em saúde e educação. Tem uma expressão
do poeta espanhol Antônio Machado, que eu gosto muito de citar “fazei política,
porque se não alguém a fará por vós e provavelmente contra vós”.
O conquistense deve ter consciência quando for
escolher seu candidato a prefeito e vereador. Se o eleitor quer mudança ele
deve fazer política, ele tem que entender que “não é a política que faz o
candidato virar ladrão, é o seu voto que faz o ladrão virar político”. O
progresso de Vitória da Conquista e de todo sudoeste baiano requer que “você
seja verdadeiramente a mudança que quer ver no nosso município”, o conquistense
precisa “utilizar seu voto como um instrumento de mudança na construção social,
elegendo candidatos comprometidos com a mudança para que o próximo prefeito
possa ter uma maioria na Câmara de Vereadores e assim tenha força política suficiente
para colocar de volta nos trilhos o desenvolvimento da nossa cidade.
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