Precisamos de uma campanha contra abstenção
Uma das coisas que
tem me preocupado nos últimos tempos, é a falta de reflexões sobre a abstenção
nesta eleição e a necessidade de uma campanha que motivasse o eleitor a exercer
seu direito cívico. Precisamos entender,
que as eleições municipais deste ano, tem uma particularidade significativa
para não as confundirmos; tem um contexto específico, a pandemia. Assim,
precisamos criar a consciência no nosso eleitor da importância do voto de protesto,
principalmente entre os funcionários público.
Temos que encarar a
abstenção como um problema sério e profundo em uma eleição polarizada e
disputada voto-a-voto, assim não podemos deixar que este medo tome conta do nosso
eleitor, pois estes votos podem mudar o resultado eleitoral. Um cenário de crise sanitária sem precedentes como o gerado
pela pandemia do coronavírus, não pode ser ignorado pelos analistas político.
Muitos, por medo, não querem deixar suas casas para ir às zonas eleitorais.
Vitória
da Conquista, como muitas outras cidades brasileiras, tem muitos idosos e
cresce cada vez mais este seguimento entre a população. Para o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e partidos políticos esse fator gera preocupação quanto
ao que pode significar para o índice de abstenção. Pessoas com mais de 60 anos
tem se demonstrado apreensivas quanto aos riscos de se contaminar e, por isso,
seguem com maior rigor as orientações das autoridades médicas e de familiares
sobre o distanciamento social. Esse cuidado deve pesar na decisão de votar ou
não, este ano.
Outro
fator que eu gostaria de chamar a atenção e que com certeza deve ampliar a
abstenção, na minha opinião é a falta de motivação dos candidatos com seu
eleitorado, é a falta de engajamento nas eleições. Teremos pouca participação
popular nas eleições, ou seja, será uma eleição fria e com capacidade de
mobilização reduzida sensivelmente. Com isso veremos uma abstenção muito mais
alta do que o normal.
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